Vamos ser sinceros: poucas coisas drenam mais energia do que reuniões mal conduzidas. Elas começam sem objetivo claro, se arrastam por horas e, no fim, alguém sempre diz “podemos resumir isso por e-mail”. Pois é. Mas a realidade é que a inteligência artificial pode, de fato, salvar as reuniões – e ainda devolver horas preciosas da sua vida profissional (ou até mesmo pessoal).
Desde que o ChatGPT ou plataformas semelhantes viraram figurinhas carimbadas no trabalho de boa parte dos profissionais, a IA passou de hype a ferramenta real para empresas que querem ser mais ágeis, produtivas e, por que não, mais humanas (afinal, ninguém aguenta mais perder tempo com tarefas repetitivas). Segundo estudo da Freshworks, a IA permite economizar até 24 dias úteis por ano — ou 3 horas e 47 minutos por semana. Isso mesmo: quase meia semana “de folga” a mais por mês. Já um levantamento da Salesforce aponta que 81% dos brasileiros que usam IA se sentem mais produtivos, valor bem acima da média global de 71%.
Os assistentes de reunião fazem transcrições automáticas e geram resumos inteligentes.
Agora pense nas reuniões, que seguem ocupando um espaço gigantesco na rotina corporativa. O relatório “Work Trend Index”, da Microsoft, mostra que 68% das pessoas não têm tempo suficiente de foco ininterrupto durante o dia. Spoiler: as reuniões são um dos principais culpados (ou causadores). E é aí que a IA entra como protagonista de uma revolução silenciosa, mas extremamente eficaz, capaz de reduzir desperdícios e melhorar a eficiência das conferências, auxiliando na produtividade de diversas formas.
Como exemplo dessa aplicação podemos destacar os assistentes de reunião, que fazem transcrições automáticas, geram resumos inteligentes e identificam os principais pontos discutidos, eliminando a necessidade de anotações manuais (adeus, bloquinho). E mais: quem perdeu a reunião pode acessar os pontos-chave em minutos, sem ter que encarar uma hora de vídeo para encontrar “aquele comentário genial do final”.
Além disso, a IA pode identificar padrões de comunicação e sugerir ajustes para tornar as conversas mais objetivas e estratégicas. Menos rodeios, mais decisões. E isso não vale só para as reuniões: gravações bem organizadas ajudam no processo de vendas, onboarding, treinamentos, insights de produto, disseminação de boas práticas e até na criação de uma cultura mais transparente e colaborativa.
Claro, a IA não é desculpa para deixar de se comunicar com empatia. A tecnologia deve ser usada com equilíbrio: garantindo segurança dos dados, respeitando a privacidade dos times e mantendo o espaço para trocas humanas de verdade (aquelas que geram conexão e inovação).
Se usada da maneira certa, a IA não só ajuda a fazer mais com menos — ela libera as pessoas para focarem no que realmente importa: pensar, criar, decidir. O resultado? Reuniões mais estratégicas, menos tempo perdido e uma equipe com o melhor direcionamento possível.
(Fonte: Rodrigo Stoqui é Country Manager da tl;dv, plataforma de inteligência para reuniões impulsionada por IA).