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Tecnologia 01/12/2016

em Tecnologia
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
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Cinco maneiras de ganhar dinheiro com o Youtube

Além de utilizar a plataforma como um fim, tal qual fazem os youtubers, o futuro empreendedor pode usá-la como meio para gerar tráfego e oferecer serviços e produtos

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Uma das plataformas de comunicação mais populares da atualidade, permitindo que os usuários carreguem e compartilhem vídeo em formato digital, o Youtube pode ser utilizado não somente por quem deseja se tornar um famoso youtuber, mas também por aqueles que desejam ganhar dinheiro através de um negócio online. Para aqueles que almejam obter rendimentos financeiros por meio da ferramenta, seja de que maneira for, o empreendedor digital e idealizador dos sites Empreendedor Digital e Férias Sem Fim, Bruno Picinini, apresenta cinco maneiras, que se bem compreendidas, melhorarão as chances do futuro empreendedor criar um bom canal no Youtube.

“A primeira provavelmente você conhece e vê os youtubers fazendo: criar um canal com o objetivo de ter muitos seguidores e muitos vídeos”, explica Picinini. Conforme o empreendedor digital, seguidores não dão dinheiro por si só, mas sim os anunciantes e seus anúncios que vêm em razão deles. “Grande parte dos canais gigantes mostram anúncios em alguma parte do vídeo”, diz. É isto que rentabiliza o site. “Toda vez que alguém clica nesses anúncios, o dono do canal ganha dinheiro. O valor por clique pode variar de alguns poucos centavos chegando até a alguns dólares”, afirma.

De acordo com o empreendedor digital, a segunda maneira, é também através da criação de um canal, objetivando muitos seguidores e o desenvolvimento de muitos vídeos, mas sem contar com anúncios como sua única fonte de renda. O futuro empreendedor seria patrocinado. Algumas empresas poderiam se interessar pelo assunto abordado pelo canal, vislumbrando que os seguidores podem se interessar pelo produto oferecido por ela. “Dessa forma, o dono do canal receberia uma quantia para mencionar a empresa em determinado episódio”, explica.

O ponto negativo desses dois primeiros modos de utilizar o Youtube, segundo Picinini, é a necessidade de se obter milhões de seguidores para conseguir algum ganho financeiro, o que já foi mais fácil nos primórdios do Youtube, pois havia menos concorrência. Além disso, para alcançar este número de seguidores, é preciso ter muita constância na publicação dos vídeos, de três a quatro vezes por semana. O que nem todo mundo está disposto a fazer. “O engajamento tem de ser muito alto, além disso, é preciso torcer para o anunciante ser bom o suficiente e oferecer uma boa quantia”, destaca.

A terceira maneira, conforme o idealizador dos sites Empreeender Digital e Férias Sem Fim, é algo que o Youtube está começando a oferecer agora, ainda não no Brasil, mas nos EUA, por exemplo. Trata-se de uma espécie de canal pago, em que alguns vídeos produzidos pelo canal têm conteúdo protegido, que só quem assina (paga), pode acessar. “Vejo isso como uma alternativa mais viável, porque não precisa de milhões de seguidores e visualizações para dar um bom dinheiro”, diz.

O que Picinini faz e recomenda, no entanto, são as duas próximas maneiras, que estão relacionadas a utilizar o Youtube não como um fim, mas como um meio. “O objetivo é criar um negócio online lucrativo, no qual você possa dedicar seu tempo integralmente”, explica. Dessa forma, o Youtube é empregado para gerar tráfego, que é enviado ao site, o negócio propriamente dito, onde o futuro empreendedor oferece serviços e/ou produtos.

O negócio deve ser sobre um nicho específico e os vídeos disponibilizados no Youtube também. Picinini destaca que o futuro empreendedor deve dividir o nicho até que ele fique bem segmentado, mas ainda amplo o suficiente para que justifique ter um canal na plataforma. “Você não precisa ter milhões de seguidores e visualizações. O necessário é ter poucas pessoas altamente interessadas no que você tem. Então, você poderá fazer uma oferta para essas pessoas”, afirma Picinini.

Na quarta maneira, oferta-se produtos de outros empreendedores. Aqui, de acordo com Picinini, trabalha-se como afiliado, ou seja, vendedor por comissão. Então, como dito, utiliza-se o Youtube para atrair o público a comprar produtos de determinadas empresas, cujos produtos estejam atrelados a seus vídeos. “Se alguém comprar o produto deles através do seu link, você ganha uma comissão automaticamente, que pode chegar a até 70% do valor do produto”, garante.

A quinta maneira é similar a anterior. A diferença, conforme o empreendedor digital, é que, ao invés de indicar os produtos de outras pessoas, indica-se o próprio produto, ao final do vídeo, por exemplo. “Esse é um caminho mais viável para a maioria das pessoas”, conclui.

Desafios na gestão do parque de TI

De acordo com o Gartner, este ano o desembarque de impressoras 3D deve atingir a marca de 490 mil unidades, no próximo ano serão vendidos 322,7 bilhões de vestíveis como relógios inteligentes e óculos de realidade virtual. E, em 2020, serão 7,3 bilhões de dispositivos de IoT (Internet das Coisas) instalados nas companhias e 72% da população mundial terão um celular.
Esse universo foi o tema escolhido pela 2S Inovações Tecnológicas no ebook Os desafios na Gestão do Parque de TI, que traça um panorama de como o gestor pode ser inovador nesse complexo cenário.
Mas também não dá para escapar da modernização.Os questionamentos em torno da adoção das novas tecnologias e de como gerenciá-las daqui para frente se acumulam e ocupam um tempo precioso das companhias. “Se o líder não consegue fazer a gestão de seus ativos de rede dentro de sua infraestrutura, como vai fazer isso no futuro, com cloud e IoT, que trazem novas portas de entrada para malware?”, questiona Marcelo Oliveira, gerente sênior de desenvolvimento de serviços para parceiros da Cisco.
O ebook Os desafios na Gestão do Parque de TI está disponível para download em http://www.2s.com.br/conteudo/os-desafios-na-gestao-no-parque-de-ti/

Doutor Estranho: um vilão dentro do próprio herói

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A mais recente produção da Marvel, Doutor Estranho, vem fazendo muito sucesso, tanto de público como de crítica. O filme, baseado no personagem dos quadrinhos originalmente criado pelo lendário Stan Lee em parceria com Steve Ditko, conta a história do doutor Stephen Strange (Benedict Cumberbatch), um neurocirurgião incrivelmente talentoso que perde o controle motor de suas mãos após um trágico acidente de carro. Em busca de uma cura, ele acaba descobrindo Kamar-Taj, um centro místico repleto de mestres que usam magia para lutar contra forças malignas que podem destruir nossa realidade. Strange acaba abrindo sua mente para um universo repleto de conhecimentos milenares, adquirindo poderes mágicos e lutando contra forças de destruição.
Assim como o próprio filme diz, trata-se de versão mágica da franquia Os Vingadores. Porém, Doutor Estranho traz inovações interessantes. A primeira delas é o uso generalizado da estética de fractais. Fractais são figuras geométricas que podem ser divididas em partes menores que são muito parecidas com a figura original. Eles podem ser divididos infinitamente. Muitas produções, como O Grande Lebowski dos irmãos Cohen, utilizam fractais na estética do sonho.
Fractais podem ser encontrados na natureza, como nos cristais de neve, mas também fazem parte de dos sonhos, já que é preciso um mecanismo orgânico que reestrutura traumas e momentos estressantes. Aquele tipo de sonho que se repete constantemente, muitas vezes sendo um sonho dentro de um sonho, faz parte desta busca por um mundo estruturado em que se pode viver tranquilamente. Porém, em Doutor Estranho é a primeira vez em que fractais são usados como arma de forma generalizada. Por exemplo, o personagem da Anciã (Tilda Swinton) usa fractais logo na primeira cena para confundir o inimigo. Esses fractais são usados com a alteração de perspectiva, inspirado não somente pelas produções de Christopher Nolan, como A Origem, mas principalmente por pinturas de M.C. Escher.
Porém, o que faz o uso de fractais ser bem-sucedido em Doutor Estranho – não só esteticamente, mas também no enredo do filme – é a ligação com um protagonista portador de deficiência física. Já foram explorados no cinema heróis que se parecem com deuses gregos (Batman ou Superman), heróis adolescentes (Spider-man), heróis desconfigurados e feios (Deadpool ou certos personagens do X-men), ou ainda heróis cadeirantes (como no caso do Professor Xavier, líder dos X-Men). Por outro lado, esta é a primeira vez em que se explora – mesmo que indiretamente – os traumas da mente de um portador de deficiência, que teve a realidade destruída e reconstruída por meio desta estética de fractais. Uma manifestação visual que serve de metáfora para o novo rumo que uma pessoa portadora de deficiência precisa encontrar para dar nova razão à vida.
Usando fractais e mudanças de perspectiva como arma, a história mostra ao herói e ao publico a poderosa força que é preciso ter para dar sentido às mudanças não planejadas. Embora muitos críticos acreditem que o vilão místico do filme deixa a desejar, o vilão dentro do próprio herói, aquele que precisa lutar contra uma visão de mundo destruída pelo acidente de carro, dá vida ao Doutor Estranho.

Texto de Daniel Bydlowski. É cineasta brasileiro com Master in fine Arts pela University of Southern of California e doutorando na University
of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. É membro do Directors Guild of America.

Ataque destaca os riscos da Internet das Coisas

Cleber Marques (*)

O recente ataque DDoS contra a empresa fornecedora de serviços de DNS Dyn, no fim do mês de outubro, ensina uma série de lições às empresas, especialmente em relação à Internet das Coisas, algo que deve ganhar cada vez mais força no Brasil

Na América Latina, dados do IDC mostram que o mercado de Internet das Coisas deve chegar a US$ 15,6 bilhões em 2020, enquanto a quantidade de dispositivos conectados deve chegar a 827 milhões.
No ataque direcionado à Dyn, que prejudicou uma série de serviços, incluindo Netflix, Spotify, Twitter e PayPal, cibercriminosos usaram o malware Mirai, que tira proveito de vulnerabilidades de dispositivos de Internet das Coisas, como configurações de fábrica e senhas fracas. Ou seja, a lição que tiramos do ataque tem pouco a ver com ataques DDoS, mas com todos os riscos envolvendo a Internet das Coisas.
Neste caso, os cibercriminosos usaram câmeras, DVRs e outros sistemas conectados para gerar o ataque DDoS. No entanto, se considerarmos todas as falhas de segurança sistêmicas de segurança da internet das coisas, estamos vulneráveis a vários tipos de ataque – os DDoS seriam nossos menores problemas.

Porta de ataque perfeita
As mesmas vulnerabilidades que tornam os dispositivos de internet das coisas perigosos fazem desses aparelhos os pontos de entrada perfeitos para data centers e plataformas de armazenamento na nuvem.
Considere a grande variedade de sistemas conectados em uso hoje: equipamentos pessoas e industriais (que estão sendo conectados à rede para ganhar mais eficiência e se tornarem mais inteligentes), sistemas de GPS e pontos de venda, lâmpadas inteligentes, robôs de fábrica, entre outros. Isso aumenta consideravelmente a superfície de ataque das empresas.
A pior parte do problema é que a indústria já fabricava a maior parte dessas tecnologias antes, mas nunca pensou em produzi-las tendo a segurança em mente. Muitos desses aparelhos não foram feitos para receber atualizações constantes, por exemplo. Ou seja, mesmo que uma vulnerabilidade se torne conhecida, será difícil corrigi-la.
No caso do ataque à Dyn, por exemplo, mesmo que os usuários quisessem alterar sua enfraquecida senha padrão, teriam de atualizar seu firmware e isso exigiria que o próprio fabricante lançasse uma atualização, algo para o qual não existe um mecanismo estabelecido.

Como proteger suas operações
Parar de usar esses aparelhos está fora de cogitação diante das vantagens em eficiência que eles oferecem. De acordo com dados do IDC, 59% das empresas da América Latina estão avaliando iniciativas de Internet das Coisas.
As empresas precisam começar a proteger esses dispositivos assim como fazem com qualquer outro sistema conectado à rede, supondo que hackers podem ataca-los a qualquer momento. Por isso, é preciso monitorá-los constantemente e deixá-los o mais distante possível do resto da rede.
Monitorar esses sistemas pode ser desafiador, mas ainda é possível proteger a rede focando nos dispositivos aos quais estão conectados. Isso não vai impedir que os intrusos invadam a rede, mas ajudará sua empresa a responder e conter ataques rapidamente, minimizando os danos.

(*) É diretor da K Security.