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Geral 28/03/2018

em Geral
terça-feira, 27 de março de 2018
Assim como em 2017, as provas deste ano serão realizadas em dois domingos seguidos.

Provas do Enem não serão mais difíceis este ano, garante Inep

Assim como em 2017, as provas deste ano serão realizadas em dois domingos seguidos.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou ontem (27) que a ampliação do tempo dado aos candidatos para fazer a prova no segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não significa que o nível de dificuldade do exame vai aumentar

O Segundo o Inep, o conteúdo das provas do Enem é definido pelas Matizes de Referência, que estão disponíveis no portal da instituição.
“O documento, de 2009, indica as habilidades que serão avaliadas e orienta a elaboração das questões da prova, assim como a construção de escalas de proficiência que definem o que e o quanto o aluno realiza no contexto da avaliação”, disse o instituto em nota. O Inep alerta aos interessados em fazer o Enem que consultem apenas os canais oficias do Inep e do Ministério da Educação para se informar e tirar dúvidas sobre o exame.
Depois da divulgação de que os candidatos terão 30 minutos a mais no Enem deste ano para fazer as provas de exatas, no segundo dia do exame, alguns alunos manifestaram preocupação nas redes sociais sobre o possível endurecimento das questões. No entanto, o aumento do tempo agradou professores e estudantes. De acordo com o edital do Enem, o primeiro dia da prova, que reúne redação e questões de linguagens e ciências humanas, terá cinco horas e meia de duração e o segundo dia, com questões de ciências da natureza e matemática, terá cinco horas.
Até o ano passado, o segundo dia tinha duração de quatro horas e meia. Assim como em 2017, as provas do Enem deste ano serão realizadas em dois domingos seguidos: nos dias 4 e 11 de novembro. As inscrições para o Enem deverão ser feitas das 10h do dia 7 de maio às 23h59 de 18 de maio (ABr).

Páscoa resgata tradições familiares e movimenta a economia nacional

Em 2017, foram produzidas mais de 36 milhões de ovos de Páscoa.

A Páscoa, que neste ano será comemorada no dia 1º de abril, é celebrada em diversas partes do mundo, com distintas tradições culturais. A data é conhecida por ser um momento de celebração para as famílias e, principalmente, por resgatar as memórias de infância, entre elas a tradição de trocar ovos de chocolate.
A “brincadeira”, além de ser uma forma de carinho, ajuda a movimentar e a aquecer a economia no período. Reconhecida como a principal data sazonal para o setor de chocolates no Brasil, a Páscoa, este ano, gerou mais de 23 mil empregos temporários, tanto para a indústria como para os pontos de venda, garantindo uma oportunidade significativa de renda aos brasileiros.
“O volume de empregos temporários desse ano é considerado positivo pelo setor. As empresas ainda se mostram prudentes nas contratações, mas confiantes nos sinais positivos de alguns indicadores da economia”, afirma Ubiracy Fonseca, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados – ABICAB.
Em 2017, foram produzidas mais de 9 mil toneladas de produtos de chocolate, o equivalente a 36 milhões de ovos de Páscoa. Ainda segundo Ubiracy, apesar do volume ser menor do que o observado em 2016, o setor está otimista que os números deste ano comprovarão o amadurecimento da indústria e sua capacidade de organização em uma economia mais estável.
“A indústria preparou mais de 120 lançamentos de produtos de Páscoa para a data, temos ovos para cada perfil de consumidor, para que todos possam presentear com variedade de escolha”, completa o executivo (ABICAB).

Manifestantes protestam na Catalunha

Centenas de manifestantes independentistas fecharam ontem (27) diversas estradas na Catalunha para protestar contra a prisão do ex-presidente catalão, Carles Puigdemont. Segundo o serviço de tráfego local, os bloqueios foram registrados em dois dos principais acessos à capital catalã. Os atos foram convocados pelos Comitês de Defesa da República que anunciaram ontem (26) uma série de manifestantes.
Após a prisão do líder catalão, o Comitê de Direitos Humanos da ONU registrou uma queixa na qual ele denuncia a violação de seus direitos por parte do governo espanhol. De acordo com a porta-voz da ONU, Julia Gronnevet, o “registro da comunicação” ocorreu na noite da segunda-feira (26). Ela não revelou mais informações porque o caso é “confidencial”. Durante encontro com seu advogado de defesa, Jaume Alonso Cuevillas, na prisão alemã, Puigdemont afirmou não estar arrependido, informou a TV3.
O Tribunal de Neumunster, decidiu manter o líder separatista sob custódia até que o pedido de extradição apresentado pela Espanha seja julgado. Puigdemont fora preso no último domingo (25), pouco depois de ter cruzado a fronteira da Dinamarca. Ele é alvo de um novo mandado de captura e extradição, o que o tornou réu por rebelião e mau uso de recursos públicos no processo de independência da comunidade autônoma (ANSA).

ONU exige investigação ‘rápida’ sobre morte de Marielle

Entidade considerou o assassinato da vereadora como ‘alarmante’.

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um comunicado nesta segunda-feira (26) exigindo uma investigação “rápida e imparcial” do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
De acordo com os representantes da ONU, o assassinato de Marielle é “profundamente alarmante”, pois tem como objetivo “intimidar todos aqueles que lutam por direitos humanos e pelo estado de direito no Brasil”.
Passados mais de 10 dias do assassinato de Marielle, a polícia do Rio de Janeiro segue ouvindo algumas pessoas, mas ainda não se pronunciou sobre o caso. Pressionado internacionalmente, o governo brasileiro já pediu para que seus embaixadores em outros países expliquem que as investigações da morte da vereadora estão sendo realizadas e que o Brasil condena o ataque contra Marielle.
Marielle Franco era vereadora pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), ativista do movimento negro e crítica da violência policial no Rio de Janeiro. Ela e Gomes foram mortos a tiros quando voltavam de um evento no dia 14 de março (ANSA).

Ameaça terrorista ainda é alta na UE

A Agência Europeia de Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) informou ontem (27) que “a ameaça terrorista ainda é alta” na União Europeia. “Não diminuiu, e devemos estar certos de que não existam passagens de fronteira da União Europeia sem vigilância, porque isso prejudicaria a segurança europeia”, explicou o diretor executivo da agência, Fabrice Leggeri, em audiência no Parlamento Europeu.
Leggeri também disse que os aviões da Frontex revelaram fluxos de migrantes não interceptados da Argélia e da Tunísia, que abrem “preocupações de segurança”. O diretor ainda alertou para o “paradoxo” do aumento do número de pedidos de refúgio na UE, ainda que a quantidade de chegadas tenha caído 60%. “Estamos trabalhando para entender o que está por trás disso”, disse.
Para ele, o fenômeno pode estar relacionado com diversos elementos. “Estas pessoas já estavam presentes na UE; alguns pedidos foram feitos por pessoas que se deslocaram para outros países; ou nem todas as passagens irregulares na fronteira são reveladas”, explicou.
Atualmente, um dos principais fluxos migratórios da Europa parte da Líbia e vai até a Itália, no Mediterrâneo Central (ANSA).

Ônibus contra assédio a mulheres

Para evitar casos de abusos sexuais, a cidade de Vigo, no norte da Espanha, autorizou mulheres que andam de ônibus a descer fora do ponto para ficarem mais perto de casa. A medida da cidade espanhola visa fazer com que as mulheres se sintam mais seguras na volta para a residência durante a madrugada após o trabalho ou uma festa.
O sistema funciona desde fevereiro em Vigo e as mulheres podem descer fora do ponto a partir das 22h30, em todas as linhas noturnas da cidade. Além disso, de acordo com o prefeito de Vigo, Abel Caballero, as mulheres deverão sair na parte dianteira do ônibus, na porta mais próxima do motorista.
Outras cidades espanholas como Barcelona, Zaragoza, Sevilla, Bilbao e San Sebastián já estudam colocar a novidade em prática. Segundo informações do Observatório Contra a Violência Doméstica e de Gênero do Conselho Geral do Poder Judicial, o número de casos de abusos sexuais na Espanha disparou em 2017, chegando a mais de 150 mil (ANSA).