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Tecnologia 07 a 09/11/2015

em Tecnologia
sexta-feira, 06 de novembro de 2015

Quanto tempo vai durar a sua empresa?

Esse artigo faz uma breve reflexão sobre as competências empreendedoras e os fatores condicionantes de mortalidade e de perpetuidade das empresas no mundo dos negócios

grande-ideia temsporario

Jerônimo Mendes (*)

Historicamente, a vida média de uma empresa gira em torno de quarenta anos, de acordo com o holandês Arie de Geus, ex-vice-presidente da Royal Dutch Shell, mencionado no best seller de Peter Senge, A Quinta Disciplina. Portanto, se você trabalha numa empresa com idade superior a quarenta anos, pode sentir orgulho, pois existem grandes chances de ela ainda existir nos próximos quarenta anos.

Ainda segundo De Geus, milhares de empresas nascem e morrem todos os dias, pois se baseiam exclusivamente em políticas e práticas de gestão que levam em conta somente o pensamento e a linguagem econômica. Quantas empresas centenárias ou mesmo com mais de quarenta anos você conhece?

Parte delas morre cedo porque os empreendedores, e os profissionais por eles contratados, se orientam basicamente em números de produção, vendas e distribuição sem considerar o fato de que as empresas se assemelham a uma comunidade de seres humanos que fazem negócios para permanecerem vivas.

Em 2010, 58% das empresas de pequeno porte fecharam as portas antes de completar cinco anos. Em relação a 2009, este índice era de 62%. Entre os principais motivos alegados pelos empreendedores estão a falta de clientes (29%), a falta de capital (21%), a concorrência (5%), a burocracia e os impostos (7%).

De acordo com dados divulgados pelo SEBRAE, outros fatores influenciam no processo de mortalidade das MPEs (Micro e Pequenas Empresas), tais como: falta de planejamento, técnicas de marketing inconsistentes, falta de avaliação de custos e má administração do fluxo de caixa, entre outros.

Em geral, as chances de que a massa de trabalhadores formais de hoje vejam a empresa em que trabalham desaparecer ao longo de sua carreira profissional são amplas. E na maioria das empresas que desaparecem todos os dias, os indícios prévios da existência de problemas são ignorados pelos empreendedores, e também pelos colaboradores por eles contratados, mesmo quando se tem conhecimento dos problemas de gestão.

Por que você precisa saber de tudo isso? Em primeiro lugar, porque você tem amor próprio e, por certo, não criou nem trabalha para uma empresa que deseja quebrar nos próximos cinco anos. Você conhece alguma que deseja falir nos próximos anos? Em segundo lugar, para lembrar que força de vontade não é suficiente para manter um negócio saudável.

Por fim, vai ajudá-lo a entender que prosperidade e perpetuidade dependem de um tripé de competências que, quando aprendidas e aplicadas de maneira equilibrada, aumentam as chances de sucesso de o seu empreendimento prosperar.

Essas habilidades ou competências, de acordo com Robert Katz, professor norte-americano e pesquisador do comportamento organizacional, aumentam a confiança e a capacidade de liderança dos empreendedores (gestores) na condução das equipes e na forma de gerir os negócios. Vejamos:

Habilidades Técnicas: a capacidade de aplicar conhecimentos ou habilidades específicas; diz respeito à formação e ao conhecimento do líder empreendedor e à sua expertise, ou seja, o que ele realmente sabe fazer.

Habilidades Humanas: a capacidade de trabalhar com outras pessoas; diz respeito à sua habilidade de relacionamento interpessoal: saber motivar, ser bom ouvinte, saber formar equipes, saber se comunicar, enfim, saber lidar com gente.

Habilidades Conceituais: a capacidade de analisar e diagnosticar situações complexas e, com base nelas, tomar decisões acertadas para a prosperidade do negócio.

Obviamente, outros fatores devem ser considerados para a perpetuidade do negócio, tais como: ambiente favorável para empreender; estímulo ou incentivo dos governos; modelo de negócio definido com base em tendências futuras e duradouras; disponibilidade de recursos para marketing; disposição para montar equipes de alto desempenho; estratégia convincente e duradoura; filosofia de trabalho baseada em princípios e valores sólidos, entre outros.

QUANTO TEMPO VAI DURAR A SUA EMPRESA?
Em 1924, a Computing Tabulating Recording Company era somente uma das 100 empresas de médio porte tentando sobreviver nos Estados Unidos, segundo James Collins e Jerry I. Porras, autores do best seller Feitas para Durar. Já ouviu falar dela? A CTR comercializava basicamente relógios de ponto e balanças, empregava em torno de 50 vendedores com uma cota mensal de vendas a cumprir e alimentava uma perspectiva de futuro pouco promissora. Nada de estranho ou interessante até então.

Certo dia, quando Thomas Watson Sr. chegou em casa, abraçou a esposa e anunciou com orgulho que a CTR mudaria de nome e passaria a ser conhecida com o grandioso nome de International Business Machines, seu filho Thomas Watson Jr. ficou parado na porta da sala, pensando: aquela empresa pequenininha? Hoje não existe nada de estranho no nome International Business Machines, mas na época soava até ridículo, segundo os autores.

Três perguntas fundamentais foram utilizadas por Thomas Watson antes mesmo de a IBM se tornar uma empresa de sucesso. O tempo de duração da empresa para a qual você trabalha ou mesmo o da empresa que você pretende criar e transformar no maior desafio da sua vida vai depender de uma resposta clara e consistente para as questões mencionadas pelo fundador da IBM, uma empresa global e centenária que superou todos os desafios aos quais foi submetida desde a sua fundação. São elas:

Existe uma visão clara de como será a empresa quando estiver pronta? Quem não sabe para onde vai, qualquer lugar serve, diz um antigo provérbio chinês. Um negócio duradouro requer pensamento estratégico, espírito empreendedor e adoção de modelos mentais positivos indestrutíveis.

Como a empresa precisa agir para se tornar um negócio de sucesso? Todo sonho planejado tem mais chances de se tornar realidade. Empreendimentos lucrativos dependem de estratégias convincentes, modelos de gestão consistentes, profissionais competentes e equipes altamente comprometidas com os resultados­.

Se a empresa sabe como agir desde o princípio para alcançar a visão de futuro, então, por que não começa imediatamente? Se o empreendedor tem consciência do que é necessário fazer para prosperar nos negócios, o que o impede de “virar a própria mesa”, procurar ajuda e começar a agir? Orgulho e egoísmo são amigos inseparáveis que caminham ao seu lado, silentes, enquanto sua empresa vai de mal a pior.

Empreender é uma atividade estimulante em qualquer lugar do mundo. Pode ser também uma atividade recompensadora, entretanto, não existe lugar para amadorismo quando se trata de negócios. Criar uma empresa é fácil, mas, transformá-la num negócio de sucesso duradouro é um desafio que somente as pessoas determinadas, fortes de espírito e ousadas são capazes de compreender e assumir.

(*) É Administrador, Coach, Escritor e Palestrante. Graduado em Administração de Empresas, Pós-graduado em Logística Empresarial, Mestre em Organizações e Desenvolvimento Local.

Franquia de fotos e vídeos

estudio geral temsporario

Referência desde 1952 na cobertura e registro de casamentos, Gonçalo Social lança a primeira franquia de fotos e vídeos do país para atender empreendedores que veem na crise a oportunidade de prosperar.
“Este mercado tem muitas peculiaridades, por isso queremos oferecer nosso know-how e evitar que os novos empresários sejam pegos de surpresa. O setor trabalha com uma agenda muito adiantada, então é fundamental uma previsão financeira bem gerenciada. Existem casamentos já pagos para 2016, mas, muitas vezes, a noiva escolhe as fotos só em 2017, o que pode dificultar o controle do caixa. Assim, mesmo sendo um mercado que cresce a cada ano, é preciso ter atenção e experiên­cia em alguns pontos para que o negócio não seja aberto e fechado prematuramente”, explica Paulo de Mieri, sócio da Gonçalo Social.
A Gonçalo Social idealizou dois formatos para o franqueado: Menor, com investimento inicial mais taxa de franquia de R$ 80 mil, capital de giro de R$ 35 mil, royalties de 5%, faturamento bruto de R$ 80 mil, faturamento líquido de 40% sobre o faturamento bruto, área exigida de 60m/² com mínimo de 2 funcionários e prazo de retorno de 6 meses a 1 ano. Já no formato Maior, o investimento inicial mais taxa de franquia é de R$ 200 mil, com capital de giro de R$ 100 mil, royalties de 6%, faturamento bruto acima de R$ 190 mil, faturamento líquido de 40% do faturamento bruto, área de até 300 m/² e mínimo de 4 funcionários, com o retorno do investimento também em 6 meses a 1 ano.
Para Paulo, o modelo idealizado vai ao encontro do que pede o público e o mercado, já que o setor de franquias faturou R$ 127 bilhões em 2014, 7,7% a mais do que em 2013. “A qualidade dos trabalhos aumentou, o que obriga a produtora a manter espaços grandes e cuidados especiais para manter arquivos de foto e vídeo em alta definição. Por isso decidimos colocar a disposição dos novos empreendedores nossa expertise e estrutura, já que o Brasil registra mais de 1 milhão de casamentos por ano”, explica.
Um forte diferencial da empresa é contar com equipamentos de última geração para realizarmos fotos e vídeos em 4K, Blu Ray e HD SLR. Entre os serviços oferecidos pela Gonçalo Social, destacam-se: mais de 100 tipos de composição de álbuns; vídeo de casamento roteirizado; save the date; trash the dress webstore; Wedding Story; Clipe Brega; Family History; History Grooms; retrospectivas exclusivas (big family); álbum italiano e alemão; imagens aéreas e filmagem em 4K.

Como cuidar da reputação on-line de uma marca ou de uma figura pública?

Julia Sousa (*)

Hoje nenhum erro, comentário maldoso, imagem ruim é passado como despercebido

E ainda pior, nem o que aconteceu 10 anos atrás pode ser esquecido tão facilmente hoje graças à internet. Para isso basta fazer uma pesquisa rápida no Google, ou no Bing, ou ainda no Yahoo e a resposta aparece. Está lá e todos podem ver. Só para mostrar o poder das pesquisas nos buscadores, segundo o próprio Google, são feitas cerca de 35 mil buscas por segundo e o Brasil é responsável por 79% delas. Muita coisa, não é mesmo?
Hoje a máxima é mais do que verdadeira: “A primeira impressão é a que fica”. Ao se deparar com uma notícia negativa de um produto na primeira página de um buscador a credibilidade cai absurdamente. E muitos com certeza deixam de comprar. Outros procuram mais detalhes para checar aquela informação. Mas o fato é que aquela informação já “arranhou” a imagem daquele produto. Segundo dados do AOL, 95% dos internautas não passam da primeira página de busca.
Aqui no Brasil existem ainda os famosos sites de reclamação, que ajudam consumidores e clientes a resolverem suas questões junto a empresas, e são muito acessados e servem de parâmetro. Entre eles, o famoso Reclame Aqui, no qual os clientes insatisfeitos desabafam contra um produto ou serviço prestado. Segundo o site, em média uma empresa mal falada tem cerca 367 reclamações por dia.
Outro disseminador de má reputação são as redes sociais. Qualquer notícia negativa sobre um político, um produto ou serviço pode explodir em poucos minutos e pode arrasar a imagem de qualquer um. Por exemplo, um lote de produtos estragados e muitos clientes reclamando podem criar uma legião de pessoas nervosas falando mal da sua marca e exigindo respostas rápidas. Isso pode tomar grandes proporções e gerar uma crise no negócio.
Tanto é verdade que isso tem atormentado a vida de muita gente pública e de grandes marcas também. Outra pesquisa divulgada pela Reputation Institute for Public Relations confirma que empresas com boa reputação superam as com má reputação em todas as avaliações financeiras. Ou seja, é uma necessidade ter uma boa reputação.
Hoje já existe agência especializada em reputação on-line. E como isso é feito? A agência cria uma série de estratégias focadas nos buscadores para que considerem as informações positivas e relevantes como mais importantes que as informações negativas, priorizando então as matérias positivas nas posições da primeira página. Alguns dos principais itens levados em consideração para o Google, por exemplo, são a URL, palavras-chaves e redes sociais.
A agência permite aos negócios e a pessoas a recuperarem sua reputação e criarem uma imagem nova e positiva perante aos seus clientes e acionistas. Tudo isso feito de forma legal, com recursos tecnológicos e com ética profissional. É uma maneira eficaz de dar uma segunda chance a sua reputação online, e consequentemente, off-line.

(*) É diretora de desenvolvimento de negócios da Status Labs – empresa de gerenciamento de reputação on-line, marketing digital e relações públicas dos Estados Unidos (www.statuslabs.com.br).