O clima organizacional de uma empresa

em Dilson Júlio da Silva
terça-feira, 18 de março de 2014
dilson julio

São 8h de um dia assim, nas fábricas e escritórios um cheiro suave de café e bolo sai da cozinha; nas telas dos pcs, colinas com pinheiros, pássaros e referências bucólicas. Os funcionários esperam. Será um dia cheio de novidades! O aroma se adensa, como se um fogão à lenha estivesse dentro do espaço de trabalho e dali fosse sair uma fornada cheia de novidades

O clima organizacional é fator preponderante para o desenvolvimento das atividades. Os dados, as estatísticas, as metas e outros aspectos que permeiam a vida de qualquer empresa não são mais importantes do que à compreensão de como as pessoas funcionam na organização, a motivação de cada ação, as expectativas, o que promove a cooperação entre as equipes e se estão satisfeitas no ambiente de trabalho.

Conhecer as pessoas, passa a ser o grande desafio! Não há mais espaço para individualizar as ideias, departamentalizar, desumanizar e coisificar as pessoas. O ambiente interno quando é intencionalmente estimulador, gera um espaço de êxtase e desperta novas emoções, gerando motivações que se perpetuam no ambiente e tendem a ser repassados a outros sujeitos e a outras instituições (famílias, escolas…), isso se torna marca, identidade e caráter de relacionamento da empresa; é uma sensação de compartilhar objetivos pessoais com os objetivos organizacionais.

dilson julio

Dilson Julio da Silva
Consultor em Desenvolvimento Humano, com habilidade de integração das pessoas no contexto profissional. Coordenador de projetos educacionais. Palestrante Motivacional, Prof. Filosofia e vendedor de sonhos.

A motivação e a satisfação devem ter sabor, cheiro, textura, intensidade visual e auditiva, estimulando corpo e mente; é como preparar um jantar para amigos, desde a escolha dos ingredientes até o momento de servir o prato, há um desejo de encantar. Essa perspectiva pode se tornar uma forma de incitar e provocar uma nova filosofia de ser da empresa, que levam a uma nova conexão de ideias e projetos, uma noção precisa do impacto de cada pessoa, suas responsabilidades e seu trabalho para o alcance dos objetivos que existem em comum.

Neste prato não pode faltar: Diminuição da burocracia, alinhamento organizacional, otimização da comunicação, formação de pessoas, identificar os pontos críticos existentes, acompanhar o nível de comprometimento dos funcionários, conhecer os clientes internos em suas necessidades e aspirações, divulgar a filosofia, as políticas e os valores da empresa.

São 17h de um dia assado… Na saída nenhum aroma. Os funcionários perguntam-se: Saiu uma fornada de novidades? Ou será que foi uma repetição de ontem, de antes de ontem? “Eu não quero faca e nem queijo, eu quero é fome.” Adélia Prado

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Rebeca Toyama

 

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