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Economia 08/12/2016

em Economia
quarta-feira, 07 de dezembro de 2016
Entradas de dólares: saldo positivo somou US$ 3,811 bilhões em novembro.

Compras de fim de ano vão injetar R$ 14,8 bilhões no comércio

Entradas de dólares: saldo positivo somou US$ 3,811 bilhões em novembro.

As compras de Natal deve movimentar receita de R$ 14,8 bilhões na economia do Brasil, de acordo com pesquisa realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos

O levantamento mostra que 41% dos brasileiros irão presentear alguém na data comemorativa. Na análise por região, a pesquisa indica que 46% pretende presentear alguém na região Sul, seguido de 44% na região Norte; 41% no Centro Oeste; 40% no Sudeste e 37% no Nordeste.
Ao observar os dados por classes sociais, 53% dos brasileiros das classes A/B disseram que irão adquirir algum produto para a data. Já na Classe C esse percentual fica em 40%, seguido de 21% da D/E. Em relação ao ticket médio, neste fim de ano, os consumidores informaram que vão optar por produtos mais baratos: o gasto médio real, considerando todos os presentes, deve ficar em R$ 235,25.
Quando questionados sobre as formas de pagamento mais utilizadas, a forma à vista deve ser a mais utilizada segundo 77%, o que indica amadurecimento da tomada de decisões dos brasileiros diante da conjuntura econômica pois buscam começar 2017 sem dívidas. Por sua vez, o parcelamento será a opção de 16% dos que afirmaram que vão presentear, seguida de 5% para quem vai pagar parte à vista parte à crédito.
Assim como no ano anterior, as lembrancinhas (43%) continuam sendo a preferência do consumidor no Natal, seguido por roupas e acessórios (40%) e brinquedos (22%). Grande parte das compras será feita em estabelecimentos físicos, segundo 95% dos que vão presentear. As compras virtuais foram informadas por 4% dos consumidores.
Levantamento da Fecomércio RJ/Ipsos indica que 60,4 milhões de brasileiros receberão o décimo terceiro salário, parcela que corresponde a 39% da população. Os principais destinos do benefício será o pagamento de dívida (45%), a poupança (19%), aquisição de produtos ou serviços (17%), lazer (8%), reforma da casa (4%) e tratamento médicos e estéticos (2%).

Aumentou a entrada de dólares no país

Cerca de 41% dos brasileiros irão presentear alguém na data comemorativa.

As entradas de dólares no país em novembro superaram as saídas pelo segundo mês consecutivo, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados ontem (7), em Brasília. Em novembro, o saldo positivo ficou em US$ 3,811 bilhões e, em outubro, em US$ 8,784 bilhões. Em novembro, o fluxo comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) foi o maior responsável pelo saldo positivo, com entrada líquida de US$ 3,766 bilhões.
O segmento financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) registrou apenas US$ 45 milhões de resultado positivo. Em outubro, o fluxo financeiro teve maior entrada de recursos (US$ 6,128 bilhões) por influência do programa de regularização de ativos, conhecido como Lei da Repatriação. Para regularizar os bens no exterior, foi necessário pagar multa e imposto no Brasil.
De janeiro a 2 de dezembro, o saldo é negativo: US$ 1,691 bilhão. Nesse período, o fluxo comercial ficou positivo em US$ 40,632 bilhões e o financeiro, negativo em US$ 42,323 bilhões (ABr).

Inflação medida pelo IGP-DI é de 6,77%

Em todo o país, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) – ficou em 0,05% em novembro, taxa abaixo do 0,13% do mês anterior e do 1,19% de novembro de 2015. O IGP-DI acumula 6,3% no ano e 6,77% em 12 meses.
A queda da inflação entre outubro e novembro foi provocada por redução nas taxas dos três subíndices que compõem o IGP-DI. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que analisa o atacado, registrou uma deflação (queda de preços) de 0,01% em novembro. Em outubro, o subíndice havia registrado inflação de 0,04%.
A taxa registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, caiu de 0,34% em outubro deste ano para 0,17% em novembro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção recuou de 0,21% para 0,16% no período (ABr).