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Tecnologia 30/10 a 03/11/2015

em Tecnologia
quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Chegou a era da segurança do conhecimento

O governo americano revelou recentemente que algumas aeronaves comerciais são vulneráveis a serem hackeadas e remotamente tomadas

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Denyson Machado (*)

O noticiário está repleto de histórias como essa, de geladeiras que enviam e-mails maliciosos para sofisticadas cyber-fraudes a carros sendo hackeados enquanto as pessoas estão dentro deles.

Em novembro do ano passado, hackers invadiram o sistema da rede de material de construção americana Home Depot e expuseram informações de mais de 50 milhões de consumidores, incluindo endereços de e-mail e dados de cartões de crédito. O custo da violação? US$ 43 milhões e 44 ações judiciais. O CEO renunciou, o CIO foi substituído, e a companhia contratou o seu primeiro CISO, Chief Information Security Officer, um executivo dedicado à segurança da informação.

Passou-se de um estado de ataque para um estado de sítio. Atualmente, as companhias enfrentam cyber-ataques a cada dia ou hora. E tudo isso é pouco em comparação ao risco potencial à vida humana de nosso mundo hiperconectado.

Os desafios e as possíveis consequências apenas aumentam, com a ascensão acelerada da Internet das Coisas. Estima-se que haverá 200 bilhões de “coisas” inteligentes no mundo em 2018. Cada uma delas precisará de mecanismos de segurança. Ou seja, precisamos pensar em como dar a elas uma identidade única – o que não é tão fácil quanto dar uma senha a um humano.

Enquanto isso, os criminosos estão ficando cada vez melhores em estruturar ataques bem direcionados e sofisticados.

Os consumidores não vão ceder
Apesar da expansão da área de superfície das vulnerabilidades e da profundidade e complexidade dos ataques, as empresas não têm free pass. A base para se trabalhar com consumidores é dar a eles a paz de espírito de que eles estão protegidos. Mas eles esperam mais do que isso. Eles querem uma experiência sem interrupções. Não querem o incômodo de ter de gerenciar múltiplas identidades para acessar aplicativos e sistemas.

Os consumidores querem que as empresas os conheçam, e, com esse conhecimento, os liberte de ter de se preocupar com segurança. Os usuários atualmente estão migrando agressivamente esse ônus de volta aos empresários. E eles avaliam a performance por meio de um passar de dedo ou de um clique. Usuários abandonam um negócio on-line se ele demorar mais de 6 segundos para rodar.

Isso coloca uma enorme responsabilidade sobre as empresas. Espera-se que elas ganhem um entendimento profundo de seus clientes – seus hábitos, preferências e identidades – e que usem a análise desses dados para detectar quando algo estiver fora do normal, mas sem agir de forma restritiva. Não se trata apenas de senhas e proteções, mas de usar dados com precisão para entregar segurança sem impactar os anseios do consumidor por uma experiência sem interrupção. Uma tarefa árdua, sem dúvidas.

Tecnologia não basta
A verdade é que, se confiarmos apenas na tecnologia para resolver sozinha as vulnerabilidades dos pontos de acesso e os inimigos aparentemente incansáveis, simplesmente não seremos capazes de competir. Precisamos nos dar conta que os desafios de segurança que enfrentamos não são pontos de dor da tecnologia, mas pontos de dor globais de negócios.

Não podemos vencer esses desafios com o pensamento de ontem. O mundo só fica mais e mais complexo. Para agarrar essa oportunidade, temos de adotar uma definição de segurança que vai além da tecnologia para incluir pessoas e processos.

Então, o que fazer? Há três novas verdades para reescrever a segurança para o futuro.

Primeira: segurança não pode mais ser algo complementar. Tem de ser algo pensado e planejado. As empresas precisam estar prontas para a disrupção. Isso significa serem estratégicas em relação à segurança. TI precisa estar sobre a mesa, mas o time de comando e as lideranças sêniores devem já ter feito parcerias com linhas de negócios e com organizações de estratégia e de risco antes de chegarem lá.

Segunda: esqueça o perímetro. Não há mais dentro ou fora da organização. Você precisa de uma segurança flexível e sem-fricção para pessoas que acessam sistemas e dados. Você precisa que as pessoas de Marketing e de Desenvolvimento de Produto façam parcerias com a TI para construir experiências sem interrupções e seguras para o consumidor.

Terceira: a segurança do “não” já era. Você precisa caminhar para a segurança do conhecimento. Para chegar lá, você vai precisar de todo tipo de ciência de dados e talento estratégico de dados que você possa encontrar. Construir sistemas que verdadeiramente conheçam seus consumidores demanda pessoas inteligentes com habilidades de lidar com clientes que possam levar à perfeição – então, os dados podem mostrar quem são os usuários, mantê-los seguros e servi-los melhor.

Na sociedade digital, os muros estão tombando. Temos de agir agora para desvelar todo esse potencial. Melhorar a segurança em um mundo faminto por experiências digitais será central nessa missão. Se tivermos uma postura reativa ou restritiva, perderemos aquele que pode ser o maior motor de crescimento global de todos os tempos.

(*) É diretor sênior de Solution Sales em Segurança da CA Technologies para a América Latina.


Impacto mundial da revolução de dados

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Software, dados e as respostas cruciais que as pessoas estão obtendo por meio deles são o foco de um novo estudo lançado hoje pela BSA | The Software Alliance. O estudo global “Qual é o ‘x’ da questão com relação a dados?”, da BSA, fornece exemplos interessantes de como as pessoas estão melhorando suas vidas todos os dias com as respostas provenientes dos dados, desde praticidades do cotidiano e melhor planejamento urbano até previsões de crises climáticas com maior antecedência e descobertas da área de saúde que salvam vidas.
O estudo também permite uma compreensão muito maior dos dados como uma ferramenta inovadora e transformadora e das melhorias substanciais em sua análise, que estão ajudando as pessoas a encontrarem soluções inesperadas. Ele também desmistifica a ideia errônea de como os dados são coletados e usados na maioria das vezes, já que dificilmente há invasão da privacidade alheia.
“O uso inovador de dados pelas pessoas está causando mudança e progresso extraordinários ao redor do mundo. Seus esforços em relação aos dados estão capacitando outras pessoas e comunidades e ajudando empresas a usar recursos de modo mais eficaz”, explica Victoria Espinel, presidente e CEO da BSA. “Com o crescimento da economia movida a dados, novos softwares continuarão a nos ajudar a compreendê-los melhor e transformá-los em soluções mais reais e práticas”.
O estudo da BSA mostra que para 90% dos líderes empresariais globais os dados são recursos fundamentais para o negócio. Por isso a crescente economia movida a dados está causando impacto em diversos setores, como manufatura, transporte, energia, agricultura, educação e saúde. Do ponto de vista econômico, uma melhor utilização dos dados poderia gerar um “dividendo de dados” de US$ 1,6 trilhão apenas nos próximos quatro anos. Economistas estimam que ganhos de eficiência gerados por meio da tecnologia da informação podem agregar quase US$ 15 trilhões ao PIB global até 2030.
O levantamento diz que mais de 90% dos dados que há no mundo hoje foram criados apenas nos últimos dois anos e, agora, a cada dois anos, o mundo dobra a taxa em que os dados são produzidos. Somente em 2014, o mundo digital desenvolveu dados suficientes para preencher uma pilha de DVDs com extensão igual a uma viagem de ida e volta da Terra até a Lua.
“O maior desafio é saber como aproveitar esses dados e colocá-los em ação”, afirma Espinel. “Os dados devem ser coletados, armazenados, analisados e convertidos para que se chegue a resultados significativos e tomadores de decisões devem entender a importâncias das políticas que permitem que isso aconteça”.
Espinel apontou a oportunidade considerável que legisladores e reguladores têm de estabelecer regras claras que promovam o fluxo livre de dados entre fronteiras e invistam na tão necessária força de trabalho de TI, a fim de abrir mercados e permitir inovação nas empresas.
Para ler mais descobertas de dados e assistir a um resumo em vídeo do artigo Qual é o “x” da questão com relação a dados? da BSA | The Software Alliance, acesse https://www.wetransfer.com/downloads/ 43cbf6012b6fe4ace375042f80060 49220151026204747/4c7013

4 Sinais de que seu negócio está se tornando uma grande empresa

Gustavo Paulillo (*)

Nos dias de hoje vemos o surgimento de diversas empresas em diversos segmentos

Muitas delas já nascem enxergando longe e querendo saber como estarão após alguns anos. Será que irão se transformar em uma grande empresa? Será que o retorno financeiro virá de forma rápida? Como eu posso transformar o meu negócio em uma grande empresa?
Se você for um empreendedor, irá fazer essas e outras perguntas, e algumas serão difíceis de responder. Se essas mesmas perguntas forem feitas para empreendedores que transformaram suas empresas em grandes companhias, muitos não sabem explicar como foi que chegaram onde estão hoje.
As respostas concretas podem não surgir, mas alguns passos que foram seguidos podem nortear o caminho.
Dessa forma, listei alguns fatores que aparecem frequentemente em casos de empresas de sucesso:

1. Investimentos no desenvolvimento da equipe
Nenhuma empresa cresce sozinha, portanto se você quer fazer sua empresa crescer, é preciso que contrate pessoas qualificadas. Você precisará investir no desenvolvimento de seus funcionários para que eles ajudem a levá-la até o posto de grande empresa. Infelizmente, todo e qualquer empreendedor é humanamente incapaz de levar sozinho sua empresa ao sucesso.
Investir em sua equipe é fundamental. Sozinho você é limitado, mas a sua empresa será tão forte quanto o seu elo mais fraco. Ao invés de ajudar sua empresa a trilhar o caminho do sucesso, funcionários incapacitados e descomprometidos acabam levando-a ao caminho errado.

2. Foco em um nicho específico
Muitas empresas nascem com a ideia de fazer tudo para todos. Porém, algumas delas descobrem no meio do caminho que precisam se concentrar em apenas um produto e serviço, se quiserem crescer.
Quando seus clientes compram e/ou terceirizam algum serviço, eles querem fazer negócios com empresas especialistas em seus mercados. E você precisa ser visto como um grande especialista se quiser continuar crescendo.

3. Parcerias de negócio
Empreendedores de grandes empresas sabem que não conseguem chegar ao sucesso absoluto sozinhos. Por isso, costuram grandes parcerias de negócios com outras empresas do seu mercado. Quanto mais parceiros você tiver ao seu lado, maiores serão as chances de ser indicado para novos negócios e de conquistar novos clientes.
Parceiros de negócios podem ser empresas que prestam serviços complementares aos seus, empresas que trabalham representando soluções para o mercado que você atende, ou até mesmo um produto complementar ao seu. Eles serão os grandes responsáveis por trazer visibilidade para sua marca e fazer com que ela seja lembrada.

4. Educação do mercado
É importante entender que ao trabalhar com produtos que são desconhecidos do grande público é preciso ter paciência, resiliência e educar o mercado sobre sua solução. Se você já observou essa necessidade e está preocupado em educar seus potenciais clientes, você está no caminho certo. Isso porque grandes empresas estão totalmente engajadas em ensinar o público sobre a importância e atuação de determinados produtos/serviços, se posicionando como líderes de mercado.
Para saber se sua empresa está trilhando o caminho de grandes companhias, vale um olhar atento a esses indicadores. Tenha sempre em mente que quanto mais capacitados forem seus funcionários, mais capacitada a sua empresa estará para resolver os problemas de seus clientes e ganhar a fidelização. Quanto mais especializado e específico for o seu nicho, maiores são as chances de se tornar um expert e ser reconhecido por isso. Quanto mais parceiros de negócios, maior será seu leque de atuação. E por fim, se você está comprometido em educar seu mercado, está comprometido também com seus futuros clientes, o que é muito importante para fazer com que a sua empresa continue crescendo.

(*) É CEO do Agendor, app que ajuda milhares de equipes a organizar e aumentar as vendas diariamente. Com versões gratuitas e pagas, atualmente o Agendor atende a mais de 12 mil clientes e tem nas PME’s e startups o principal público-alvo.