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Tecnologia 27/07/2016

em Tecnologia
terça-feira, 26 de julho de 2016

Como investir na sua marca e ter sucesso: os micro-momentos

Como vender para uma geração multitarefa, que não quer perder tempo e tem praticamente toda a informação do mundo nas mãos? Através dos micro-momentos. Estes pequenos instantes durante o dia do consumidor são essenciais para converter uma venda porque neles as pessoas estão totalmente abertas para receber novas informações e ofertas. Neles você não está invadindo a privacidade do consumidor ou sendo inconveniente: você está dando exatamente o que ele precisa

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Jonathas Nishimori (*)

Os micro-momentos fazem parte de uma nova forma de fazer marketing através do relacionamento. Se antes as marcas eram as únicas a falarem com seu consumidor, hoje ela precisa falar, ouvir e saber aproveitar os melhores momentos. Nas redes sociais, elas têm a oportunidade para criar uma relação mais próxima com seus consumidores. Com os smartphones, as marcas precisam aprender a aproveitar os pequenos instantes nos quais os consumidores estão ativamente procurando uma resposta, os chamados micro-momentos.

Mas antes de falar especificamente sobre eles, precisamos entender nossa atual relação com os smartphones. Segundo dados do Google Analytics, entre maio de 2014 e 2015 houve um aumento de 112% na participação dos smartphones no acesso à internet. Antigamente os telefones serviam para conectar duas pessoas através de uma ligação. Hoje os aparelhos possuem aplicativos capazes de controlar desde a nossa saúde até mesmo a temperatura do ar condicionado. Com toda a facilidade de uso, as pessoas se acostumaram a ter acesso fácil e rápido a qualquer tipo de informação. Segundo pesquisa divulgada pelo Google, 94% dos usuários de smartphones procuram informações específicas quando estão realizando alguma tarefa. Mesmo em meio aos afazeres de um dia corrido, as pessoas não querem ficar desconectadas. Segundo dados do instituto de pesquisas GFK, 42% da população mundial concorda que é importante estar sempre disponível, e sabemos que isso só é possível com o uso dos smartphones.

Estes curtos momentos nos quais as pessoas interrompem suas atividades para procurar informações nos seus celulares são os micro-momentos, que podem ser de quatro tipos: saber, ir, fazer e comprar. Cada uma delas representa uma necessidade do seu cliente e uma oportunidade para estreitar relacionamentos e garantir uma possível venda.

O micro-momento do “eu preciso saber” acontece quando uma busca rápida é feita no meio de uma conversa ou trabalho. A pessoa tem uma dúvida e não pensa duas vezes antes de tirar o aparelho do bolso e fazer uma pergunta para um buscador. Nesse momento, as marcas que oferecem solução de problemas como estratégia de comunicação acabam servindo como uma voz de autoridade para aquele determinado assunto.

O micro-momento “eu quero ir” acontece quando o consumidor deseja encontrar um caminho e chegar em algum lugar. Pode ser um endereço já pré-determinado ou algo que esteja nas redondezas. Um exemplo seria uma família procurando um restaurante próximo da sua casa. Ela procura o que está mais próximo, qual o valor médio do prato e qual a avaliação dos fregueses.

Os que gostam de um “faça você mesmo” são responsáveis pelo micro-momento do “eu quero fazer”. Ao invés de procurar uma ajuda especializada, essas pessoas optam por resolver problemas sozinhas. Para isso, costumam pesquisar vídeos do YouTube e acessar sites com tutoriais.

“Eu quero comprar” também é um micro-momento, pois cada vez mais as pessoas têm feito compras por impulso. Segundo dados do Google, 80% dos usuários brasileiros utilizam o smartphone para ajudar na sua decisão de compra mesmo estando dentro das lojas. Este é o momento para reforçar os benefícios daquele produto e incentivar que a venda seja realizada. Neste momento o consumidor já tem um desejo pré-definido. Ele precisa apenas do incentivo correto.

Essas mudanças no comportamento do consumidor exigem que as marcas estejam cada vez mais presentes em diferentes oportunidades. Você precisa ter estar presente no mapa, ter uma boa reputação e oferecer informações úteis para os clientes. Trabalhar corretamente sua imagem digital, e fornecer conteúdo relevante para seu consumidor é o que permite que sua marca se encaixe em dois ou mais micro-momentos.

Fora da internet, é imprescindível marcar presença em momentos importantes para o seu consumidor. Não invista apenas em propagandas nos pontos de venda. Esteja presente em momentos que podem se tornar lembranças únicas, como jogos de futebol, festas tradicionais e tudo o que possa criar um universo para sua marca. Seja sempre lembrado como um companheiro, não como um vendedor.

É preciso pensar em todas as possibilidades com muita calma e segurança, para estar sempre pronto a ajudar o consumidor nos seus rápidos momentos de decisão.

(*) É gerente Comercial da Neotass – agência brasileira de comunicação que oferece soluções integradas e inovadoras de marketing
para seus clientes há mais de 20 anos.

Pokémon Go: sucesso “instantâneo” em 20 anos

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Há algumas semanas, o mundo se viu tomado pelo aplicativo Pokémon Go. Utilizando tecnologia e criatividade, a novidade atraiu milhões de usuários em pouco tempo e virou sinônimo de sucesso espontâneo. É comum ouvirmos a frase “Vejam o Pokémon Go, bastou uma ideia para fazer sucesso do dia para a noite”. Mas será mesmo?
John Hanke, um dos responsáveis pelo app, é fundador da Niantic Inc., a startup que desenvolveu o game e chegou a fazer parte do Google até 2015. Sua jornada para o sucesso não veio do dia para a noite. O profissional foi um dos responsáveis pelo jogo Meridian 59, lançado em 1995 para Windows. O game ficou conhecido como um dos primeiros MMORPG (Massively Multi-Player Role-Playing Game), ou seja, o primeiro jogo a permitir que pessoas de diferentes partes do mundo se reunissem por meio da internet para jogar.
No mundo da comunicação, muitos têm a ideia do êxito da noite para o dia. “A campanha foi criada instantaneamente” ou “este viral foi um sucesso criado em apenas um dia”. Em 99% dos casos, tal sucesso só vem após muito trabalho. Assim como o Pokémon Go, a comunicação efetiva é construída com muito estudo e planejamento.
Para emplacar uma pauta num grande veículo, por exemplo, não basta ser bom. É preciso ter uma estrutura comunicacional boa. Isso irá gerar não apenas uma participação, mas várias. O porta-voz poderá virar um participante recorrente se o trabalho for bem feito.
Como no Pokémon Go, os ganhos não acontecem para quem fica parado, é preciso movimento. Aliás, as analogias não terminam por aí. Como há diversas espécies de Pokémon, também há diversos tipos de pautas a serem exploradas, há diversas formas de atingir o público de maneira mais eficaz.
Infelizmente, assim como o Pokémon Go, a mentalidade do trabalho duro para alcançar um objetivo demorou a chegar no Brasil, mas agora parece que começamos a nos acostumar com esta ideia.
Cuidar bem de sua comunicação, melhorar a sua imagem na mídia e, consequentemente, alavancar os seus negócios, é mais fácil do que se tornar um mestre Pokémon.

(Fonte: Patrícia Casseano, jornalista e diretora-executiva do Grupo Image).

O que aprendemos com GeneXus, trabalhando com Gartner

Gabriel Simonet (*)

Há pouco mais de seis meses, depois de muitas e longas discussões, começamos a trabalhar com o Gartner (uma empresa de consultoria e pesquisa das tecnologias da informação)

Basicamente, trabalhando com eles tivemos acesso aos seus relatórios e aos analistas, o que nos permitiu explorar os conceitos mais importantes e atuais para o mundo da tecnologia, e ver como a proposta de valor do GeneXus pode localizar e alavancar melhor nos diferentes contextos e mercados.
Ao longo dos anos GeneXus foi mencionado em diferentes relatórios, mas apenas como uma opção de nicho na América Latina. Era hora de fazer algo para mudar! Além disso, os relatórios mais recentes tinham pelo menos dez anos, então outra razão nos empurrou a abordar esta consultoria foi que estávamos embarcando em uma evangelização de GeneXus no Gartner. No entanto, o que finalmente deu o start para implementar o projeto foi ter encontrado o conceito de Bimodal TI entre as tendências que eles percebiam no mercado … e amá-lo.

Bimodal TI
O Gartner identificou uma realidade comum a todos os departamentos de TI nas empresas e propôs uma solução, chamando-o de Bimodal TI. O problema, que é real, não é uma invenção do Gartner, é que os departamentos de TI precisam fornecer serviços e sistemas que são confiáveis e seguros, pelo bem dos negócios, mas, por outro lado, as empresas também precisam de agilidade e velocidade para criar inovação e permanecer relevantes no mercado.
Estas duas forças – CONFIABILIDADE E AGILIDADE – são opostas e podemos colocá-las em uma grade simples. Vemos Confiabilidade e Inovação em uma matriz 2 x 2.
De um lado estão os sistemas de negócios, estáveis, seguros, lentos para mudar e evoluir, que dão confiança para as empresas. Do outro lado estão os sistemas que se desenvolvem com agilidade, em alta velocidade, respondendo rapidamente às novas realidades do mercado, que são mais arriscados e potencialmente instáveis.
Para resolver os dois problemas com sucesso, o Gartner propõe esta solução: DUAS EQUIPES, com capacidades e objetivos diferentes. Uma delas é encarregada de manter o negócio funcionando e outro encarregado de levar a inovação para os clientes, seja ele interno ou externo. Cada equipe está em quadrantes diferentes, um com objetivo na confiabilidade e outro com objetivo na inovação e requerem perfis de pessoas e processos que são completamente antagônicos.
Trinta anos atrás, GeneXus já havia identificado o mesmo problema ou a necessidade das empresas, mas a solução que ele propôs foi diferente.
Nossa ideia é que a equipe de desenvolvimento de GeneXus trabalhe no quadrante da inovação, pesquisando, inovando, tendo o custo e o risco de aprender novas tecnologias, para que os clientes e usuários de GeneXus possam trabalhar em um terceiro quadrante e possam contar ainda com confiabilidade e inovação.
Para mais de 8.500 empresas, GeneXus é o departamento de R&D que gera soluções que facilitam o acesso às novas tecnologias, para inovar de forma confiável, segura e rápida de uma vez!
Mas Bimodal TI não é o único conceito interessante que descobrimos que GeneXus já fazia com sucesso lendo o Gartner.

Digital Transformation
O Gartner fala muito sobre a transformação digital e como as empresas precisam evoluir seus modelos de negócios e modelos operacionais para atender às necessidades reais do mercado e não serem vítimas de uma ruptura tecnológica por um concorrente.
GeneXus tem ajudado as empresas a se transformarem digitalmente e adotar novas tecnologias desde a sua criação, no final dos anos 80. Muitos concorrentes GeneXus não conseguiram superar as várias ondas e a evolução tecnológica que os clientes GeneXus poderiam sobreviver.
Referindo-se à Transformação Digital, o Gartner argumenta que requer tanto pensar e projetar o conteúdo ou a solução, como a implementação dessa ideia através da tecnologia. O primeiro é facilmente respondido por profissionais de negócios, enquanto o segundo requer profissionais técnicos e ambos devem ser capazes de se comunicar, interpretar-se e trabalhar juntos para serem bem sucedidos.
GeneXus é apenas uma maneira de criar aplicações, de programá-las, que se foca sobre as descrições que estão do lado do negócio, reduzindo enormemente a lacuna entre o analista de negócios e analista funcional, permitindo-lhes falar sobre as mesmas entidades ou objetos e ver as mesmas coisas, facilitando o diálogo e, finalmente, na implementação das inovações do software nas empresas.

Ativos digitais (Digital Assets)
Finalmente outro dos conceitos interessantes é o ativo digital, que são aqueles ativos em que as empresas precisam se concentrar mais e mais em proteger a medida que se digitalizam, se querem seguir funcionando no futuro e não perecer.
Os ativos digitais mais importantes das empresas são os dados, metadados e algoritmos. No futuro, serão ainda mais. E esta é outra das grandes vantagens do GeneXus, em comparação com outras ferramentas ou plataformas de desenvolvimento. A partir do conhecimento que está sendo aplicado em um desenvolvimento, GeneXus infere em seus projetos o modelo lógico e físico de dados e metadados, e armazena os algoritmos, a partir do qual cria aplicações e trabalha com os dados e os bancos de dados que se encontram em produção.
Em particular, se fala muito que os algoritmos são a base do futuro dos negócios e são críticos para a sua sobrevivência, mas o que não é dito com a mesma ênfase é que os algoritmos das empresas estão “escritos” em códigos, e o tal código é uma linguagem de programação que vai mudar ou perecer em um curto espaço de tempo. Isso leva a um esforço das empresas, a cada onda tecnológica, para aprender uma nova tecnologia, e reescrever o código … que é nada menos do que reinventar a roda em outro material. Este ciclo é interminável, a menos que seja programado em GeneXus!.

Consequência: GeneXus como Cool Vendor
Estes três conceitos que não conhecíamos do Gartner, servem para explicar fantasticamente bem o que GeneXus faz e porque faz sentido usar GeneXus hoje para criar aplicações de negócios: para ajudar a transformar empresas digitalmente, preservando seus ativos digitais, através de uma estratégia que ataca os mesmos problemas que os suscitados pela Bimodal TI.
Este é o diferencial definitivo do GeneXus, clientes que começaram a trabalhar no final dos anos 80 com o GeneXus para criar software de telas verdes, hoje podem, com a mesma linguagem, com o mesmo conhecimento no âmbito do projeto, simplesmente incorporar coisas novas, criar aplicações para as mais recentes plataformas.
É o que tem feito GeneXus por quase três décadas (e posso prová-lo), transforma digitalmente as empresas de forma mais ágil e segura para preservar seus ativos digitais.
Talvez seja por isso que ao trabalhar em contato com os analistas do Gartner eles começaram a aprender mais profundamente sobre GeneXus e o primeiro dos resultados concretos desta interação e conhecimento, é que GeneXus apareceu como Cool Vendors do Gartner América Latina Espanhola, de 2016, publicado em 29 de Abril de 2016, dos analistas Luis Anavitarte, Federico de Silva, Fernando Elizalde e Monica Zlotogorski.
Estamos muito orgulhosos que GeneXus é considerado um Cool Vendor e esperamos que seja apenas a primeira menção de GeneXus pelo Gartner nesta nova etapa.

(*) É gerente de Marketing do GeneXus – ferramenta de desenvolvimento de sistemas que permite criar aplicativos para as linguagens e plataformas mais populares do mercado, sem necessidade de programar.