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Lazer e Cultura 24/07/2015

em Lazer e Cultura
quinta-feira, 23 de julho de 2015

Exposição “Imagens Musicais”

Cássia Eller

A exposição apresenta fotografias do cenário musical brasileiro de Marco Aurélio Olímpio, fotógrafo especializado em clicar shows e capas de CDs

A seleção da mostra conta com 37 imagens em preto e branco e registram cantores e músicos em ação, como Cássia Eller, Elza Soares, Naná Vasconcelos e Paulo Moura. Também foram clicados por Olímpio artistas do samba, bossa nova, tropicália, MPB e Jovem Guarda.

Serviço: Oficina Cultural Alfredo Volpi, R. Américo Salvador Novelli, 416, Itaquera, tel. 2205-5180. De terça a quinta das 13h às 21h30 e sextas e sábados das 10h às 17h30. Entrada franca. Até 26/09.

REFLEXÃO

PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

“Propôs-lhe Jesus uma parábola para mostrar que deviam orar sempre e nunca desanimar, dizendo: Havia em certa cidade um juiz, que não temia a Deus, nem respeitava os homens. Havia também naquela cidade uma viúva que vinha constantemente ter com ele, dizendo: Defende-me do meu adversário. Ele por algum tempo não a queria atender; mas depois disse consigo: se bem que eu não tema a Deus, nem respeite os homens, todavia como esta viúva me incomoda, julgarei a sua causa, para que ela não continue a molestar-me com as suas visitas. Ouvi, acrescentou o Senhor, o que disse este juiz injusto; e não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, embora seja demorado a defendê-los? Digo-vos que bem depressa lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na Terra?” (Lucas, XVIII, 1-8) A iniqüidade é a falta de equidade, é a justiça revoltante. O iníquo é o homem perverso, criminoso, seja ele juiz, doutor, nobre, rico, pobre, rei. Na esfera moral, mesmo aqui na Terra, não se distinguem os homens pelo dinheiro e pelos títulos que possuem, mas, sim, pelo seu caráter. O iníquo não tem caráter, ou, por outra, tem caráter iníquo, pervertido. Mas ainda esse, quando tem de resolver alguma questão e o solicitante resolve bater à sua porta até que dê provimento ao seu pedido, para não ser incomodado, e porque é iníquo, resolve, com presteza, o problema, não para servir, mas para ficar livre de continuar molestado. Foi o que sucedeu com o juiz iníquo ante a insistência da viúva. De modo que a demora do despacho na petição da viúva foi causada pela iniqüidade do juiz. Se este, fosse equitativo, justo, reto, de bom caráter, cumpridor de seus deveres, a viúva teria recebido deferimento do seu pedido com muito maior antecedência. Seja como for, o despacho foi dado, embora a custo, após reiteradas solicitações, importunações cotidianas, e o juiz, apesar de iníquo, para não ser “amolado”, resolveu a questão. “Ora, disse Jesus, ouvi o que disse esse juiz iníquo; e não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a Ele clamam noite e dia, embora seja demorado em defendê-los? Digo-vos que bem depressa lhes fará justiça.” Se a justiça, embora demorada, se faz na Terra até contra a vontade dos juízes, como não há de ser ela feita pelo Supremo e Justo Juiz do Céu? A deficiência não é, pois, de Deus, mas sim dos homens, mormente na época que atravessamos, em que o Filho do Homem bate a todas as portas, inquire todos os corações e os encontra vazios de fé, vazios de crença, vazios de amor a Deus, vazios de caridade! Antigamente havia juízes iníquos; hoje, pode-se dizer que nem só os juízes, mas até os peticionários são iníquos! A iniqüidade lavra como um incêndio devorador, aniquilando as consciências e maculando os corações: homens iníquos, lares iníquos, sociedades iníquas, governos iníquos, leigos iníquos, sábios iníquos; tudo isso devido à crença sacerdotal, aos dogmas das seitas dominantes! Mas o Senhor aí está a destruir a iniqüidade, e, com ela, os iníquos.

(De “Parábolas e Ensinos de Jesus”, de Cairbar Schutel).

Pop rock

Violinista alemão David Garret

Prodígio da música clássica, violinista alemão David Garret que conquistou o mundo transitando entre o clássico e o pop/rock chega ao Brasil em julho de 2015 com sua turnê mundial para apresentações em cinco capitais. Um concerto aos 10 anos de idade fez do violinista alemão um prodígio do cenário clássico mundial. Graduado na classe de Itzhak Perlman na Juilliard School, a mais conceituada escola de música dos Estados Unidos, seu disco de estreia, aos 15 anos, com concertos de Mozart, foi gravado com o maestro Claudio Abbado.

Serviço: Espaço das Américas, R. Tagipuru, 795, Barra Funda, tel. 3829-4899. Sexta (24) e sábado (25) às 22h. Ingressos: De R$ 250 a R$ 600.

“De Como Os Corpos Podem Substituir As Ideias”

Dividido em três atos, o espetáculo “De Como Os Corpos Podem Substituir As Ideias” se apresenta para a plateia como um grande percurso, um jogo, que ela (plateia) percorrerá ora sozinha, ora acompanhada, ora conduzida pelo atores, ora deixando-se levar por sua própria intuição e coragem. Com Ronaldo Serruya, Paulo Arcuri e Luiz Gustavo Jahjah. Dramaturgia Primeiro e Segundo Ato: Teatro Kunyn. Dramaturgia Terceiro Ato: Alexandre Dal Farra.

Serviço: Parque Tenente Siqueira Campos, R. Peixoto Gomide, 949, Cerqueira César, tel. 3289-2160. De sexta a domingo às 15h. Entrada franca. Até 16/08.

“O Canto das Mulheres do Asfalto”

Cena da peça “O Canto das Mulheres do Asfalto”.

O “O Canto das Mulheres do Asfalto” é encenada em cima das árvores do Largo do Arouche. Peça retrata mundo em que mulheres se recusam a ter filhos. A montagem é composta por várias cantigas sobre um mundo em que as mulheres se recusam dar à luz. A ideia é dar voz aos vários perfis femininos, como mães, filhas, santas, prostitutas, velhas e moças, que precisam ter suas ânsias ouvidas no presente para não adotarem uma atitude tão trágica no futuro. O elenco conta com a participação de Cris Rocha, Michele Navarro, Paula Carrara, Paula Serra, André Capuano e Weber Fonseca.

Serviço: Largo do Arouche, s/n, República. De sexta (24/07) a sábado (29/08) das 18h às 20h. Entrada franca.

LIBERDADE

O infantil “A Turma do Madagascar” apresenta um leão, uma zebra, um hipopótamo, uma girafa e um grupo de pingüins que vivem num zoológico. Lá dentro eles tem tudo: casa, comida e pele lavada. Mas a zebra, cansada da rotina de viver sempre no mesmo lugar, sonha com a liberdade e quer conhecer outros lugares. Foge do zoológico fazendo com que seus amigos saiam a sua procura. Com Kainan Ferraz, Nathalia Granado Paulo César Melo, Tony Aquino.

Serviço: Teatro Ruth Escobar, R. dos Ingleses, 209, Bela Vista, tel. 3289-2358. Domingos às 16h. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia). Até 30/08.