Tripulação, portas em automático!

em Nelson Tucci
segunda-feira, 06 de julho de 2015
nelson tucci

Na boa, o que você prefere: uma cara fechada, cenho franzido, pessoa soltando fogo pelas ventas ou um semblante suave, com um sorriso a te saudar? Para uma pergunta simples, uma resposta simples

nelson tucciNelson Tucci
é jornalista, com extensão em Meio Ambiente pela ECA-USP; pós-graduado em Comunicação e Relações com Investidores pela FIPECAFI (FEA-USP), diretor da Virtual Comunicação, membro da Comissão Brasileira do Relato Integrado e palestrante.

Uma base de simplicidade e generosas pitadas de otimismo podem ser bons ingredientes para uma receita vencedora. Mas nem todos pensam, e agem, assim. Para o otimista este seu “estado” pode ser qualificado como uma virtude. Já o pessimista o verá como “falta de senso crítico e até fuga da realidade”. O embate é forte e o resultado nem sempre animador, porque dificilmente um desses lados vai se render ao outro.
O fato é que o otimismo, verdadeiro ou falso, é o que domina as relações sociais e até mesmo amorosas em sua quase totalidade (porque se o casal acha que a coisa não vai dar certo, nem começa; ou, se na crise não acredita em dias melhores e superações, também fica difícil seguir adiante). Ora, se assim é em nosso dia a dia, então por que não se guardar em um lugar estratégico as “pitadas salvadoras” de otimismo para injetá-las na vida profissional também?
Ser otimista, e de preferência acompanhado de um simpático sorriso, não significa ser alienado (a). Absolutamente. Muitas vezes o otimista só o é, na essência, porque enxerga a vida em 360°. E enxergando assim, sempre identifica possibilidades.
Para ficarmos em único exemplo: imagine só o que pensou Santos Dumont ao botar aquele “trem” no ar? Você, sinceramente, acha que ele foi otimista com a sua invenção? E as inovações? São carregadas de doses de otimismo também? Pois bem, de forma otimista, eu penso que sim.
Do mesmo modo acredito que a crise passa. E se teimar em voltar num outro dia do calendário, daremos um chega-pra-lá nela de novo. E de novo, de novo, de novo… porque a vida renasce todos os dias. Este é o ciclo. E se o ciclo da natureza é para frente, por que então haveríamos de pensar diferente?
Pense pra frente e pro alto, como diz o ditado popular. Vamos encher os pulmões de ar e saudar a vida. E dentro do que cada um pode, e consegue! (e consegue!, repita isto como se fosse um mantra), vamos fazer melhor. Afinal, a fina escultura e o mais valioso diamante começam na pedra bruta. É preciso enxergar além da aspereza, pois assim retiraremos da coisa bruta o que sobra, o que não nos serve, e chegaremos à arte, ao belo. Afinal, nascemos para colher o que a vida nos oferece de melhor. Então, vamos à luta. Em 3, 2, 1…

 

 

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