Indústria 4.0: a revolução industrial dos tempos modernosAmplamente estudada nos livros de história, a Revolução Industrial teve papel fundamental para o desenvolvimento da indústria em todo o mundo e na formação do modelo de capitalismo que temos hoje André Villar (*) Mais de trezentos anos depois do início deste movimento, em pleno século XXI, uma nova revolução está em curso, e mudando outra vez os métodos fabris e o curso da história. Esse fenômeno diz respeito ao uso de alta tecnologia na gestão dos processos de fabricação, dando origem à chamada Indústria 4.0. Mas antes de analisar com mais profundidade este conceito, é importante lembrar como a primeira revolução impactou as indústrias no Brasil. Na Inglaterra, o processo de Revolução Industrial teve início em meados do século XVIII, espalhando-se pela Europa neste mesmo período. O Brasil nesta época era colônia de Portugal e sofria os efeitos do Pacto Colonial imposto pela coroa portuguesa. Somente no final do século XIX, inicio do século XX, deu inicio a revolução industrial brasileira. Liderada pela região Sudeste, principalmente São Paulo com o financiamento provido da cultura do café. No começo da década de 1940 houve grande avanço industrial sintetizado aqui pela criação de algumas empresas brasileiras como Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Companhia Vale do Rio Doce e Fábrica Nacional de Motores fomentado pelo governo de Getúlio Vargas e com o pioneirismo de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, que é considerado o grande primeiro industrial brasileiro, sendo o responsável pela primeira fundição de ferro, primeira ferrovia e primeiro estaleiro do Brasil. Desde então a indústria nunca parou de se modernizar, passando por três revoluções nos anos de 1780, 1870 e 1970. Uma nova revolução A quarta revolução industrial é chamada de Indústria 4.0, onde o emprego de tecnologia como Sistemas Cyber-Físicos, Internet das Coisas e Internet dos Serviços faz com que os processos de produção tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis, a ponto da própria fábrica tomar a decisão de quando e o que deve ser produzido. A Indústria 4.0 pressupõe que todo o processo e tecnologia envolvida esteja interligada de ponta a ponta, ou seja, desde o nascimento da necessidade de um cliente, materializado pela efetivação de uma venda até a entrega do produto para o cliente. A Indústria 4.0 traz a possibilidade da existência de uma cópia virtual das fábricas, permitindo a rastreabilidade e monitoramento remoto de todos os processos por meio de inúmeros sensores espalhados ao longo da planta ou até mesmo da produção de acordo com a demanda, acoplamento e desacoplamento de módulos na produção. O que oferece flexibilidade para alterar as tarefas das máquinas facilmente. Esse aproach traz uma nova visão de como podemos gerir as fábricas, pois permite empregar o conceito do Just in time em um nível superior e mais aprofundado ao que é utilizado hoje, baixando ainda mais os custos de produção e reduzindo o tempo de fabricação e entrega para o cliente final. Outro importantíssimo aspecto nesse contexto é a possibilidade de trabalhar com alto volume de dados não formatados para direcionar a força de venda de maneira mais assertiva através do acoplamento de um sistema de Big Data. Toda essa revolução industrial dos tempos modernos traz condições mais favoráveis para o enfrentamento da crise econômica e principalmente coloca a indústria que a utilizar na vanguarda dos tempos modernos aumentando o poder de venda e reduzindo significativamente os custos diretos e indiretos de produção. A conclusão que se chega é que sempre é tempo de investir com o objetivo de tornar os processos mais eficientes e eficazes, e a produção menos custosa e mais efetiva. Isso fará a diferença e trará a companhia para a vanguarda dos negócios, permitindo não somente que a mesma sobreviva em tempos difíceis mas também se fortaleça. (*) É gerente de produtos da Art IT, especializada em soluções e serviços de TI. Vale a pena arriscar uma nova carreira?Uma frase que ouvi anos atrás e fez diferença na minha vida foi: “O maior risco é não correr riscos”. Lógico que o risco precisa ser calculado e muito tem a ver com o ganho futuro que se espera. Fazer mais do mesmo, sempre conduzirá a obter em tese, os mesmos resultados. Por exemplo, um profissional que hoje pedir demissão de uma empresa e ir para outro emprego estará correndo um risco? Claro que sim. Mas, ficar na mesma empresa, também não é? Dependendo do cenário, ficar em uma zona de conforto pode ser mais arriscado do que aceitar novos desafios. (Fonte: Luciano Zorzal é consultor, auditor líder e sócio-fundador da Zorzal Consultores & Auditores Associados, empresa com onze anos de atuação nacional na área de gestão empresarial e da qualidade, já certificada em conformidade com a ISO9001:2015 em janeiro de 2016). | Rio de Janeiro e agentes do BOPE são destaque da expansão gratuita de Tom Clancy’s Rainbow Six SiegeChegou a hora de descobrir quem é caveira e quem é moleque. A Ubisoft acaba de revelar que “Skull Rain”, a terceira grande atualização de Tom Clancy’s Rainbow Six Siege será ambientada em uma favela carioca, terá dois agentes do BOPE e estará disponível gratuitamente para jogadores de Xbox One, PlayStation 4 e PC a partir de 2 de agosto. O novo conteúdo chega totalmente em português e reafirma o compromisso da Ubisoft de seguir atualizando seus jogos para oferecer aos gamers uma experiência renovada e cada vez melhor. Missão dada é missão cumprida Um olho no acidente e outro na tecnologiaOliver Schulze (*) A cada ano 50 mil pessoas morrem em acidentes de trânsito no Brasil. As causas são as mais variadas e quase sempre destacam falha humana. Até aí nenhuma novidade A experiência mostra que é preciso fazer algo mais do que campanhas educativas para a redução desse número sinistro. Mas fazer exatamente o que? A questão só pode ser respondida com a investigação de acidentes onde eles acontecem. Essa prática, ausente no Brasil, é desenvolvida em países como Estados Unidos, Alemanha, Suécia, China, Índia, República Checa entre muitos outros. (*) É engenheiro e dirige o Comitê de Segurança Veicular do Congresso SAE BRASIL 2016. |
177 views
17 mins