130 views 11 mins

Geral 12/01/2016

em Geral
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Kim Jong-un diz que teste nuclear é medida de “autodefesa”

Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, falou publicamente pela primeira vez desde o teste nuclear feito na quarta-feira passada, qualificando-o como um ato de “autodefesa”,
noticiou a agência oficial KCNA

Durante uma visita de Ano Novo à agência que coordena e administra o Exército Popular, Kim Jong-un defendeu que o ensaio nuclear é “uma medida justa que ninguém deve criticar”, segundo o texto publicado pela KCNA.
“É uma medida de autodefesa para proteger de forma fiável a paz na península coreana e a segurança regional do perigo de uma guerra nuclear provocada pelo grupo de imperialistas que os Estados Unidos lidera”, disse, durante a visita, cuja data exata não foi adiantada. Na quarta-feira (6), Pyongyang anunciou ter realizado o seu quarto teste nuclear e que, pela primeira vez, tinha detonado uma bomba de hidrogênio.
Este artefato seria mais poderoso do que os detonados pela Coreia do Norte nos testes anteriores (2006, 2009 e 2013), apesar de especialistas duvidarem que o regime tenha conseguido desenvolver uma bomba H com base no alcance que a explosão ocorrida teve, considerando que provavelmente se tratou na realidade de uma arma de fissão potenciada.
O anúncio de Pyongyang aumentou a tensão regional e desencadeou a condenação de grande parte da comunidade internacional, estando o Conselho de Segurança da ONU a debater eventuais novas sanções contra o regime norte-coreano. Kim disse ainda, no discurso, de acordo com a agência noticiosa estatal, que o teste foi realizado “no ano em que será celebrado o sétimo congresso do Partido dos Trabalhadores da Coreia”.
A Coreia do Norte convocou para maio o primeiro congresso do partido único em 36 anos, um evento que pode vir a marcar o futuro político do hermético regime de Kim Jong-un. O anúncio aumentou a tensão regional e desencadeou a condenação por parte de grande parte da comunidade internacional. O Conselho de Segurança da ONU debate eventuais novas sanções ao regime norte-coreano
(Ag. Lusa).

Papa pede que Europa se mantenha aberta aos migrantes

Papa Francisco criticou o “medo que leva a ver o outro como um perigo ou um inimigo”.

O papa Francisco pediu ontem (11) aos governos europeus que continuem a acolher os migrantes, como “um farol de humanidade”, apesar dos receios de segurança suscitados pelo fluxo inédito de pessoas. Em discurso aos embaixadores acreditados no Vaticano, o papa disse que “os receios relativos à segurança são importantes e aumentaram consideravelmente com a crescente ameaça do terrorismo internacional”.
O pronunciamento foi consagrado às migrações, no qual evocou “o grito” dos que fogem de “barbáries indizíveis” e da “miséria extrema”.
A atual onda migratória “parece minar as bases desse ‘espírito humanista’ que a Europa ama e defende desde sempre”, afirmou, advertindo que isso não pode impedir o continente europeu de continuar a ser “um farol de humanidade”.
O papa Francisco criticou o “medo que leva a ver o outro como um perigo ou um inimigo”, que tem origem no “vazio de ideais” e na perda de identidade, também religiosa, que o Ocidente conhece de forma dramática. A Europa enfrenta um fluxo de migrantes sem precedentes desde a II Guerra Mundial, que tem motivado acesos debates sobre os riscos da não-integração e de uma abertura de portas ao terrorismo.
O papa, que hoje discursou pela terceira vez como chefe da Igreja Católica perante o corpo diplomático, saudou os esforços para resolver os conflitos na Síria e na Líbia. Ele apelou para uma “ação coordenada para travar a propagação do extremismo e do fundamentalismo”. O Vaticano tem relações diplomáticas com 180 países, a que se juntam a União Europeia, a Ordem Militar de Malta e a missão da Palestina. Desses 180 Estados, 81 têm um embaixador em Roma (Ag. Lusa).

Brasileiros iniciaram o ano de 2016 mais endividados

Além de mais endividados, brasileiros iniciaram o ano com maior intenção em parcelar o pagamento de despesas como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar. Segundo pesquisa da Fecomércio RJ/Ipsos, a parcela de consumidores que entraram no ano de 2016 com algum financiamento chegou a 37%. No ano anterior, eram 25%.
Os parcelamentos mais presentes neste início de 2016 se referem a cartão de crédito e carnê, com 55% e 39%, respectivamente. No ano anterior, essas modalidades também estavam entre as mais citadas, ambas com 42%. Embora os descontos para pagamento à vista de IPTU e IPVA ainda sejam atrativos para 34% e 29% dos consumidores, respectivamente, houve aumento na intenção de parcelar o pagamento dessas despesas.
Outros gastos de início de ano, como matrícula e material escolar também apontaram aumento na intenção do pagamento parcelado. No caso das despesas com matrícula escolar, o percentual de brasileiros que pretendem pagar a prazo aumentou de 4% para 9%. Para material escolar, o pagamento parcelado será a opção de 23%, ante 11% no ano anterior. A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, entre os dias 14 e 28 de novembro de 2015, com 1.200 consumidores em 72 municípios brasileiros .

PROJEÇÃO PARA QUEDA DA ECONOMIA
CHEGA A 2,99%

A projeção de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou pelo 14º ajuste seguido. Desta vez, a estimativa para a queda do PIB mudou de 2,95% para 2,99%.
Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 0,86%. As estimativas são do boletim Focus, elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.
A produção industrial deve apresentar retração de 3,45% este ano. Na semana passada, a projeção de queda era 3,50%. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi levemente ajustada de 2% para 1,98%. Na perspectiva das instituições financeiras, a Selic deve ser elevada pelo Copom, na reunião da próxima semana, dos atuais 14,25% para 14,75% ao ano. 
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo IGP-DI, que subiu de 6,14% para 6,18%, este ano. A estimativa para 2017 é 5,30%. Para o IGP-M, a estimativa passou de 6,51% para 6,58%, este ano, e de 5,20% para 5,23%, em 2017. A estimativa para o IPC-Fipe foi alterada de 5,81% para 6,04%, em 2016. Para o próximo ano, é 5%. A projeção para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 4,21 para R$ 4,25, ao final de 2016, e de R$ 4,20 para R$ 4,23, no fim de 2017 (ABr).

Cresce a procura de RGs para bebês com o número do CPF

Poupatempo: Carteira de Identidade para Bebês já é realidade.

Muitos pais que estão procurando os postos Poupatempo neste início de ano, para tirar a primeira Carteira de Identidade dos filhos recém-nascidos, já estão providenciando o documento com o número do CPF da criança. É que já está em vigor desde o início de dezembro de 2015 uma nova regra que permite aos cartórios incluir o CPF já na Certidão de Nascimento. Ainda não há estatísticas, mas as certidões com a informação do número de identificação junto à Receita Federal são cada vez mais frequentes no Poupatempo.
A inclusão do CPF no RG dá mais comodidade às famílias e facilita a abertura de conta bancária, plano de saúde e de previdência privada, e acesso aos benefícios sociais proporcionados pelo governo. Sem o CPF, a criança não pode ser incluída como dependente nos planos de saúde. Os cartórios passaram a oferecer a emissão de certidão já com o CPF após um convênio firmado em 2015 entre a Receita Federal e a Arpen/SP, entidade que administra a Central Nacional de Registro Civil.
Antes, já era possível fazer o RG com o CPF, se os pais providenciassem o número antes de fazer a solicitação do documento. O número pode ser fornecido no próprio Poupatempo, nos postos que contam com serviços dos Correios ou da Receita Federal, órgãos responsáveis pela emissão do CPF. A identificação junto à Receita é válida para a vida toda e em todo o território nacional. Além da comodidade e gratuidade, o documento com identificação completa é uma segurança a mais em relação a fraudes e problemas causados por homônimos.