72 views 12 mins

Geral 04/01/2018

em Geral
quarta-feira, 03 de janeiro de 2018
Uso abusivo de internet, computadores, smartphones e outros eletrônicos aumentou nas últimas décadas com consequências negativas para a saúde.

Atualização da Classificação de Doenças terá transtornos por jogos eletrônicos
Uso abusivo de internet, computadores, smartphones e outros eletrônicos aumentou nas últimas décadas com consequências negativas para a saúde.


Depois de 28 anos, a OMS vai atualizar a Classificação Estatística de Doenças Relacionados com a Saúde (CID, sigla em inglês)

A previsão é que a definição de vários transtornos mentais seja reformulada e inclua novos conceitos, como o transtorno por jogos eletrônicos e o transtorno de incongruência de gênero. A CID é um sistema que foi criado para listar, sob um mesmo padrão, as principais enfermidades, problemas de saúde pública e transtornos que causam morte ou incapacitação de pessoas.
No Brasil, a CID baseia as definições dos principais levantamentos estatísticos elaborados pelo Ministério da Saúde. Atualmente, está em vigor a CID-10, que foi aprovada em 1990. A versão consolidada da nova classificação, que será chamada CID-11, deve ser avaliada durante a Assembleia Mundial de Saúde, prevista para maio deste ano, em Genebra. Entre as principais alterações, está a inclusão na lista de transtornos mentais ocasionados por comportamentos obsessivos do chamado gaming disorder ou “transtorno por jogos eletrônicos”.
Segundo a OMS, o uso abusivo de internet, computadores, smartphones e outros aparelhos eletrônicos, além do descontrole no uso de videogames, aumentou drasticamente nas últimas décadas e este aumento veio associado a casos documentados de consequências negativas para a saúde. Mas, o assunto ainda está sendo discutido pelos especialistas que participam do processo de definição das novas diretrizes. Ao longo dos séculos, a classificação passou por várias mudanças. As primeiras tentativas de listar as principais doenças que mais causavam mortes datam do século 17.
Uma das mudanças mais polêmicas em toda a história da CID foi a inclusão do termo homossexualismo, em 1948, na categoria personalidade patológica. Na década de 60, o homossexualismo passou a ser considerado como um desvio na categoria de transtornos sexuais e na década de 70 foi incluído como um transtorno mental. Em 1990, quando foi feita a última revisão da CID, a OMS retirou a homossexualidade da classificação como uma doença mental. A data de exclusão do termo homossexualismo como um distúrbio, 17 de maio, se transformou no Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia (ABr).

Malásia retoma buscas por avião que desapareceu em 2014

O governo malaio decidiu lançar nova ofensiva para solucionar o mistério.

A Malásia anunciou ontem (3) a retomada das buscas pelo avião da Malaysia Airlines, do voo MH370, que desapareceu em 2014 com 239 pessoas a bordo. A procura pela aeronave já custou aos cofres públicos do país mais de US$ 200 milhões (cerca de R$ 650 milhões), se tornando a maior busca da história da aviação. Há um ano, o governo do sudeste asiático havia encerrado as buscas pelo avião. No entanto, a Malásia resolveu reiniciar a operação para resolver o mistério deste voo, que fazia a rota de Kuala Lampur a Pequim.
A partir de agora, quem assumirá as buscas será a empresa norte-americana de exploração marinha “Ocean Inifinity”. Ela já enviou um navio norueguês para Perth, na Austrália, local onde os investigadores acreditam que a aeronave tenha caído. A embarcação partiu da África do Sul ontem (3) e deverá chegar na cidade de Perth no dia 7 de fevereiro, de acordo com o jornal britânico “The Guardian”. O trabalho da empresa será no esquema “pague se achar”, ou seja, só receberá o dinheiro do serviço se, de fato, encontrar o Boeing 777.
O mistério do voo da Malaysia Airlines começou quando ele desapareceu misteriosamente no dia 8 de março de 2014. Até o momento, somente três pedaços da aeronave foram encontrados em locais distintos. Segundo a investigação, acredita-se que alguma pessoa desligou propositalmente o transponder (aparelho de emissor-receptor que responde mensagens de identificação) do avião antes de desviá-lo de sua rota original (ANSA).

Trump diz que seu ‘botão nuclear é maior’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, respondeu às ameaças de um ataque nuclear do líder norte-coreano Kim Jong-un e afirmou que também tem um botão nuclear em sua mesa “maior e mais poderoso”. O líder norte-coreano declarou que o ‘botão nuclear está sempre em sua mesa’.
“Alguém desse regime falido e que tem fome pode informá-lo que eu também tenho um botão nuclear, mas muito maior e mais poderoso que o seu, e o meu funciona”, escreveu Trump em sua conta no Twitter. A afirmação veio após um pronunciamento de Kim Jong-un no dia 31 de dezembro, em que ele afirmava que estava pronto para fazer um ataque nuclear em qualquer área dos Estados Unidos (ANSA).

Mike Tyson cultiva maconha na Califórnia

O pugilista norte-americano Mike Tyson se juntou a dois sócios na terça-feira (2) e começou a cultivar maconha em um rancho na Califórnia, nos Estados Unidos.
Denominado como “Rancho Tyson”, o local fica no meio do deserto do estado norte-americano e possui mais de 160 mil metros quadrados, o equivalente a 22 campos de futebol.
No rancho, o ex-campeão mundial de boxe irá cultivar a planta e irá investir pesado em tecnologias para ajudar nos estudos dos benefícios que a erva traz para a medicina. Além disso, será construído um centro de abastecimento e hidratação para o cultivo da erva, um local de extração, uma fábrica e um anfiteatro, onde serão realizadas palestras sobre os avanços dos estudos da cannabis.
Recentemente, a Califórnia legalizou o uso recreativo da maconha. O objetivo de Tyson é abastecer a demanda do estado (ANSA).

Em 4 anos, família de Schumacher gastou mais de R$110 milhões

O alemão ficou seis meses em coma e seu verdadeiro estado de saúde ainda é um grande mistério.

Desde que sofreu um grave acidente de esqui na França há quatro anos, pouco se sabe sobre o tratamento de Michael Schumacher. Mas, de acordo com o jornal espanhol “As”, os gastos da família do ex-piloto alemão com cuidados médicos chegaram a mais de 28 milhões de euros (cerca de R$ 110 milhões).
Segundo a publicação divulgada nesta terça-feira (2), o heptacampeão de Fórmula 1 recebe tratamento em casa, com isso, a família Schumacher precisa gastar 140 mil euros (cerca de R$ 549 mil) por semana com toda a estrutura médica necessária. O ex-piloto recebeu alta do hospital em setembro de 2014 e desde então vem sendo tratado sob muito segredo na residência da família Schumacher. Até hoje, nenhuma imagem do alemão após o acidente foi divulgada.
Em dezembro de 2013, enquanto Schumacher curtia suas férias nos Alpes suíços, a vida do ex-piloto mudou ao colidir com uma rocha em uma volta de esqui. O alemão ficou seis meses em coma e seu verdadeiro estado de saúde ainda é um grande mistério. Os supostos 28 milhões de euros gastos nestes quatro anos com Schumacher, representam 3% da fortuna do heptacampeão de F1. Segundo a revista “Forbes”, o ex-piloto ganhou 840 milhões de euros (cerca de R$ 3,3 bilhões) em toda a carreira (ANSA).

Parques de São Paulo devem reabrir este mês

Parque Ecológico do Tietê.

Os parques estaduais Horto, Cantareira e Ecológico do Tietê, todos na capital paulista, fechados desde outubro em razão da incidência de febre amarela em macacos que vivem nessas áreas, serão reabertos este mês, informou ontem (3) a Secretaria de Estado da Saúde. Segundo a pasta, os frequentadores deverão seguir as recomendações técnicas, como estar imunizado contra a doença, mas não detalhou como será controlada a entrada das pessoas.
Em nota, a secretaria informou ainda que as estratégias de ampliação da vacinação contra a doença em São Paulo terão andamento com base em critérios epidemiológicos, “com a priorização dos corredores ecológicos alcançando, por exemplo, o Litoral Norte”, informou, sem esclarecer de que forma será feita essa priorização.
Segundo a nota, a pasta manterá o monitoramento do território paulista, tanto para casos humanos quanto em macacos. “Esse trabalho é preventivo e contínuo e, a partir dele, a secretaria tem traçado as estratégias de intensificação da vacinação”, informa a nota. Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942. Em relação às epizootias (morte ou adoecimento de primatas não humanos, como macacos, bugios e outros), ocorreram 2.588, entre julho de 2016 e dezembro de 2017, com a confirmação de positividade em 595 animais por meio de análise laboratorial pelo Instituto Adolfo Lutz, sendo 63% deles na região de Campinas (ABr).