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Como vender uma coleção de moedas sem sair no prejuízo

em Negócios
terça-feira, 21 de julho de 2020

Está equivocado quem pensa que uma coleção é feita somente de moedas ou notas que já saíram de circulação ou que dinheiro antigo não vale mais. A verdade é: uma coleção nunca fica ultrapassada e pode valer muito mais do que você imagina. Não somente pelo valor agregado às peças, mas também pelo valor histórico e cultural que esse tipo de hobby carrega. Segundo especialistas, o mercado numismático (moedas, cédulas e medalhas) tem crescido em números de colecionadores e se aprimorado na compra e venda de coleções.

“São muitos colecionadores dispostos a comprar ou vender suas coleções. Seja para completar uma já existente ou gerar uma renda extra. O importante é oferecer suporte seguro para que essas transações sejam realizadas de forma honesta e vantajosa para ambos os lados”, comenta o economista, especialista em modelagem financeira e CEO da plataforma O Numismata, marketplace e sistema de leilões de produtos numismáticos.

Davi explica que as coleções podem ser divididas por segmentos, como:
Países; Datas ou sazonalidade; e Metais (ouro, prata, cobre, bronze e níquel). E ainda há os que colecionam somente moedas que estão em circulação, por exemplo. Segundo ele, existem particularidades e valores específicos ligados à cada coleção. Por isso, é preciso ficar atento no momento da negociação para não sair no prejuízo.

“O mercado numismático vem mantendo a transparência no momento das transações de moedas e cédulas. Contudo, é pertinente que o colecionador avalie, junto ao profissional da área, o real valor da coleção à venda. Esse processo faz toda diferença e evita a prática de valores irreais”, comenta o economista. Hoje em dia, é possível ao colecionador ter acesso aos vários meios de compra e venda de peças numismáticas. Lojas físicas; encontros de colecionadores e numismatas; plataformas e marketplaces; grupos de aplicativos ou por meio dos famosos leilões online ou off-line.

“Os leilões são ótimas oportunidades para a venda de coleções. Lá, é possível encontrar os amantes da numismática dispostos a pagar e comprar as peças por valores reais e justos. É uma disputa de valores”, explica, Davi. Mas, como vender? É possível realizar a venda das peças separadas ou por lote, dependendo de cada coleção. No caso das moedas das Olimpíadas do Brasil de 2016, por exemplo, para que o colecionador lucre, o mais indicado seria realizar a venda por lote, ou seja, todas juntas. Já para coleções robustas e com peças mais antigas, o ideal seria a venda de forma individual.

“A venda individual das peças para coleções mais robustas é sempre mais vantajosa. Isso aumenta as chances de se conseguir valores ainda maiores, o que não acontece com vendas por lote. Como a procura por peças individuais é grande, pode ser que o comprador pague um valor considerável para ficar com a moeda e/ou nota que falta em sua coleção”, explica. Fonte e mais informações: (https://onumismata.com/).


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