105 views 17 mins

Tecnologia 15/12/2015

em Tecnologia
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Cinco dicas para otimizar o provisionamento de gastos em 2016

As despesas provisionadas são uma parte importante da contabilidade. Despesas que são contraídas, mas ainda não foram registradas ao final de um determinado período contábil, precisam ser tratadas como despesas provisionadas, de acordo com o regime de competência contábil

03 temproario

Fábio Túlio Felippe (*)

A ação de provisionar consiste em identificar valores a serem desembolsados no futuro e informá-los ao controle financeiro interno da empresa. Esses lançamentos podem ser realizados pela área financeira quando, normalmente, referem-se a lançamentos de despesas periódicas, ou pela área comercial, quando são gerados dos pedidos de compras realizados pelo comprador.

A melhor maneira de executar essa tarefa é sem dúvida alguma utilizando um software integrado de gestão (ERP). Esse software permite o lançamento prévio dos pagamentos estimados, atualizando automaticamente o financeiro e o fluxo de caixa, até que seja formalizado o compromisso através do pagamento do título.

Veja a seguir cinco dicas para otimizar o provisionamento de gastos de sua empresa em 2016 utilizando um sistema ERP. Vamos imaginar, por exemplo, a rotina do departamento financeiro, em que uma de suas responsabilidades é o lançamento diário, no sistema, de todas as despesas provisionadas que não tiveram origem em uma compra, como contas de água, aluguel, tarifas bancárias etc:

1) Uma vez que essas despesas são mensais e variam pouco, elas devem ser lançadas como provisão de gastos futuros, considerando um valor aproximado, baseado nos mesmos meses do ano anterior;

2) As provisões eventuais, frutos de negociações de compras, são alimentadas automaticamente no sistema de acordo com os pedidos de compra que são confirmados pelos compradores. Assim, basta lançar as demais provisões, ou seja, as que são periódicas;

3) À medida que esses dados são registrados no sistema, tornando-se visíveis e de fácil acesso, os gastos estimados já podem ser considerados nas análises da disponibilidade financeira da empresa. Por meio do sistema, o responsável pelo departamento financeiro acompanha em uma tela a saúde financeira da empresa, verificando as contas a receber, a pagar, pagas, recebidas e provisões, facilitando a visualização para tomada de decisão;

4) A visualização de todos os lançamentos financeiros provisionados no sistema é necessária para um controle das contas a pagar, conhecendo assim, previamente, todos os compromissos a serem liquidados. Esse controle é muito importante para obter informações necessárias à tomada de decisões sobre os compromissos assumidos pela empresa, garantindo assim o cumprimento de todas as suas obrigações;

5) Quando a conta chega à empresa com seu referido título, seu valor real é conhecido, momento em que ela deixa de ser uma provisão e passa a ser efetivamente uma conta a pagar.

(*) É diretor presidente da Jiva Gestão Empresarial, especializada em soluções de gestão empresarial para pequenas empresas e que atua no modelo de franquias.


Tecnologias para ajudar o varejo em tempos de crise

Estoque inteligente – O RFID é um sistema de identificação de mercadorias via rádio frequência que proporciona agilidade na gestão do estoque. No varejo, o controle da movimentação das mercadorias no estoque e nas lojas é ponto crucial para a lucratividade da empresa. Essa tecnologia está presente em todas as fases da venda, desde a saída do produto do estoque, pagamento da peça – caixas de autoatendimento – e na troca da peça, quando necessário.
Controle financeiro – Em tempos de crise, saber administrar o dinheiro é ponto chave do negócio. A Granatum é uma empresa que oferece software de gestão financeira. Com uma funcionalidade chamada Granatum Pagamentos, permite auxiliar na redução de inadimplência, possibilitando aos usuários, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, gerir o fluxo de recebimentos de seus clientes, por boleto bancário ou cartão de crédito, de forma completa, prática e sem burocracia.
Pagamento invisível – Cada dia que passa o celular ganha mais funcionalidades e não é diferente quando o assunto é pagamento de contas. A KiiK é uma plataforma completa de soluções de pagamento mobile, uma espécie de carteira móvel multicartões, que oferece serviços de captura, processamento e liquidação das transações para estabelecimentos comerciais, proporcionando ao consumidor a melhor experiência de compra, de forma conveniente, ágil e segura.
Eu te conheço – Para auxiliar o varejista a conhecer melhor o seu público e entender o fluxo em seu estabelecimento, a Seed, empresa de inteligência que trabalha com sistema integrado e preciso voltado para análise de comportamento de consumo offline, oferece tecnologia que permite analisar a taxa de conversão e também analisar o perfil do consumidor (sexo e faixa etária) que mais compra ou que está deixando de consumir determinados produtos. Tudo isso feito de maneira automática, por meio de sensores instalados na loja que não atrapalham a experiência de compra do cliente, mas que geram dados importantes para tomada de decisões mais eficientes.
Eu te entendo – O iBeacon é um sensor que transmite dados via Bluetooth. Com uma rede de beacons, por exemplo, qualquer marca, varejista, aplicativo ou plataforma pode entender exatamente onde um consumidor está no ambiente físico. Quando um cliente se aproxima da vitrine e o ibeacon reconhece que aquele consumidor está interessado em determinado produto, o lojista pode sugerir promoções específicas para aquele cliente, como base no histórico do interesse de compra dele. Isso promove a oportunidade de vender ao consumidor considerando o contexto no qual ele está inserido e mostrando a ele propagandas e promoções com mais significado.

Hunting é estratégico para TI

 images 8 temproario

Identificar o candidato adequado à demanda de cada vaga em TI no menor tempo possível e da maneira mais assertiva é um grande desafio para as empresas que não costumam ter equipes de Recrutamento e Seleção especializadas em TI.
Dados da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) indicam que, até 2020, a área de tecnologia vai precisar de cerca de 750 mil novos profissionais, mas o problema persiste nas empresas: como encontrar o profissional de TI?
É ai que entra o Hunting, como um diferencial para a contratação rápida e assertiva de colaboradores que farão parte da expansão dos negócios. Principalmente em TI, que tem particularidades e necessidades bastante amplas. Somente uma empresa especializada em Hunting de TI pode te trazer bons resultados.
O objetivo é identificar o profissional que tem o perfil solicitado pelo cliente, fazendo a abordagem e desenvolvendo o processo de entrevistas e testes até chegar ao candidato ideal. Tudo isso deve ser feito dentro de procedimentos específicos que incluem pesquisa aprofundada sobre o cargo, o perfil do profissional demandado e as características do candidato identificado.
Para entender melhor, vamos detalhar o que cada etapa do processo faz.
Para o Recrutamento é realizado um trabalho de pesquisa e triagem, em conjunto com diversas fontes, no mercado para a captação de profissionais que atendam o perfil delimitado por uma empresa/cliente.
A Seleção é a escolha da pessoa adequada entre os profissionais recrutados. Identificando a que mais se destaca em relação ao perfil técnico e comportamental desejado.
Diante dessa complexidade, a contratação do Hunting é uma decisão mais assertiva. Em especial em TI, esse serviço demanda uma boa dose de cautela, sigilo e confidencialidade.
Portanto, contratar um serviço de Hunting para profissionais de TI de uma empresa que tem um banco de dados realmente consistentes e com o cadastro de candidatos especializados em diversas áreas, com currículos sempre atualizados, é o que torna extremamente ágil o atendimento às necessidades específicas de cada vaga.

(Fonte: Leonel G. Nogueira Jr é CEO da Global TI, que, entre outras especialidades, faz Hunting para a área de TI (www.globalti.com.br)).

Para além do TMS

Jorge Serrano Pinto (*)

Desde sempre que as questões logísticas tiveram uma relação muito próxima com o transporte de bens

Em determinados momentos da história da humanidade, a eficácia da logística de transportes fez a diferença entre o ganhar ou perder uma batalha (ou, até mesmo, uma guerra). Era necessário movimentar as cargas corretas, utilizando os meios adequados, no tempo certo, através do melhor percurso (que poderia não ser o ótimo), para estas chegarem atempadamente ao seu destino.
Todos estes problemas foram trabalhados matematicamente e desde cedo as organizações empresariais mais avançadas começaram a entender que poderiam tirar partido de todas as práticas e modelos que foram sendo desenvolvidos. Afinal, uma empresa que tem a necessidade de entregar os seus produtos aos seus clientes tem uma problemática muito semelhante à anteriormente exposta.
Assim, incorporando sucessivos avanços tecnológicos, os sistemas para a gestão de transportes, chamados TMS (Transportation Management System), foram melhorando e aumentando o escopo do desafio inicial: como transportar uma mercadoria do ponto A para o ponto Z? Isso foi possível através da inclusão de mais e mais variáveis e restrições.
Por exemplo, que tipos de transporte deverão ser utilizados (considerando, entre outras restrições, a sua capacidade máxima de peso e volume), quais os motoristas disponíveis e qualificados para fazerem o transporte, qual o melhor roteiro para esse mesmo transporte, uma vez que, entre o ponto A e o ponto Z, poderemos ter que fazer paragens nos pontos intermédios B, C, D, (onde se poderá descarregar e/ou carregar material), etc. Não é difícil pensarmos em mais uma dúzia de condições básicas para serem atendidas.
Aliado à evolução dos modelos matemáticos, a utilização generalizada de computadores pelas empresas proporcionou uma maior e melhor capacidade de incorporação de regras de negócio, nas quais se incluem as tais restrições e, também, acelerou e melhorou o planejamento através da inclusão de mais variáveis. Aliás, é na área do planejamento que realmente se prevê uma das principais evoluções dos sistemas TMS. Os meios científicos e tecnológicos já existiam, estava faltando, apenas, o aumento das variáveis – porque, quanto maior for o número de variáveis que consigamos manipular, mais próximo da realidade conseguirá ser o nosso planejamento.
Um exemplo clássico dessas variáveis está presente nos mapas que, atualmente, todos usamos nos sistemas GPS nos nossos carros. Esses sistemas começaram por fazer “simples” planejamentos de rota, com base nas distâncias conhecidas, e cedo começaram a melhorar a sua precisão, quando passaram a considerar, por exemplo, as velocidades máximas permitidas nas vias (dados estáticos) ou os engarrafamentos nos percursos planejados (dados dinâmicos, alimentados em tempo real).
Seria um desperdício se todas essas informações não fossem utilizadas pelos sistemas TMS para responder, de uma forma mais incisiva, às necessidades crescentes dos usuários. De fato, um bom planejamento começa por ser fundamental para se garantir o cálculo de um correto orçamento para o cliente e, de seguida, a execução de um transporte eficiente. Durante essa execução, um bom sistema TMS deverá fazer um acompanhamento do que está acontecendo, de forma pró-ativa e não reativa, alertando os usuários para os possíveis desvios que estão acontecendo face ao planejado. E, após a execução do transporte, é fundamental o registro do histórico para, assim, se poderem calcular indicadores que permitirão um ajuste mais fino do processo. É o sistema se auto-otimizando.
Portanto, a distância que separa um TMS “básico”, que apenas emite uma lista mais ou menos completa dos transportes a serem feitos daquilo que hoje é disponibilizado ao mercado, é enorme. O exemplo da roteirização permite executar de forma dinâmica e recorrendo às tecnologias mais avançadas as rotas de distribuição. Mas não se fica por aí. Por meio da integração de componentes de telemetria também é possível controlar eventos, como a abertura e fecho de portas (e a sua possibilidade, ou não, dentro de janelas temporais), o perfil da atitude do motorista ao volante, dados reais de abastecimento de combustível, manutenção, etc. É um mundo novo que está evoluindo e é fundamental estes sistemas estarem sempre alinhados com a evolução das necessidades das empresas.

(*) É especialista em logística da Divisão de Aplicativos da Sonda IT, maior integradora latino-americana de soluções de Tecnologia da Informação.