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Tecnologia 24/05/2017

em Tecnologia
terça-feira, 23 de maio de 2017
Gabriel Lobitsky (*) A palavra transformação digital pode até parecer mais uma tendência tecnológica, afinal, todos ainda falam em nuvem, e da mesma forma como o cloud computing veio para ficar, a transformação digital também. A prova disso são as estimativas de mudanças em diversos setores da economia que são preditas em estudos. O primeiro, da IDC, mostra que essa transformação terá um impacto superior a US$ 1 trilhão nos gastos das empresas esse ano; outro, da Accenture, afirma que até 2020, 25% de toda a nossa economia será digital e 48% do trabalho que fazemos hoje já não existirá em cinco anos. Por último, a mais recente pesquisa do Facebook afirma: até 2020, 80% dos serviços de customer service como conhecemos hoje não existirão. Mas, será que as empresas estão preparadas para o impacto dessas mudanças? Vamos falar sobre o setor de manufatura A indústria nunca esteve tão tumultuada e aquecida como atualmente. Mesmo falando em novos progressos, modelos de negócios e aquecimento do setor, há, ainda, uma dificuldade com o básico, que é demonstrado pelas baixas taxas de crescimento ocasionadas por atrasos em processos operacionais e de gestão. Mas, de que lado a indústria vai ficar? No das oportunidades ou das barreiras? É evidente que o setor pode ter sucesso com a próxima geração de tecnologias, pois a digitalização, internet das coisas, machine learning, big data e realidade virtual aumentada mudarão a forma de trabalho em muitos setores, permitindo que as indústrias, por exemplo, tenham uma visão completa do presente e futuro da sua cadeia de abastecimento. Embora o setor esteja lidando com dores constantes, a digitalização na manufatura já está acontecendo. Existem diversos casos de sucesso que comprovam isso, vemos empresas como Ferrari, Dunlop Aircraft Tyres, JR Watkins aproveitando o melhor das aplicações em nuvem e dos ERPs. Hoje, com o apoio da tecnologia, essas empresas conseguem melhorar a produtividade e ter uma visibilidade melhor dos seus negócios. O que Uber e Airbnb têm para ensinar? Foco no cliente e na experiência do consumidor. É assim que empresas com o modelo de entrega de serviços, como Uber e Airbnb, têm para ensinar. Hoje, serviços básicos de carona e hospedagem podem ser solicitados por um custo relativamente menor do que os ofertados pelos modelos tradicionais, e com uma experiência superior, mas o que essas empresas podem ensinar às indústrias está resumido nos seguintes pilares: • Desenvolvimento de uma estratégia centrada no cliente • Preocupação com a experiência do consumidor • Foco no efeito final e não apenas no produto Hoje, as tecnologias têm o potencial de fazer grandes mudanças e virar o jogo para o setor de manufatura, que pode ir muito além da indústria 4.0, com modelos de negócios centrados em ofertar serviços de valor e personalizados aos seus clientes. As tendências como machine learning, internet das coisas e big data estão aí para ensinar a indústria que é possível pensar à frente do seu tempo. Afinal, a era da digitalização da manufatura exigirá que as empresas não pensem apenas no design do produto, emissão da ordem de pedido, embarque e entrega. Será preciso estar atento à experiência pós consumo, e, para isso, o setor de manufatura precisará respirar analytics e KPIs, pois toda boa experiência começa nos bastidores: com a compreensão do que os dados têm a dizer. (*) É diretor de Vendas da Infor.

Clientes digitais versus empresas analógicas

Indústria precisa respirar dados para focar, cada vez mais, na experiência do consumidor e não apenas na entrega de produtos e serviços

Gabriel Lobitsky (*)  A palavra transformação digital pode até parecer mais uma tendência tecnológica, afinal, todos ainda falam em nuvem, e da mesma forma como o cloud computing veio para ficar, a transformação digital também. A prova disso são as estimativas de mudanças em diversos setores da economia que são preditas em estudos.  O primeiro, da IDC, mostra que essa transformação terá um impacto superior a US$ 1 trilhão nos gastos das empresas esse ano; outro, da Accenture, afirma que até 2020, 25% de toda a nossa economia será digital e 48% do trabalho que fazemos hoje já não existirá em cinco anos. Por último, a mais recente pesquisa do Facebook afirma: até 2020, 80% dos serviços de customer service como conhecemos hoje não existirão. Mas, será que as empresas estão preparadas para o impacto dessas mudanças?  Vamos falar sobre o setor de manufatura  A indústria nunca esteve tão tumultuada e aquecida como atualmente. Mesmo falando em novos progressos, modelos de negócios e aquecimento do setor, há, ainda, uma dificuldade com o básico, que é demonstrado pelas baixas taxas de crescimento ocasionadas por atrasos em processos operacionais e de gestão. Mas, de que lado a indústria vai ficar? No das oportunidades ou das barreiras?  É evidente que o setor pode ter sucesso com a próxima geração de tecnologias, pois a digitalização, internet das coisas, machine learning, big data e realidade virtual aumentada mudarão a forma de trabalho em muitos setores, permitindo que as indústrias, por exemplo, tenham uma visão completa do presente e futuro da sua cadeia de abastecimento. Embora o setor esteja lidando com dores constantes, a digitalização na manufatura já está acontecendo. Existem diversos casos de sucesso que comprovam isso, vemos empresas como Ferrari, Dunlop Aircraft Tyres, JR Watkins aproveitando o melhor das aplicações em nuvem e dos ERPs. Hoje, com o apoio da tecnologia, essas empresas conseguem melhorar a produtividade e ter uma visibilidade melhor dos seus negócios.  O que Uber e Airbnb têm para ensinar? Foco no cliente e na experiência do consumidor. É assim que empresas com o modelo de entrega de serviços, como Uber e Airbnb, têm para ensinar. Hoje, serviços básicos de carona e hospedagem podem ser solicitados por um custo relativamente menor do que os ofertados pelos modelos tradicionais, e com uma experiência superior, mas o que essas empresas podem ensinar às indústrias está resumido nos seguintes pilares: •	Desenvolvimento de uma estratégia centrada no cliente  •	Preocupação com a experiência do consumidor  •	Foco no efeito final e não apenas no produto   Hoje, as tecnologias têm o potencial de fazer grandes mudanças e virar o jogo para o setor de manufatura, que pode ir muito além da indústria 4.0, com modelos de negócios centrados em ofertar serviços de valor e personalizados aos seus clientes.  As tendências como machine learning, internet das coisas e big data estão aí para ensinar a indústria que é possível pensar à frente do seu tempo. Afinal, a era da digitalização da manufatura exigirá que as empresas não pensem apenas no design do produto, emissão da ordem de pedido, embarque e entrega. Será preciso estar atento à experiência pós consumo, e, para isso, o setor de manufatura precisará respirar analytics e KPIs, pois toda boa experiência começa nos bastidores: com a compreensão do que os dados têm a dizer.   (*) É diretor de Vendas da Infor.

Gabriel Lobitsky (*)

A palavra transformação digital pode até parecer mais uma tendência tecnológica, afinal, todos ainda falam em nuvem, e da mesma forma como o cloud computing veio para ficar, a transformação digital também. A prova disso são as estimativas de mudanças em diversos setores da economia que são preditas em estudos.

O primeiro, da IDC, mostra que essa transformação terá um impacto superior a US$ 1 trilhão nos gastos das empresas esse ano; outro, da Accenture, afirma que até 2020, 25% de toda a nossa economia será digital e 48% do trabalho que fazemos hoje já não existirá em cinco anos. Por último, a mais recente pesquisa do Facebook afirma: até 2020, 80% dos serviços de customer service como conhecemos hoje não existirão. Mas, será que as empresas estão preparadas para o impacto dessas mudanças?

Vamos falar sobre o setor de manufatura
A indústria nunca esteve tão tumultuada e aquecida como atualmente. Mesmo falando em novos progressos, modelos de negócios e aquecimento do setor, há, ainda, uma dificuldade com o básico, que é demonstrado pelas baixas taxas de crescimento ocasionadas por atrasos em processos operacionais e de gestão. Mas, de que lado a indústria vai ficar? No das oportunidades ou das barreiras?

É evidente que o setor pode ter sucesso com a próxima geração de tecnologias, pois a digitalização, internet das coisas, machine learning, big data e realidade virtual aumentada mudarão a forma de trabalho em muitos setores, permitindo que as indústrias, por exemplo, tenham uma visão completa do presente e futuro da sua cadeia de abastecimento.
Embora o setor esteja lidando com dores constantes, a digitalização na manufatura já está acontecendo. Existem diversos casos de sucesso que comprovam isso, vemos empresas como Ferrari, Dunlop Aircraft Tyres, JR Watkins aproveitando o melhor das aplicações em nuvem e dos ERPs. Hoje, com o apoio da tecnologia, essas empresas conseguem melhorar a produtividade e ter uma visibilidade melhor dos seus negócios.

O que Uber e Airbnb têm para ensinar?
Foco no cliente e na experiência do consumidor. É assim que empresas com o modelo de entrega de serviços, como Uber e Airbnb, têm para ensinar. Hoje, serviços básicos de carona e hospedagem podem ser solicitados por um custo relativamente menor do que os ofertados pelos modelos tradicionais, e com uma experiência superior, mas o que essas empresas podem ensinar às indústrias está resumido nos seguintes pilares:
• Desenvolvimento de uma estratégia centrada no cliente
• Preocupação com a experiência do consumidor
• Foco no efeito final e não apenas no produto

Hoje, as tecnologias têm o potencial de fazer grandes mudanças e virar o jogo para o setor de manufatura, que pode ir muito além da indústria 4.0, com modelos de negócios centrados em ofertar serviços de valor e personalizados aos seus clientes.

As tendências como machine learning, internet das coisas e big data estão aí para ensinar a indústria que é possível pensar à frente do seu tempo. Afinal, a era da digitalização da manufatura exigirá que as empresas não pensem apenas no design do produto, emissão da ordem de pedido, embarque e entrega. Será preciso estar atento à experiência pós consumo, e, para isso, o setor de manufatura precisará respirar analytics e KPIs, pois toda boa experiência começa nos bastidores: com a compreensão do que os dados têm a dizer.

(*) É diretor de Vendas da Infor.

Promoção para anunciantes no dia dos namorados

O Pip é uma rede social que possibilita interação entre marcas, chefs e seus seguidores no fantástico universo da culinária. A plataforma conecta pessoas que querem compartilhar dicas gastronômicas e receitas das mais básicas às profissionais. Gera visibilidade a chefs de cozinha profissionais renomados e, também, a empresas do segmento – que podem impulsionar posts e anunciar na plataforma a fim de atingir seu público alvo. Em comemoração ao Dia dos Namorados, o Pip oferecerá 25% de desconto aos anunciantes.
A promoção é válida de hoje até fim do junho – com prazo de fechamento das ações até o último dia de maio – e visa aumentar a visibilidade de marca no período, facilitando a propagação das ações de marketing direcionadas para a data.
Por meio da rede social, o usuário cadastrado consegue seguir os perfis com que mais se identifica e acompanhar suas atualizações, encontrar facilmente receitas (por nomes, ingredientes ou através de hashtags), compartilhá-las – inclusive em outras redes – e, até mesmo, salvá-las em um caderno de receitas pessoal, o que torna possível acessá-las também offline.
Além disso, a ferramenta funciona como um ponto de encontro digital dos ‘food lovers’, tornando-se o lugar ideal para entusiastas da culinária trocarem receitas. Além das fotos ilustrativas dos pratos, os Pippers também podem incluir nas postagens vídeos com dicas de preparos de maneira fácil, rápida e intuitiva.
Já são centenas de milhares de perfis cadastrados no Pip. Entre os usuários da plataforma, estão chefs renomados como Edu Guedes e empresas como a Electrolux Brasil, Arno, Nestlé, Carrefour e a Revista AnaMaria.
Para segui-los ou para compartilhar o seu caderno de receitas e montar seu próprio diário culinário, o usuário pode se cadastrar gratuitamente no aplicativo, que está disponível na Google Play ou na App Store, ou acessar a plataforma na sua versão web, disponível em http://piprecipes.com.

Ameaças avançadas demandam uma nova abordagem para a segurança do endpoint

Bruno Zani (*)

Uma nova onda de malware avançado está buscando lacunas nas defesas dos endpoint convencionais e novas formas de explorá-las

Esses malwares usam técnicas como criptografia e polimorfismo para mascarar sua verdadeira intenção, atingindo as empresas com ataques de “dia-zero”, os quais as ferramentas de segurança baseadas em assinatura não conseguem identificar.
Esses ataques usam executáveis sofisticados capazes de reconhecer quando estão sendo analisados em ferramentas de sandbox e, assim, atrasar a execução. Eles também incluem arquivos legítimos e aplicativos que aparecem limpos na superfície, mas que contém código malicioso embutido e acionado por gatilhos posteriores.
Os responsáveis pela segurança nas empresas correm contra o relógio para detectar, conter e remediar as novas ameaças e muitas vezes não conseguem. Quando vários produtos de defesa de endpoint não se comunicam uns com os outros, isso exige etapas extras e grande esforço manual dos administradores. Muitos recursos são necessários para filtrar tantos alertas, gerados por várias soluções em vários pontos diferentes. E o tempo entre a detecção e a remediação só aumenta.
É preciso pensar em uma abordagem de segurança diferente para aumentar a proteção do endpoint. Imagine um sistema unificado, totalmente integrado, com várias camadas de defesa que pudesse responder a novos eventos imediatamente, sem intervenção humana. Em vez de depender de diversas ferramentas de segurança diferentes, usar técnicas de machine learning para parar a maioria das ameaças antes que elas atinjam os endpoints.
Para conter ameaças avançadas e de dia-zero é preciso incluir análises de estrutura e comportamento de malwares no sistema de segurança. Os cibercriminosos podem alterar o aspecto do código, mas ainda será um malware. Portanto, é provável que ele compartilhe muitos atributos com ataques já conhecidos, o que torna possível analisar o código binário estático para comparar a estrutura dos executáveis suspeitos com as ameaças já conhecidas.
Da mesma forma, mesmo sendo desconhecido, o malware vai sempre seguir certo comportamento. Ao comparar o comportamento real do código com perfis de centenas de milhões de amostras de malware é possível identificar e bloquear o arquivo se este começar a se comportar maliciosamente, como substituir arquivos ou fazer alterações de registro que correspondam ao comportamento de outro malware conhecido.
Com esses recursos é possível reduzir as etapas manuais e interromper a maioria das ameaças antes que essas possam danificar o endpoint. Ao usar defesas integradas e automatizadas, o resultado é um modelo em constante evolução, cada nova ameaça detectada melhora as defesas da organização como um todo.

(*) É gerente de engenharia de sistemas da McAfee no Brasil.