Todos nascemos para liderar – algo ou alguém
Empresas diferenciadas possuem duas características em comum: sabem que seu mais valioso patrimônio reside em seus recursos humanos e não têm receio de contratar e manter, nos mais variados níveis e cargos, pessoas com elevado senso de liderança.
Destacam-se no mercado porque sabem lapidar os atributos desses profissionais, que enxergam o trabalho como uma forma de realização pessoal e não titubeiam em ajudar a construir, mudar e reinventar a empresa, propondo com coragem aquilo que antes ninguém propôs.
Buscam, em seus processos seletivos, candidatos íntegros, dispostos a servir sem serem servis, com capacidade de buscar seu bem-estar físico, mental e espiritual, de enfrentar contratempos e de resolver divergências sem autoritarismo.
Profissionais com este perfil geram credibilidade, pois possuem visão aberta, sabem que colherão apenas o que plantarem, trabalham com dignidade e respeito, compreendem que o autoconhecimento leva à exteriorização de suas essências e são capazes de encarar com tranquilidade e discernimento as próprias limitações.
Demonstram, além de competência, paixão pelo que fazem, curiosidade em ouvir opiniões alheias para testar suas próprias crenças e opiniões, criatividade e disposição para sair da zona de conforto em busca do desenvolvimento de novas habilidades.
Colocam seu talento a serviço da felicidade profissional: conhecem sua missão e agregam a ela um sentido de pertinência e humanidade.
Em algum momento de suas vidas, decidiram responder à pergunta do universo: “cadê você?”. Desejaram ser protagonistas, tocarem suas próprias músicas, escreverem suas próprias histórias, serem gestores das próprias vidas.
Rubia Pompêo
Sócia-Diretora da WE-Assessoria, é Consultora Organizacional, Psicóloga Clínica e Psicodramatista. [email protected]
Muitas pessoas buscam seu lugar ao sol guiadas pelas circunstâncias, sem sonhos, foco ou direção, sem consciência dos próprios poderes, sem saberem que são responsáveis por suas escolhas e por seus destinos, sem terem noção de que tudo depende de suas ações. Outras, delegam às organizações a responsabilidade de gerenciar e dar lustro às suas carreiras, culpabilizando terceiros por suas perdas e insatisfações.
Precisam despertar e descobrir que somos metade essência-metade construção, e que o senso de liderança é desenvolvível.
Líderes se fazem, não nascem prontos!
Falta vislumbrarem o futuro com a certeza de que a melhor forma de prevê-lo é criá-lo.
Necessitam aproveitar melhor o seu tempo no aprimoramento de competências, no acesso de múltiplas informações a fim de construir uma visão multicultural, na estruturação de uma eficiente rede de relacionamentos e na construção de uma melhor autoimagem.
O primeiro passo para esta caminhada é o autoconhecimento, que facilita a descoberta da vocação. Depois, decifrar fatores a acrescentar e iniciar o processo de crescimento e maturação.
Fundamental é buscar ajuda para uma análise de forças e fraquezas, visando valorizar singularidades. A ajuda também é muito bem-vinda na potencialização da coragem.
Será preciso coragem para desconsiderar crenças, para enfrentar o desconforto de obstáculos que certamente se apresentarão, para renovar pensamentos, para novas descobertas, experiências e responsabilidades.
Será preciso coragem para desenvolver a sensibilidade, a afetividade e a liberdade de ser.
Será preciso coragem para desbloquear o senso de liderança, responder ao universo e brilhar!
Aos que aceitarem o convite para esta viagem, desejo caminhos retos e suaves… e boa sorte!
Rubia Pompeo estreia hoje com muita energia e um texto que aquece o peito, a cabeça e as pernas, ao termino da leitura é quase impossível permanecer imóvel na cadeira. Participe de nossa coluna escrevendo para: [email protected].
Rebeca Toyama
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