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ACM Neto: urgência na aprovação da reforma

em Manchete
quinta-feira, 04 de abril de 2019
ACM temproario

ACM temproario

Foto: Marcos Corrêa/PR

Governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, presidente Jair Bolsonaro, e o presidente nacional do DEM, ACM Neto.

O presidente do Democratas (DEM), ACM Neto, disse ontem (4) que o país precisa “o quanto antes” aprovar a reforma da Previdência e que o partido pode integrar a base do governo no Congresso. ACM Neto foi o quinto presidente de partido a ser reunir ontem (4) com o presidente Jair Bolsonaro, que articula a aprovação da reforma previdenciária. Ele não descarta que o partido possa fechar questão e orientar os parlamentares a votar a favor da proposta do governo, mas disse que isso depende do texto que irá a votação no plenário da Câmara.
“Se o texto que for votado no plenário tiver o apoiamento majoritário do partido, nós podemos sim avançar para propor um fechamento de questão pela reforma”, disse, explicando que a proposta ainda deve passar por modificações na comissão a ser criada para analisar o seu mérito. Segundo ACM Neto, a participação do partido na base do governo federal também depende de decisão da direção do DEM.
Também prefeito de Salvador, ACM Neto ressaltou que, além de destravar a economia, a reforma nas aposentadorias é importante para estados e municípios e disse que governadores e prefeitos terão que se posicionar. “É um problema que extrapola os limites da União e alcança de maneira grave estados e municípios. Não vamos aceitar que o governador, que talvez faz oposição formal [ao governo federal], vá para sua base, faça um discurso e aqui fique em silêncio torcendo pela aprovação [da reforma]”, disse.
ACM Neto estava acompanhado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também do DEM. Antes deles, Bolsonaro recebeu os presidentes do PRB, deputado Marcos Pereira (ES); do PSD, Gilberto Kassab; do PSDB, Geraldo Alckmin; e do PP, senador Ciro Nogueira (PI). O PSD e o PSDB apoiam uma reforma da Previdência para o país, mas manterão a independência em relação ao governo federal (ABr).