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Empresários acreditam no crescimento dos negócios neste ano

em Negócios
quarta-feira, 24 de março de 2021

De acordo com a quarta edição da “Pesquisa nacional sobre o impacto da Covid-19 nos negócios”, realizada pela KPMG, 40% dos empresários do Brasil acreditam que o faturamento para 2021 terá um aumento entre 10% e 25%. Outros 27% preveem um crescimento de até 10% e 21% afirmam que a previsão é que o faturamento este ano será muito próximo ao do ano anterior. Para 10% o faturamento em 2021 deve aumentar mais de 25% e para 2% haverá uma diminuição de mais de 50%.

O levantamento contou com a participação de 49 empresários de todas as regiões do Brasil, pertencentes aos setores de agronegócio; consumo e varejo; energia e recursos naturais; governo; mercados industriais; infraestrutura; serviços financeiros; tecnologia, mídia e telecomunicações; e serviços. A pesquisa também mostrou qual é a estimativa dos empresários quanto ao crescimento do PIB para 2021.

Segundo a pesquisa, 42% dos executivos acreditam que haverá crescimento de até 3%. Para 17%, o crescimento deve ser de até 4%; para 15% será de até 2%; para 10% irá crescer até 1%; para 6% irá aumentar até 5%; para 4% será de até 6%; para 2% será acima de 6%. Apenas 4% responderam que o crescimento do PIB do Brasil será zero ou negativo.

“Já estamos na quarta edição desta pesquisa conduzida com empresários de diversos setores e regiões, desenvolvida com o objetivo de chegarmos aos principais impactos causados pela pandemia nos negócios. Esta nova edição também permite a execução de um diagnóstico comparativo sobre como tem sido a reação das empresas e a compreensão do comportamento da economia brasileira”, afirma André Coutinho, sócio-líder de Advisory da KPMG no Brasil e na América do Sul.

A pesquisa também mostra qual foi o impacto da pandemia nas receitas das empresas entre os meses de abril e novembro de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo 42% dos empresários, a receita aumentou. Para 23%, a receita permaneceu a mesma; 17% indicaram diminuição de até 10%; 12% tiveram redução entre 10% e 30%; 4% tiveram diminuição de mais de 50%; e 2% tiveram redução de 30% a 50%.

A quarta edição da pesquisa foi realizada nos meses de outubro e novembro, com a participação de empresários dos seguintes setores: agronegócio (8%); consumo e varejo (12%); energia e recursos naturais (10%); governo (2%); mercados industriais (30%); infraestrutura (2%); serviços financeiros (20%); tecnologia, mídia e telecomunicações (2%); e serviços (14%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi a seguinte: 67% do Sudeste, 17% do Sul, 8% do Centro-Oeste, 6% do Nordeste e 2% do Norte (AI/KPMG)