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Tecnologia 02/07/2015

em Tecnologia
quarta-feira, 01 de julho de 2015

O consumidor está no centro de nossas estratégias mobile?

Como profissional do segmento mobile, publicidade e tecnologia tenho participado de muitos debates e eventos sobre tendências e uma frase utilizada por Andres Stella, da Brandtone marcou, durante o encontro MMA Ballroom

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Andrea Orsolon (*)

O executivo pontuou que “as marcas não podem mais ir para a janela e gritar para todos”. A analogia faz referência a estratégia tradicional de muitos anunciantes e suas agências em optar por altos investimentos em propagandas televisivas, que atingem a massa com uma mensagem padrão.

O cenário publicitário cada vez mais digital se tornou complexo com diferentes formatos, maneiras de comprar mídia, possibilidades de segmentação de audiência e, principalmente comprovação dos resultados. Chega a ser curioso que os valores aplicados no formato televisivo tenham aumentado visto que a audiência está em declínio. É bom que se deixe claro que não há uma postura contra a publicidade em TV e esta opção é mais do que reconhecida como forma de ampliar conhecimento de marca. A realidade é que mobile não é mais um canal concorrendo com outros, mas sim uma camada em que as pessoas estão conectadas a todo momento para acessar conteúdos, redes sociais e está sempre a um toque quando estão à frente da TV ou ouvindo rádio.

O primeiro aspecto em pauta é que este novo comportamento das pessoas precisa ser melhor compreendido pelas marcas, principalmente em função das oportunidades de inovação e interações possíveis. James Galpin, da Millward Brown, trouxe diversos casos de que uma estratégia combinada de diferentes mídias com mobile possuem alta sinergia e gera melhores resultados de engajamentos do que as ações isoladas. Um exemplo é a série logout com cenas que complementam, via smartphone, aquilo que é passado na imagem televisa. A integração também vale quando se pensa em e-commerce e loja física. Ninguém melhor do que Romero Rodrigues, do Buscapé, para garantir que eles se complementam, citando o case em que os clientes que visitassem a Best Buy e escaneassem o preço dos produtos, ganhariam descontos na Amazon.

Outro ponto fundamental desta discussão é o retorno que cada mídia oferece para a marca versus o investimento. E novamente o mobile desponta como a a bola da vez, pela capacidade de segmentação, ou seja, de encontrar a audiência exata que faz sentido para determinada ação ou campanha, possibilidade de mensuração do impacto e pelo custo vantajoso ao se levar em conta as mídias tradicionais. Mais do que o custo, o que está em jogo é o valor e a oportunidade de criar uma comunicação direta com o seu público target, em oposição ao grito na janela. O mobile permite diálogos mais assertivos com os consumidores. Menos é mais.

Dentro deste contexto é necessário um alerta sobre a necessidade de encontrar, saber conversar e estabelecer uma comunicação direta e específica com uma determinada pessoa. Hoje a tecnologia e o acesso por dispositivos móveis permitem esta precisão, otimizando os investimentos e conversão. O desafio passa pela forma como os dados são coletados, arquivados, a privacidade e proteção dessas informações, os possíveis cruzamentos e, principalmente, a capacidade de gerar relatórios inteligentes com insights que tornem a comunicação mais efetiva e aumente o ROI.

Conhecer o consumidor com o qual se deseja criar um vínculo duradouro e ser útil para ele é palavra de ordem. Um exemplo claro é o desejo que todas as marcas têm de pedir para a sua agência criar um App. Vivemos um boom de novos Apps de marcas, mas nenhum deles consegue entrar na lista dos mais baixados ou competir, pois em algo básico: efetivamente facilitar a vida minimizando dificuldades.

O mercado de publicidade móvel já começa a ocupar espaço de destaque e a receber cifras relevantes, mas ainda engatinha quando se leva em consideração o seu potencial, principalmente pela capacidade de gerar resultados mensuráveis para as marcas, atingindo a audiência específica com a mensagem adequada. As oportunidades de interação e sinergia entre canais também devem ser melhor exploradas. É fundamental que as marcas se adaptem ao que o consumidor necessita, e não àquilo que elas querem eles se adequem. De meros manipulados pelas marcas, os consumidores passam a ditar o futuro delas. Aquele grito na janela, nem sempre é o que a multidão quer ouvir. E insistir nesta estratégia custará caro.

(*) É Country Manager da Adsmovil no Brasil Uma reflexão do último evento organizado pela MMA (Mobile Ballrooml, realizado em 20 de maio de 2015)


Nova linha de Baluns Intelbras para CFTV

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A Intelbras, desenvolvedora de equipamentos e soluções tecnológicas de Segurança Eletrônica, Telecom e Redes, anuncia o lançamento da linha de Baluns, que proporciona confiabilidade, organização, economia e qualidade às instalações de CFTV analógico, incluindo a tecnologia HDCVI da Intelbras.
A nova linha é dividida em duas categorias: transmissão de vídeo, que possibilita a conversão do sinal de cabo UTP para coaxial, e transmissão de vídeo e alimentação, que permite, além da conversão de sinal de cabo UTP, a transmissão de alimentação para as câmeras do sistema através do mesmo cabo. Essas categorias possuem modelos de 1, 4, 8 e 16 canais, que se adaptama diversos tipos de instalação, sejam apoiados em mesa, fixados em parede ou encaixados em racks.
Um diferencial da linha está na conexão auxiliar 4×1, conexão que permite a transmissão de vídeo em um cabo UTP para até 4 câmeras, gerando economia em custo e espaço de cabeamento para projetos de segurança eletrônica.
“Com essa nova linha de produtos, a Intelbras traz ao mercado e ao seu canal de venda, equipamentos de qualidade desenvolvidos especialmente para atender às instalações de Segurança Eletrônica, se adaptando aos diferentes cenários de instalação, seja comercial, residencial, indústria, etc”, afirma Bruno Gomes Schroeder, marketing de Produto da Intelbras.
A nova linha de baluns Intelbras protege o sistema contra surtos na rede elétrica e perda de sinal, elimina ruídos na imagem, por meio do filtro contra ruídos, gerando sinal de qualidade a longas distâncias. Uma linha que traz para o mercado de segurança um novo conceito de baluns, conversores de impedância (www.intelbras.com.br/).


Ambientes externos também podem ter som ambiente

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Em uma reunião com os amigos ou um churrasco em família, o som ambiente faz toda a diferença. Ouvir música enquanto desfruta de boas companhias torna o momento mais agradável e animado. O problema é que ambientes externos não costumam ser os mais indicados para se ter caixas acústicas, pois os equipamentos devem ser utilizados de maneira cuidadosa para não prejudicar o áudio emitido por eles.
Mas esse problema pode ser resolvido com as caixas acústicas resistentes à água. O modelo da marca B&W é uma caixa normal, que possui subwoofer acoplado e permite a reprodução de várias mídias de acordo com o player utilizado. A diferença está no material resistente à chuva, sol e corrosão, o qual não permite que os elementos externos prejudiquem o funcionamento e a qualidade do áudio.
O material diferenciado aumenta a durabilidade das caixas e reduz os custos com manutenção. “Esses equipamentos podem ser instalados em ambientes como SPA, piscina, espaço gourmet, jardins e varandas”, exemplifica Marcelo Fogaça, proprietário da Livemax. A caixa é encontrada na loja, nas cores branco e preto.

Por que integradores devem inserir monitoramento de rede nos projetos de TI

Fabiano Ferrari (*)

A tecnologia é a espinha dorsal dos negócios, seja para uma startup, PME ou empresa de grande porte

Por isso, falhas nos sistemas não são apenas irritantes, mas um problema capaz de trazer grandes prejuízos. Prevenir incidentes é essencial. Se a sua empresa é uma provedora de serviços de TI e, portanto, desenvolve, implementa e/ou integra projetos em companhias de vários portes, você deve considerar o “monitoramento de redes” como um aliado.
Há pelo menos três razões para isso: primeiro a certeza de poder garantir os seus próprios serviços e infraestrutura. Segundo, porque favorece a expansão dos negócios, pois o monitoramento também pode ser oferecido aos clientes atuais e futuros, o que irá proporcionar aos provedores de TI uma visão aprofundada da infraestrutura dos clientes e assim, eventualmente descobrir problemas e identificar soluções, o que gera novas oportunidades. E terceiro, o monitoramento é uma ferramenta útil para todas as empresas, independente do ramo de atuação.
Para a maioria dos clientes, a prioridade é monitorar a estrutura clássica de TI que consiste em componentes de hardware, ambientes virtualizados, aplicações e serviços. E no geral, os fabricantes de equipamentos já integram recursos básicos de monitoramento em seus produtos. Então, como convencer o cliente da necessidade do serviço de monitoramento?
Alguns departamentos de TI utilizam essas funções em combinação com ferramentas de monitoramento gratuitas, na esperança de obter insights abrangentes, o que gera uma colcha de retalhos – com gerenciamento e funções de alerta insuficientes. O remédio, então, seria o monitoramento profissional. Em ambientes virtuais, por exemplo, menos hardware está disponível e, em contrapartida, há mais servidores lógicos em uso. Em monitoramento, isto significa que o “host” (ex. VMware) e o “guest” (ex. Windows) deveriam estar integrados.
Outro argumento importante é que o monitoramento além de verificar se as aplicações estão funcionando, também exibe a perspectiva do usuário: o quão rápido é a resposta do banco de dados, ou quanto tempo leva para enviar um e-mail, etc.
Aplicações na indústria e a Internet das Coisas
Além das razões já expostas que ajudam a expandir significativamente o portfólio de produtos, os provedores de serviços podem agregar valor, ao oferecer algo mais, o que vai além do simples monitoramento de TI.
Na indústria, por exemplo, as ferramentas de monitoramento podem observar máquinas e cadeias de processos. Configurada como uma estação de controle central, uma solução de monitoramento mapeia tanto a produção, como o sistema de TI, de modo que a equipe responsável seja capaz de identificar antecipadamente potenciais complicações e localizá-las onde ocorrem. Dessa forma, a solução transmite mensagens de erros precisas para que medidas adequadas possam ser tomadas com rapidez e precisão, evitando longos períodos de inatividade.
Este tipo de monitoramento também é adequado para os conceitos de indústria inteligente (Industrial Internet) que combinam os mundos real e virtual para criar a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT), onde “coisas” e serviços estão interligados entre si. O conceito de IoT também é viável para hospitais e clínicas que podem monitorar tecnologias médicas, climáticas e de construção, assim como software para o ambiente hospitalar, como HIS, RIS e LIS. Outras aplicações são nos serviços públicos e para os fornecedores de energia que podem monitorar os níveis de água, medidor de vazão, estações de controle e canais de atendimento.
Enfim, as possibilidades de monitoramento são ilimitadas. Fornecedores de serviços de TI que compreendem melhor as necessidades de seus clientes podem facilmente ser criativos e mostrar opções que agregam valor. Soluções de monitoramento ainda podem ser criadas para controlar e regular o fluxo de visitantes em museus, avaliar preços de gasolina e, assim, reduzir custos com o combustível ou até monitorar a qualidade da água em pisciculturas.
O monitoramento oferece uma visão geral de toda a rede e da infraestrutura de TI, além de agregar vantagens, como o acompanhamento e análise dos dispositivos conectados ao sistema, ajudando no diagnóstico de problemas.

(*) É Gerente Interno de Vendas Brasil & América Latina, da Paessler AG.