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Tecnologia 27/05/2015

em Tecnologia
terça-feira, 26 de maio de 2015

Publicidade mobile: quando e como fazer?

O crescimento no uso dos dispositivos móveis e a popularização da internet trouxeram novas possibilidades para o mundo da publicidade e da propaganda

oje as empresas podem contar com as mídias tradicionais, que são TVs, rádios, revistas, jornais, e ainda investir em mídia on-line, banners em portais, redes sociais e aplicativos. São diversos os meios e deveriam trazer resultados fantásticos. Contudo, para realizar ações assertivas é preciso contar com um bom planejamento e execução. Do contrário, os efeitos estarão sempre abaixo das expectativas, independente dos investimentos realizados.

A venda de smartphones aumentou 33% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2014, apontam dados da IDC e da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Isso significa que 14,078 milhões de aparelhos foram comercializados no trimestre. E vale lembrar que os aparelhos estão com as pessoas o tempo todo. Não é a toa que um levantamento da Pesquisa Brasileira de Mídia (PMB) 2015 mostrou que atualmente 66% dos acessos feitos à internet são realizados via smartphones.

Neste cenário, é fundamental considerar os dispositivos móveis nas estratégias de publicidade das empresas. Mas quem nunca viu surgir uma propaganda completamente fora do seu perfil na timeline das redes sociais? Isto é comum e acontece todos os dias por erros nas estratégias de divulgação.

Se os smartphones e a internet trouxeram novos meios de atingir o consumidor, também fornecem muito mais informações sobre as preferências de cada um. Para interagir com o cliente nos momentos mais oportunos é preciso contar com dados sobre a faixa etária, as preferências na internet, geolocalização, por exemplo. São inúmeras as estratégias móveis que podem ser planejadas e render maior conversão de venda para as empresas. Além disso, existem diversas maneiras de combinar mundo virtual e mundo real de uma forma interativa.

Como grande parte das pessoas passam o dia inteiro conectadas isso oferece inúmeras possibilidades aos anunciantes. Não é a toa que estimativas da consultoria eMarketer mostram que o investimento global em publicidade nas plataformas móveis deve alcançar US$ 100 bilhões em 2016, o que representaria um aumento de 400% em relação a 2013.

Um setor que precisa de divulgação e que está em alta é o de gastronomia. Tanto que o consumo de vídeos de culinária cresce 296% em dois anos no Youtube, segundo pesquisa do Google. Além disso, só em 2014, 87 milhões das visualizações do Youtube na América Latina foram de culinária e outros temas ligados a gastronomia. Hoje muitas pessoas estão querendo aprender a cozinhar e criar pratos diferenciados e gostosos para os seus familiares e amigos. E que tal pensar em soluções mobile ou não para esse mercado para promover a sua marca?

Bom, voltando ao tema do artigo, outra questão que vale a pena avaliar é que o retorno sobre o investimento em publicidade móvel pode ser mais significativo do que outras mídias. Por meio dos dispositivos móveis é possível atingir o público-alvo de maneira mais assertiva. Ter uma propaganda sobre um restaurante no Facebook perto da hora do almoço é melhor do que na TV, por exemplo. Afinal, as pessoas que estão no escritório têm acesso ao smartphone, mas nem sempre a televisão.

Por isso, ter os melhores resultados depende dos bons conhecimentos sobre o mundo digital e expertise para avaliar qual a melhor ação com base no perfil do público que se quer atingir.

Segurança: golpes usam terremoto no Nepal como isca

Esta semana, diversas agências de segurança internacionais emitiram um aviso alertando para golpes digitais, que utilizam como isca o terremoto no Nepal. A maior parte deles aproveita supostos e-mails de ONGs para doações em dinheiro para realizar phishing. Por conta disso, a AVG Technologies, empresa de segurança on-line de 202 milhões de usuários ativos, dá algumas dicas para evitar cair nesse tipo de golpe.

Infelizmente, essa é uma prática comum para o cibercrime: utilizar tragédias, como o terremoto ocorrido no Nepal, para enganar e atrair aqueles que estão inclinados a ajudar. A maior parte dos golpes assume a forma de um ataque de “phishing”, no qual as vítimas são abordadas para entregar seus detalhes pessoais ou de pagamento em um suporto cadastro de doação.

“Como sempre, os criadores de vírus virtuais se utilizam de tragédias e eventos de comoção global para atuar em sua especialidade: a engenharia social. Uma pessoa solidária e comovida pela tragédia é uma vítima fácil e propensa a clicar no link enviado por e-mail ou rede social e baixar o vírus. A AVG está monitorando a Internet em busca de novas eventuais tentativas de golpe utilizando esse chamariz”, afirma Mariano Sumrell, diretor de Marketing da AVG Brasil.

Como evitar golpes de phishing

Os golpes de phishing geralmente são aplicados via e-mail, tentando redirecionar o usuário, por meio de um link ou arquivo anexo, para uma página web falsa, na qual terão de inserir seus dados.

A Quarta Onda – Sociedade do Conhecimento

Para uma análise do Conhecimento através de um formato mais sistêmico enquanto fator chave para manutenção do poder na(s) sociedade(s) no decorrer dos tempos, podemos começar contextualizando as sociedades conhecidas, como por exemplo, as sociedades egípcia, grega, e romana

odas, sem exceção, dominaram suas épocas devido à condição intelectual do seu povo em relação a outros e mesmo dentro desta sociedade. Como isso pode acontecer na empresa ou no mercado em que atua?

Trazendo esta reflexão para os dois últimos séculos com a chamada “Segunda Onda” (Era Industrial) e agora a “Terceira Onda” (Era da Informação), percebe-se que muito provavelmente ainda estamos em aprendizado e muitas das organizações ainda não conseguiram situar-se neste contexto. Percebemos mais claramente que as injeções de conhecimento em grande volume e as nações e empresas que dominam este conhecimento fazem a diferença e conseguem se situar na chamada “Era da Informação”, estando assim preparadas para a “Quarta Onda”.

O desafio que vivemos agora certamente é transformar esta possibilidade e disponibilidade de informação em conhecimento aplicável, tangível – e finalmente transformar o conhecimento tácito em explícito, que é o que realmente nos torna competitivos e sobreviventes na sociedade atual.