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Meirelles: produção industrial de julho mostra trajetória de forte recuperação do setor

em Manchete
terça-feira, 05 de setembro de 2017
Nigel Roddis/Reuters

Nigel Roddis/Reuters

Para Meirelles: O índice de 0,8% de crescimento em relação a junho ficou bem acima do esperado, mostrando que trajetória é de forte recuperação da indústria.

Brasília – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemorou ontem (5), a alta de 0,8% da produção industrial em julho em relação a junho, de acordo com dados – com ajuste sazonal – divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a julho de 2016, a produção subiu 2,5%.
Em seu perfil no Twitter, o ministro destacou que essa foi a quarta alta mensal consecutiva do indicador. “O índice de 0,8% de crescimento em relação a junho ficou bem acima do esperado, mostrando que trajetória é de forte recuperação da indústria. Há crescimento disseminado nas quatro categorias econômicas da indústria, mostrando que a recuperação do setor será sustentável”, afirmou, na rede social.
Meirelles voltou a creditar a melhora do desempenho do setor ao trabalho do governo que, segundo ele, “tirou o Brasil da maior recessão da sua história e garantiu a queda da inflação”. “Estamos reduzindo o desemprego e criando mais vagas de trabalho A recuperação será ainda mais forte com a implementação da agenda de reformas”, completou.
Disse que a situação da União é “muito diferente” da dos Estados em geral e do Rio de Janeiro e que o governo federal vem fazendo um ajuste fiscal “bem-sucedido”. Disse ainda que a União tem maior capacidade de tributação e gestão da dívida do que os Estados. “Os analistas estão cada vez mais confortáveis com o sucesso do plano de ajuste fiscal da União”, afirmou, lembrando a aprovação da lei do teto de gastos e o andamento das reformas tributária e a da Previdência.
Meirelles ressaltou que a suspensão do pagamento da dívida do Rio de Janeiro com a União não impacta o resultado primário do governo federal, já que o efeito do pagamento é financeiro, sendo contabilizado na dívida pública. “O efeito disso na dívida está calculado e é absolutamente absorvível”, afirmou (AE).