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Geral 19/12/2017

em Geral
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Militares norte-americanos investigaram incidentes com óvnis.

Pentágono admite que gastou milhões para investigar óvnis
Militares norte-americanos investigaram incidentes com óvnis.


O Pentágono admitiu, pela primeira vez, que fez um financiamento milionário de um programa secreto para investigar a aparição de “objetos voadores não identificados” (óvnis) entre os anos de 2007 e 2012

Apesar do Departamento de Estado informar que o projeto foi encerrado, o jornal “The New York Times” confirmou com uma funcionária da entidade que o programa ainda está sendo realizado e que ele foca em relatos de militares norte-americanos que avistaram objetos estranhos.
De acordo com os dados oficiais, foram gastos US$ 22 milhões com o programa. Os jornais norte-americanos informam que os relatos se focam em óvnis que não tinham um sistema de propulsão semelhante ao nosso e que atingiam altas velocidades de maneira muito rápida.
Batizado de “Programa de Identificação Avançada de Ameaças de Aviação”, o grupo de especialistas também analisou centenas de vídeos gravados durante voos – incluindo a gravação de 2004, quando um objeto oval branco é seguido por dois jatos da Marinha na Califórnia.
“O Programa de Identificação Avançada de Ameaças de Aviação foi concluído em 2012. Determinou-se que havia outra questões mais prioritárias que mereciam financiamento e foi com a melhor das intenções que o Departamento fez essa mudança. O Departamento leva muito a sério todas as ameaças e ameças em potencial ao nosso povo”, diz o porta-voz da entidade, Thomas Crosson.
Há décadas, os objetos são alvos de ações nos Estados Unidos, também por parte do Exército. Em 1947, a Aeronáutica começou uma série de análises para verificar mais de 12 mil incidentes relatados por militares. Essas investigações foram encerradas em 1969 e o projeto ficou mundialmente conhecido como “Project Blue Book”.
Recentemente, a China anunciou que finalizou as obras de seu radiotelescópio para a detecção de vida fora da Terra. Diferentemente dos norte-americanos, que mantiveram seus programas sobre óvnis em segredo, o governo de Pequim construiu o maior equipamento do tipo no mundo, com mais de 500 metros de diâmetro (ANSA).

Miss Iraque é ameaçada e deixa país após foto com israelense

Miss Israel, Adar Gandelsman, e miss Iraque, Sarah Eedan.

Em meio aos preparativos para o concurso Miss Universo 2017 no mês passado, uma selfie da miss Iraque, Sarah Eedan, com a miss Israel, Adar Gandelsman, causou polêmica no país árabe. A foto da relação amigável entre as duas modelos incomodou o Iraque, que acusa as tropas israelenses de cometerem diversos abusos no Oriente Médio. Segundo o país árabe, o registro da miss iraquiana indica que ela aprova as ações dos israelenses nos territórios palestinos.
A selfie foi compartilhada em novembro milhares de vezes nas redes sociais, e muitos acusaram a miss Iraque de traição, fazendo até ameaças de morte à modelo. Com medo de sofrer alguma violência, a família de Sarah foi forçada a deixar o país há dois dias e viajou aos Estados Unidos. “Ela me perguntou se eu tiraria uma foto. Eu disse que ficaria feliz em espalhar a mensagem. O objetivo da foto era expressar esperança pela paz mundial e pela solução da crise”, comentou Sarah, que pediu desculpas para as pessoas que acharam a fotografia ofensiva.
Para responder as ameaças, a Miss Israel também postou a fotografia em seu perfil no Instagram, e destacou que sua colega é “incrível”.
“As duas coisas juntas causaram uma confusão no Iraque, onde as pessoas fizeram ameaças contra ela e sua família. Disseram que, caso não voltasse para a casa e apagasse as fotos, iriam remover seu título de miss Iraque e a matariam”, contou Adar.
Sarah nasceu e cresceu no Iraque, mas precisou se mudar para os Estados Unidos para estudar música. A modelo é a primeira em 45 anos a representar o país árabe no Miss Universo (ANSA).

Vaticano proíbe comércio de relíquias de santos e mártires

Na imagem, a relíquia de São Pedro, que fica no Vaticano.

A Congregação para a Causa dos Santos emitiu um novo documento durante o fim de semana em que proíbe “absolutamente o comércio e a venda de relíquias” religiosas por todo o mundo. O novo documento, que contém 10 páginas e 38 artigos, proíbe ainda a exibição das peças “em locais profanos” e deu novas diretrizes para a “autenticidade e conservação das relíquias”.
O texto define o procedimento canônico para ser seguido para verificar a autenticidade das peças, para garantir a sua conservação e para promover a veneração das relíquias no “trâmite do reconhecimento canônico, relevância de fragmentos e confecção, traslado de urnas e alienação das relíquias”. Resumidamente, a Congregação obriga que, a partir de agora, para realizar tais operações, será necessária a autorização consensual da entidade em cada etapa.
Conforme as novas orientações, que substituem àquelas publicadas em 2007, as relíquias “sempre receberam particular veneração e atenção porque o corpo de beatos e santos, destinados à ressurreição, ficou na terra como o templo vivo do Espírito Santo e o instrumento de sua santidade, reconhecida pela Sede Apostólica durante os trâmites da beatificação e canonização” (ANSA).

Seis em cada dez motoristas abririam mão do automóvel

O carro é visto erroneamente como um investimento, sendo que na verdade é um bem de consumo, que sofre depreciações e demanda gastos.

Você mudaria a opção de transporte escolhida atualmente para se locomover na sua cidade caso tivesse opções melhores? A maioria dos brasileiros diz que sim. A conclusão é de um levantamento inédito sobre os hábitos e percepções da mobilidade urbana no dia a dia dos brasileiros realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL): caso houvesse uma boa alternativa de transporte coletivo, seis em cada dez (60%) motoristas reconhecem que deixariam de utilizar seus veículos particulares, seja carro ou moto, para trajetos do dia a dia.
Apenas 17% são mais resistentes e manteriam o hábito de se locomover apenas com seus veículos. A falta de alternativa para deslocamento e o preço estão entre as principais razões para o público que recorre ao transporte público no dia a dia. Segundo o levantamento, 35% dos entrevistados afirmam se locomover de transporte público porque ele é mais barato do que os demais tipos de transporte e 28% contam apenas com esse meio de locomoção disponível.
Para aqueles que preferem se deslocar de carro para seus compromissos, surgem no topo da lista vantagens inerentes a exclusividade do meio, como conforto (42%), comodidade (37%) e rapidez para se chegar ao destino (32%). Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, “no Brasil, o carro ainda é visto erroneamente como um investimento, sendo que na verdade é um bem de consumo, que sofre depreciações com o tempo e demanda gastos”.
O estudo do SPC Brasil e da CNDL também descobriu que, com exceção das idas ao supermercado e das compras dentro do próprio bairro – que geralmente são feitas a pé – o transporte coletivo é o mais utilizado para todas as demais atividades do dia a dia do brasileiro, como ir ao trabalho (53%), se deslocar até a escola ou faculdade (28%), ir a uma consulta médica (58%) ou realizar compras em locais mais distantes (51%).
Perguntados sobre qual o meio de transporte mais utilizado para ir até o trabalho, o ônibus foi o veículo mais citado pelos entrevistados (48%), principalmente entre as classes C, D e E (53%). O carro, mesmo que seja carona, aparece em segundo lugar com 15% das citações. Já o metrô, presente em poucas capitais brasileiras, é a terceira opção mais utilizada para quem trabalha, com 10% de menções (SPC/CNDL).

Mais da metade dos britânicos quer ficar na União Europeia

51% dos britânicos apoiam a permanência do país no bloco econômico.

Em meio às negociações para a saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit, 51% dos britânicos disseram que apoiam a permanência do país no bloco econômico. Os resultados da pesquisa BMG Research, publicado no domingo (17) pelo jornal “The Independent”, mostram ainda uma inédita vantagem de 10 pontos percentuais entre os que querem a permanência e aqueles que apoiam o Brexit – que ficaram em 41%.
O número é o maior desde a realização do referendo de separação, ocorrido em 23 de junho de 2016. A última vez que os pró-Brexit foram maioria nessa pesquisa ocorreu em fevereiro deste ano e, segundo um dos organizadores da pesquisa, Michael Turner, a mudança veio principalmente das pessoas que não participaram da votação. “A pesquisa sugere que, há cerca de um ano, aqueles que não votaram no referendo estavam divididos em grande parte. Porém, no levantamento atual, eles agora estão esmagadoramente a favor da permanência na UE”, diz Turner. De acordo com a empresa, foram ouvidas 1.509 pessoas, entre os dias 5 e 8 de dezembro, que moram no Reino Unido.
A primeira fase das negociações foi encerrada na última sexta-feira (15) e definiu os três primeiros pontos dos debates: os direitos dos cidadãos europeus que moram no Reino Unido, e vice-versa, serão mantidos após a separação, a “conta do divórcio” – o valor que os britânicos terão que pagar ao bloco – foi fechada em 60 bilhões de libras esterlinas e ficou definido que nada será alterado em relação às fronteiras com a Irlanda (ANSA).