Você vai sobreviver ao tsunami pós-transformação digital?O que vem depois da primeira onda da transformação digital é um verdadeiro tsunami. Prepare-se para enfrentar e não afundar Amanda Matos Cavalcante (*) Muitas empresas estão adiando o processo da transformação digital por acharem o tema relativamente novo, por terem medo, por não saberem o que está do outro lado dessa ponte para o futuro e a sobrevivência de suas empresas. Em artigo anterior, Espelho, espelho meu, o meu negócio já morreu?, escrevi sobre a necessidade da reinvenção dos negócios na era digital, mas ainda vejo uma grande lacuna de conteúdo e preparo para a segunda fase dessa transformação: a tempestade que vem seguida a ela. O processo de transformação digital de uma empresa como um todo – mindset, modelos de negócio, processos, etc. – é um grande primeiro passo e o que vem em seguida é um enorme tsunami de consequências e efeitos gerados por essa transformação e você precisa se preparar para que seu navio não naufrague. Um artigo de Barry Libert1 expandiu muito meus horizontes e me inspirou a escrever este. Concordo quando ele afirma que existem duas vertentes da transformação digital: a linear e a exponencial. A primeira traz mudanças consideráveis à organização, porém tem um viés muito mais voltado para a melhoria de produtos e processos através da aplicação da tecnologia e otimização de resultados em função dessa adoção. Já a transformação exponencial é disruptiva: ela traz grandes impactos para o negócio, afinal é uma reinvenção deste. Requer muito mais ousadia e coragem. E é justamente essa transformação que traz os maiores impactos no negócio. É para esse tsunami que você precisa estar preparado. É preciso entender que quando você passar pelo processo inicial da transformação digital – quando você implementar novos modelos de negócio, novos produtos e serviços –, muito provavelmente você receberá uma demanda de novos negócios aos quais você ainda não estava acostumado. Não se assuste! Ao invés disso, esteja preparado. 1. Motive a mudança cultural 2. Seja adepto da inovação externa 3. Contrate novos talentos 4. Prepare-se para o retorno diferenciado 5. Implemente as ideias e teste em casa – rápido! Prepare-se para navegar nesse oceano da transformação digital! 1 Barry Libert: “Digital Transformation Requires Two Approaches” (*) é Gerente de Marketing da Triad Systems e formada em Condução de Estratégias Digitais pela Harvard Business School. | A pane quase fatal de paraquedas e as seis lições de empreendedorismo– O Skydiving, assim como qualquer esporte de risco, requer muito treinamento, seriedade e ensinamento sério. Há técnicas, planos e procedimentos desenvolvidos por especialistas que, se seguidos à risca, irão auxiliar em caso de adversidade. O mesmo acontece no mundo dos negócios. Se o empresário ou gestor mantém em sua equipe profissionais dedicados, vai conseguir vencer qualquer desafio. Escolha bem os seus mestres – Busquei formação em paraquedista com professores experientes e que sabem muito bem o que estão fazendo. O mesmo se aplica ao empreendedor. Leia conteúdo de qualidade diariamente e vorazmente (seja um animal disciplinado nesse campo). Seja racional – A pane me fez pensar friamente e agir rapidamente para que não ocorresse um acidente sério. Consegui contornar a situação e tive apenas pequenas lesões. Nada que me fizesse parar. Situações urgentes, apesar de muito menos críticas, são enfrentados por empresários e empreendedores – principalmente no Brasil. Há a necessidade de concentração e agir friamente considerando as possibilidades. Principalmente em empresas menores ou iniciantes, o dono/fundador tende a levar para o pessoal os feedbacks e obstáculos que o negócio enfrenta, porque o projeto se confunde com a história de vida dele. Não faça isso. O mercado não perdoa e os mais racionais tendem a ser também os mais perenes. Se prepare para a crise — Há dois tipos de paraquedistas: aqueles que já passaram por uma pane e aqueles que passarão. Faz parte do esporte e do crescimento e você acaba se tornando um atleta muito melhor. O mesmo se aplica as empresas, principalmente em um mundo que o acesso a informação é abundante e quem controla o relacionamento é o consumidor. Se prepare! Crie procedimentos de emergência, saiba suas fraquezas, conheça seu equipamento e colaboradores assim como aprenda com a crise e evolua. A importância do depois –Após todo salto com problemas, tudo é analisado e discutido para que os atletas estejam sempre preparados para situações inesperadas e naturalmente continuem no esporte — como clientes continuarão depositando seus dividendos nas escolas e no esporte. Em outras palavras: muita gente acredita que o marketing termina na venda, sendo muito pelo contrário. Sua empresa precisa, principalmente com a ajuda das redes sociais, dar continuidade ao relacionamento com o cliente, receber feedback ou obter testemunhos. Criar, por exemplo, uma comunidade de pós-venda pode ajudar muito. O barato sai caro – Só me salvei porque, acima de tudo, o equipamento e treinamento eram de primeira linha. Com a vida não se brinca. A analogia cai perfeitamente no universo do empreendedorismo: ao contratar, por exemplo, uma consultoria, busque quem é profissional e veja o que é o investimento justo. Não busque o barato que não entrega. Já viu o preço de um amador no final das contas? Já viu o preço de quem acha que é profissional? (Fonte: Gabriel Rossi é professor da ESPM, palestrante profissional em marketing, estrategista especializado na construção e no gerenciamento de marcas e reputação e diretor-fundador da Gabriel Rossi Consultoria, com passagens por instituições como Syracuse/Aberje, Madia Marketing School, University of London e Bell School). Por que participar de licitações na área de TI pode ser um bom negócio para sua empresa?Elizangela Araújo (*) A Tecnologia da Informação é um fenômeno incrível da nossa geração e é indispensável em qualquer campo de atuação A possibilidade de negócios é praticamente infinita e qualquer empresa pode ser um cliente em potencial. As oportunidades existem, é preciso estar atento para identificá-las. Uma das formas de se chegar aos clientes que tem crescido muito nos últimos anos na área de TI é por meio de licitações para órgãos públicos, associações e empresas. Desafios (*) É coordenadora de licitações e contratos da eWave do Brasil. |
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