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Geral 27/09/2016

em Geral
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
O primata está classificado como “criticamente em perigo” na Lista da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.

Programa de conservação traz esperança para recuperar muriquis

O primata está classificado como “criticamente em perigo” na Lista da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.

Os muriquis-do-norte ou muriquis-de-minas (Brachyteles hypoxanthus) – que são os primatas mais ameaçados de extinção das Américas – ganham uma nova esperança para sua preservação

Trata-se do lançamento do Programa de Conservação Muriquis de Minas, idealizado por especialistas da organização não governamental Muriqui Instituto de Biodiversidade (MIB), e agora executado pela Fundação Biodiversitas, com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
O macaco muriqui-do-norte – que existe apenas da Mata Atlântica – é uma das espécies de primatas mais raras e ameaçadas do mundo. Atualmente, são identificados apenas mil indivíduos que vivem todos no Brasil, sendo que 800 estão localizados em Minas Gerais. Além do estado mineiro, o muriqui-do-norte já povoou Bahia, Rio de Janeiro e Espírito Santo e existe registro de mais de um milhão de indivíduos na época do Descobrimento do país. Porém, a fragmentação de seu habitat natural resultou no confinamento da espécie em pequenas porções de floresta, que atualmente correspondem a oito localidades em Minas Gerais, uma no Rio de Janeiro e três no Espírito Santo.
Devido a essas ameaças, o primata está classificado como “criticamente em perigo” na Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Ministério do Meio Ambiente e pela avaliação da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). Por isso, muriqui-do-norte é uma das espécies ameaçadas da fauna brasileira que possui um Plano de Ação Nacional (PAN) para sua conservação, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e elaborado por especialistas de diversas instituições brasileiras.
Contudo, segundo o Dr. Fabiano Melo, biólogo, professor e pesquisador responsável pelo Programa de Conservação Muriquis de Minas, até o momento, grande parte das ações elaboradas para proteger os muriquis não foi implementada ou apresenta entraves de execução, especialmente por falta de financiamento. “Esse Programa pretende preencher essa lacuna, contemplando a implementação das ações prioritárias para a conservação da espécie já previstas no PAN Muriquis”, explica Fabiano. Para isso, o Programa contará com uma equipe multidisciplinar, formada por cientistas, estudantes, educadores, e envolve três vertentes de trabalho: pesquisa, manejo e educação. Saiba mais em (www.fundacaogrupoboticario.org.br).

Convento na Itália fecha por falta de frades

O histórico prédio sediou por séculos o convento dos Frades Agostinianos.

Após 577 anos, o tradicional convento de Gela, na região da Sicília, na Itália, fechará as portas por falta da frades interessados em seguir a vocação religiosa. O histórico prédio que sediou por séculos o convento dos Frades Agostinianos, inspirados em Santo Agostinho, se tornará um dormitório para moradores de rua e pessoas de baixa renda. O bispo local, Rosario Gisana, garantiu que serão mantidos os eventos, ações religiosas e festas católicas na cidade, apesar do encerramento das atividades do convento.
Duas celebrações estão diretamente ligadas à ordem dos Frades Agostinianos em Gela, a Festa de São José e a de Santa Rita. Os dois frades que ainda vivem na estrutura religiosa, Francesco Calleya e Giuseppe Ribaldone, serão obrigados a se mudar para Cassia e Roma. Ontem, os dois sacerdotes celebraram sua última missa no local.
Para não fechar completamente o convento, a diocese de Piazza Armerina aceitou administrar o edifício com um contrato de 20 anos e utilizá-lo como dormitório público da Pequena Casa de Misericórdia. “Se, neste tempo, chegarem novos frades, não hesitaremos em reativar a estrutura histórica”, disse dom Lino Di Dio, da diocese de Piazza Armerina (ANSA).

Operação busca suspeitos por roubo milionário no Rio

Policiais civis e federais cumpriram ontem (26) quatro mandados de prisão e 30 de busca e apreensão resultantes das investigações sobre o roubo e assassinato do empresário Miguel Angelo Jacob, de 57 anos. A operação foi conduzida pela Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil e pelas corregedorias das polícias federal e civil.
As investigações apontam como suspeitos pelo roubo um policial civil, um ex-policial civil, um ex-policial federal e uma quarta pessoa sem vínculo com forças policiais. Os dois ex-agentes haviam deixado as instituições por terem sido demitidos. Informada pela DH, a corregedoria da Polícia Federal instaurou inquérito policial próprio para apurar os fatos e também deflagrou ações hoje.
No dia 3 de março, criminosos roubaram cerca de 33 milhões de dólares que o empresário havia deixado na casa de sua mãe, na Barra da Tijuca. Cerca de um mês depois, ele foi assassinado a tiros por um homem depois de deixar um dos filhos na escola. Sua mulher também foi atingida, mas foi socorrida e hospitalizada. A equipe policial da Divisão de Homicídios acredita que o assassinato foi cometido para dificultar a punição do roubo. Com as buscas e apreensões, a polícia espera identificar mais pessoas que possam ter envolvimento com o crime (ABr).

Gastos em viagens internacionais voltam a crescer

Os gastos de brasileiros no exterior voltaram a crescer em agosto e seguem em tendência de expansão, neste mês, informou ontem (26), o Banco Central (BC). Em agosto, as despesas chegaram a US$ 1,292 bilhão, com crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período de 2015.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, essa foi a primeira vez que houve crescimento dos gastos na comparação anual desde janeiro de 2015. Neste mês, até a última quinta-feira (22), os gastos chegaram a US$ 973 milhões. De acordo com Maciel, se essas despesas continuarem nesse ritmo de crescimento, a expansão em relação a setembro de 2015 será de 8,1%.
De acordo com Maciel, a taxa de câmbio, que chegou a superar R$ 4 no início do ano e agora está em torno de R$ 3,20, foi um fator determinante para a expansão dos gastos no exterior. “A taxa de câmbio determina grande parte dos custos lá fora, como hospedagem, transporte”, disse. Ele acrescentou que a “perspectiva melhor” para a atividade econômica e a melhora na confiança do consumidor também podem ter contribuído para a retomada dos gastos com viagens internacionais. “A confiança é um item importante na decisão de gastos”, acrescentou (ABr).

FAfogamentos matam 2 por dia

Em levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde destaca-se que, a cada dia, 2 pessoas morrem, em média, vítimas de afogamento no Estado. E 50,2% desses óbitos são de adultos entre 20 e 49 anos. Das 17 áreas dos Departamentos Regionais de Saúde, seis apresentaram menos mortes em 2015 em relação à 2014, após atendimento médico na rede pública de saúde.
Segundo o diretor operacional do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências da Secretaria, Jorge Michel Ribera, alguns fatores influenciam o aumento dos riscos de afogamento durante o verão, como as típicas temperaturas altas da estação, a larga disposição de água doce na capital e no interior, além da vasta extensão de praias no litoral. “Podemos citar a embriaguez dos adultos como o principal agravante dos afogamentos. E, logo em seguida, o desrespeito aos alertas de perigo, o uso de flutuadores – como colchões infláveis – e as brincadeiras de mau gosto dentro d’água”, evidencia o médico.
Em 2015, 752 pessoas morreram por afogamento no estado de São Paulo, enquanto apenas 73 foram internadas. Dados como estes, mostram que há um alto índice de vítimas fatais nesse tipo de acidente.
No ano anterior, em 2014, foram 788 óbitos e 104 internações em decorrência de afogamentos. Até agosto, há registros de que 76 pessoas foram internadas no Estado, enquanto 420 foram a óbito neste mesmo período. Como o verão está próximo, vale ressaltar a importância da conscientização dos riscos e dos cuidados a serem tomados (SES).

Polícia do Rio anuncia morte de Fat Family

A Polícia Civil confirmou a morte de Nicolas Labre Pereira de Jesus, baleado em meio a uma ação contra o tráfico de drogas, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro na manhã de ontem (26). Mais duas pessoas, cuja identidade não foi revelada, também foram mortas durante a operação, na qual foram apreendidos com as vítimas três fuzis, drogas e material para endolação (ato de embalar drogas para a venda).
Conhecido como Fat Family, ele é acusado de envolvimento com o tráfico de drogas e foi resgatado em junho do Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro da cidade do Rio de Janeiro, onde estava internado sob custódia da Polícia Militar. Na época, homens armados invadiram o hospital e trocaram tiros com policiais.
O vigilante Ronaldo Luiz Marriel de Souza, que estava na unidade, acabou atingido por uma bala perdida e morreu no local. Um policial e um técnico de enfermagem também ficaram feridos. Fat Family era um dos principais procurados pela polícia no Rio e o Disque Denúncia chegou a oferecer R$ 3 mil por informações que levassem à sua prisão (ABr).

Medicamentos e cosméticos com alertas sobre risco de alergia

Os rótulos e bulas de cosméticos, perfumes, artigos de higiene e medicamentos deverão informar se em suas fórmulas há substâncias que podem causar alergia. A obrigatoriedade está estabelecida em projeto a ser analisado na Comissão de Defesa do Consumidor do Senado e foi apresentado pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT).
O senador lembrou que a Anvisa publicou no ano passado uma resolução com os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares. Para ele, ao tomar essa providência a Anvisa proporcionou maior segurança às pessoas com alergia. Ainda assim, ele acha que a medida não é o suficiente para a proteção dos alérgicos, uma vez que a resolução restringe-se a alimentos.
Fagundes reforça que há outros produtos que também podem causar alergia quando são, por exemplo, inalados ou entram em contato com a pele. Ele citou o caso da mãe de uma bebê de três meses alérgica à proteína do leite de vaca, que enfrenta diariamente dificuldades e riscos na luta para proteger a saúde de sua filha. O projeto segue para deliberação na Comissão de Assuntos Sociais onde receberá decisão terminativa, podendo seguir direto para a Câmara (Ag.Senado).