Madonna comemora 60 anos e não sai de moda como rainha do popÍcone do mundo pop, do escândalo, da transgressão, da astúcia comercial e da criatividade artística, Madonna completou 60 anos de idade ontem (16), e ainda é considerada um espelho para novas candidatas a divas da música. Divulgação David Villafranca/Agência EFE De Britney Spears a Ariana Grande, passando por Christina Aguilera, Lady Gaga e Beyoncé, as estrelas femininas do pop das últimas três décadas assimilaram as lições de uma artista global que mudou as regras do jogo com um olhar rebelde feminino em um mundo de homens, com seus imponentes espetáculos audiovisuais e o olfato apurado para caçar tendências. “Era uma rainha da música ‘dance’ com a sabedoria das ruas, a atração sexual de Marilyn Monroe, a melindrosa frieza de Marlene Dietrich e a lábia de uma Mae West moderna”, descreveu sobre o início da carreira de Madonna o escritor J. Randy Taraborrelli no livro “Madonna – Uma Biografia Intima” (Editora Globo, 2001). A cantora aproveitou o aniversário para lançar no Facebook uma campanha solidária que visa arrecadar fundos para ajudar crianças no Malawi, país africano no qual adotou quatro de seus seis filhos. Levando em conta a cansativa carreira e vida social de uma artista que sempre quis ser o centro das atenções, 2018 foi um ano relativamente calmo para Madonna, que nos últimos meses apareceu na imprensa, sobretudo, pela mudança para Lisboa. À espera de um novo álbum após “Rebel Heart” (2015), a popularidade de Madonna não corre perigo, já que cada movimento da cantora, em qualquer direção e âmbito, continua observado e analisado com um nível de atenção dedicado apenas a lendas do meio musical. A bem-sucedida “Rebel Heart Tour”, que cruzou o planeta entre 2015 e 2016, vendeu mais de 1 milhão de ingressos e arrecadou US$ 170 milhões, segundo os dados da revista “Billboard”. Madonna permanece muito vigente como farol e exemplo para as jovens artistas e, nos últimos tempos, acentuou ainda mais o perfil feminista. “Obrigado por reconhecer a minha capacidade para continuar a minha carreira durante 34 anos diante de uma flagrante misoginia, sexismo, assédio constante e abuso incessante”, disse Madonna em dezembro de 2016, ao receber o prêmio de Mulher do Ano da “Billboard”, em discurso muito elogiado no qual detalhou o machismo que impera na indústria musical. No início de 2017, a artista participou de surpresa da Marcha das Mulheres em Washington, uma histórica e enorme manifestação feminista que criticou posicionamentos machistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Batizada como Madonna Louise Ciccone em uma família tradicional e católica do estado de Michigan, Madonna se tornou uma estrela nos anos 80, época na qual só Michael Jackson e Prince estavam no mesmo patamar de popularidade no mundo da música. Com músicas consagradas como “Material Girl”, “Like a Virgin” e “Like a Prayer”, a cantora construiu uma carreira baseada na controvérsia e no escândalo, especialmente quando cruzava as questões sexuais com as religiosas. Embora a sensualidade diante do microfone apelasse para a tentação e o prazer, Madonna também se destacou pela fria ambição, por ser uma máquina de calcular e controlar com muito cuidado cada um dos seus passos. Um exemplo disso foi o importante uso dos videoclipes, uma novidade nos anos 80 que significou uma fabulosa ferramenta de propaganda para sua obra. Madonna só não conseguiu repetir o mesmo sucesso como atriz de cinema, apesar de ter tentado em filmes como “Dick Tracy” (1990) e “Evita” (1996). Mesmo assim, não perdeu a majestade. | |
Com regras rígidas e claras, começou a propaganda eleitoralAté 6 de outubro, os partidos e coligações poderão distribuir material gráfico. Foto: Reprodução Agência Brasil Desde ontem (16), começou oficialmente a propaganda eleitoral. Pela legislação, as regras são rígidas e claras – exigem menos barulho e obediência a horários e normas. A propaganda eleitoral na internet é permitida desde que não seja paga. Os diretórios partidários deverão instalar nas sedes serviços telefônicos para atender aos eleitores. Os partidos e as coligações só poderão utilizar alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos, das 8h às 22 horas. O horário para o uso de aparelhagem de sonorização fixa é mais flexível das 8h à meia-noite, podendo ser prorrogado por mais duas horas quando se tratar de comício de encerramento de campanha. Até 6 de outubro, os partidos e coligações poderão distribuir material gráfico, promover caminhada, carreata, passeata ou utilizar carro de som pelas ruas para divulgar jingles e mensagens de candidatos. Um dia antes, em 5 de outubro, será permitida a divulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução, na internet, do jornal impresso, de até dez anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, no espaço máximo, por edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal padrão e de 1/4 (um quarto) de página de revista ou tabloide. Aos 76 anos, morre a ‘rainha do soul’ Aretha FranklinA cantora americana Aretha Franklin morreu ontem (16), aos 76 anos, em Detroit, nos Estados Unidos. O anúncio foi feito pela sua porta-voz, Gwendolyn Quinn. A “rainha do soul” batalhou durante muito tempo contra um câncer no pâncreas, diagnosticado há oito anos. Nesta semana, familiares e amigos haviam pedido orações e privacidade, já que a cantora se encontrava “gravemente doente”. A artista, vencedora de 18 prêmios Grammy, apresentou-se pela última vez em novembro do ano passado, em Nova York, para a Elton John AIDS Foundation. Entre suas canções mais famosas, estão “Respect” (1967) e “I Say a Little Prayer” (1968). Em 1987, ela se tornou a primeira mulher a entrar no Salão da Fama do Rock and Roll (ANSA). | Mais de 300 jornais norte-americanos se unem contra TrumpPresidente norte-americano, Donald Trump. Foto: Jim Lo Scalzo/EFE Agência Brasil Mais de 300 jornais dos Estados Unidos, entre eles o The New York Times, Dallas Morning News, o The Denver Post, o The Philadelphia Inquirer e o Chicago Sun-Times, publicaram na quarta-feira (15) editoriais em defesa da liberdade de expressão e de imprensa. É uma reação às afirmações do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre fake news e de que a imprensa é “inimiga do povo”. As tensões se agravaram quando o repórter Jim Acosta, da CNN, abandonou a entrevista coletiva após Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, não responder sobre questões relacionadas à afirmação de Trump de que a imprensa é “inimiga do povo”. Com a hashtag #EnemyOfNone (Inimigos de ninguém, em tradução livre), a campanha foi organizada pelo jornal The Boston Globe e ganhou a adesão tanto de publicações de peso, como o The New York Times, quanto de jornais menores. Porém, veículos da imprensa favoráveis ao governo Trump, como o site conservador Townhall.com, criticaram a reação coletiva. Marjorie Pritchard, do The Boston Globe, disse que a resposta dos 300 veículos foi ‘esmagadora’. “Temos alguns jornais grandes, mas a maioria é de mercados menores, todos entusiasmados em enfrentar o ataque de Trump ao jornalismo”. Itália fora do ‘top 20’ da Fifa pela primeira vezCom mudanças nas primeiras posições, a Fifa divulgou ontem (16) a tabela atualizada de seu ranking. A Itália, que não participou da última Copa do Mundo, caiu duas posições e está na 21ª colocação, a pior marca da história da Azzurra, ficando atrás de seleções de menor expressão como Peru (20º), Chile (12º) e Gales (19º), que também não se classificaram para a Copa do Mundo. O Brasil, por sua vez, caiu apenas uma posição e ocupa o terceiro lugar, atrás somente da líder França e da Bélgica. A França, que assumiu a ponta do ranking após vencer o Mundial de 2018, subiu seis posições e ocupa com folga o topo da tabela. A Croácia, atual vice-campeã da Copa, disparou e está na quarta colocação. Entre outros destaque positivos estão o Uruguai (5º), que subiu nove posições e agora está no “top cinco” do ranking, a Suécia (13º), que subiu 11 degraus, e a Rússia (49º), que foi o país que mais ganhou posições na lista: 21. Já entre as seleções que caíram de posições estão a Alemanha, que na última atualização antes da Copa era líder e agora está no 15º lugar, a Argentina (11º), que desceu seis colocações, e o Egito (65º), que caiu 20 posições. Confira o “top 10” do ranking: 1º) França – 1726 2º) Bélgica – 1723 3º) Brasil – 1657 4º) Croácia – 1643 5º) Uruguai – 1627 6º) Inglaterra – 1615 7º) Portugal – 1599 8º) Suíça – 1597 9º) Espanha – 1580 10º) Dinamarca – 1580 (ANSA). |