62 views 2 mins

Assessor de Trump convida Bolsonaro para visitar os Estados Unidos

em Manchete
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Assessor temproario

Assessor temproario

Reunião entre Jair Bolsonaro e John Bolton (no centro da foto). Foto: Twitter/John Bolton

O presidente eleito Jair Bolsonaro se reuniu na manhã de ontem (29) com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, considerado um dos “falcões” da política externa de Donald Trump. Durante o encontro, o capitão reformado foi convidado a visitar os EUA. “Uma muito producente e grata reunião com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton”, disse Bolsonaro no Twitter.
Bolton é o primeiro assessor do governo Trump a se reunir com o presidente eleito e já havia dito que a vitória do capitão reformado era um “sinal positivo para o futuro” da América Latina”. “Discussão muito produtiva com o presidente eleito Bolsonaro e sua equipe de segurança nacional. Levei um convite do presidente Trump para Bolsonaro visitar os EUA. Esperamos uma parceria dinâmica com o Brasil”, disse o conselheiro.
Assim como Trump, o presidente eleito é crítico dos regimes de Cuba e Venezuela, prometeu levar a embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém e ignora ações globais sobre o clima. Disse também que existe a possibilidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vir à sua posse, o que dependeria de outros compromissos que possam existir no dia 1º de janeiro. “Eu ficaria muito honrado”. Ele pretende ir aos Estados Unidos nos primeiros meses de seu governo.
Confirmou, porém, que a primeira viagem ao exterior que fará como presidente terá três países da América do Sul no roteiro: Paraguai, Argentina e Chile. Comentou a forma como pretende lidar com a Venezuela. “Ela nem poderia ter entrado no Mercosul. Medidas têm que ser tomadas. Sabemos que lá existem aproximadamente 80 mil cubanos. A Venezuela hoje em dia tem mais esse agravante. É difícil tirar ela da situação em que se encontra. Mas faremos o possível pelas vias legais, e pacífica, porque nós sentimos reflexo da ditadura que se instala na Venezuela” (ANSA/ABr).