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Lazer e Cultura 10 a 12/06/2017

em Lazer e Cultura
sexta-feira, 09 de junho de 2017
“É Melhor Ser Alegre Que Ser Triste”.

Tributo a Vinicius

O musical “É Melhor Ser Alegre Que Ser Triste” é um tributo a Vinicius de Moraes (1913-1980), com as cantoras Célia, Jane Duboc e o ator e cantor Juan Alba, dirigidos por Fernando Cardoso

“É Melhor Ser Alegre Que Ser Triste”.

O espetáculo traz canções como Eu Sei Que Vou Te Amar, Bom Dia Tristeza, Chega de Saudade, Pra Que Chorar e poemas interpretados por Juan Alba como Soneto da Separação. As composições e os poemas são acompanhados de histórias de Vinicius com alguns parceiros como Tom Jobim, Baden Powell, Adoniran Barbosa, Carlos Lyra e Toquinho contados por Juan Alba. O roteiro é assinado por Fernando Cardoso e pela jornalista Ciça Corrêa. Os artistas são acompanhados pelos músicos Ogair Júnior (piano e acordeom), Robertinho Carvalho (contrabaixo), Jorge Ervolini (guitarra e violão) e Giba Favery (bateria).

Serviço: Teatro Porto Seguro, Al. Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3226-7300. Terça (13) às 21h. Ingressos: R$ 80 e R$ 50.

REFLEXÃO

Culpa e Reencarnação Espíritos culpados! Somos quase todos. Julgávamos que o poder transitório entre os homens nos fosse conferido como sendo privilégio e imaginário merecimento, e usamo-lo por espada destruidora, aniquilando a alegria do semelhante… Contudo, renascemos nos últimos degraus da subalternidade, aprendendo quanto dói o cativeiro da humilhação. Acreditávamos que a moeda farta nos situasse a cavaleiro dos desmandos da consciência… Entretanto, voltamos à arena terrestre, em doloroso pauperismo, experimentando a miséria que inflingimos aos outros. Admitamos que as vítimas de nossos erros deliberados se distanciassem, para sempre de nós, depois da morte… Mas, tornamos a encontrá-las no lar, usando nomes familiares, no seio da parentela, onde nos cobram, às vezes com juros de mora, as dívidas de outro tempo, em suor do rosto, no sacrifício constante, ou em sangue do coração em forma de lágrimas. Suponhávamos que os abusos do sexo nos constituíssem a razão de viver e corrompemos o coração das almas sensíveis e nobres com as quais nos harmonizávamos, vampirizando-lhes a existência… No entanto, regressamos ao mundo em corpos dilacerados ou deprimidos, exibindo as estranhas enfermidades ou as gravosas obsessões que criamos para nós mesmos, a estampar na apresentação pessoal a soma deplorável de nossos desequilíbrios. Espíritos culpados! Somos quase todos. A perfeita justiça, porém, nunca se expressa sem a Perfeita Misericórdia, abre-nos a todos, sem exceção, o serviço do Bem, que podemos abraçar na altura e na quantidade que desejarmos, com o recurso infalível de resgate e reajuste, burilamento e ascensão. Atendamos às boas obras quanto nos seja possível. Cada migalha de bem que faças é luz contigo, clareando os que amas. E assim é porque, de conformidade com as Leis Divinas, o aperfeiçoamento em nós mesmos depende de nós. Livro: Justiça Divina Emmanuel e Francisco Cândido Xavier

Clássicos

Teresa Cristina

A cantora carioca Teresa Cristina apresenta o show Teresa Cristina Canta Cartola, dia 20 de junho. Uma das principais vozes do samba carioca, a cantora interpreta composições do sambista Cartola (1908-1980) no show que tem direção de Caetano Veloso. Acompanhada pelo músico e violonista Carlinhos Sete Cordas, o repertório traz clássicos como As Rosas Não Falam, O Mundo é Um Moinho, Alvorada e Acontece, pérolas poucos conhecidas como Ao Amanhecer, Vai Amigo e Evite Meu Amor e joga luz também sobre o intérprete Cartola ao incluir sambas que não são de sua autoria, mas que ganharam registros do compositor, caso de Pranto do Poeta, de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, Preciso Me Encontrar de Candeia e Senhora Tentação (Meu Drama) de Silas de Oliveira e Joaquim Ilarindo.

Serviço: Teatro Porto Seguro, Al. Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3226-7300. Terça (20) às 21h. Ingressos: R$ 120 e R$ 80.

Cordel

O Grupo Botija apresenta ‘O Folclore e as Lendas D´Agua’.O espetáculo faz um passeio pelo Folclore Brasileiro, onde seus principais personagens – Bumba Meu Boi, Mateus, Catirina, Cazumbá e outros – ganham vida para contar alguns dos “causos” e das lendas brasileiras. Juntos eles narram os mistérios que os rios reservam e as misteriosas lendas d’água, dos mitos e da preservação, falando sobre a Yara, o nego d´água, o caboclo d’água, a cobra Norato e o pirarucu. A peça faz um passeio pela cultura e diversidade de um povo por meio do lúdico, da música, do cordel, com bom humor e poesia. Com Adriano Salhab, Clau Pereira, Danielo Bethon, Gil Teles, Thays Sposito.

Serviço: Teatro Itália – Av. Ipiranga, 344, República, tel. 3255-1979. Sábados e domingos às 16h. Ingresso: R$ 20. Até 30/07.

Estreia

O espetáculo “O Autômato” estreia 15 de junho. Imbuída da filosofia transumanista montagem reflete a respeito da modernidade e seus processos tecnológicos por meio da relação homem x maquinaria. A história se passa há muito tempo quando um hábil relojoeiro resolveu construir um engenhoso boneco de corda para auxiliá-lo com algumas tarefas e lhe fazer companhia. Porém, com a chegada inesperada de uma jovem e bela dama, o boneco autômato é esquecido e deixado de lado. Na tentativa de contar essa história, os objetos que o rodeiam parecem ganhar vida, despertando o abandonado autômato para reviver suas lembranças. Com Fábio Parpinelli e Héctor López Girondo.

Serviço: Teatro Arthur Azevedo, Av. Paes de Barros, 955, Mooca, tel: 2605-8007. De quinta a domingos, às 20h. Entrada franca.. Até 09/07.

Animal

O espetáculo “Inimigos” propõe um exercício de reflexão sobre a incoerência de uma guerra. Dentro de um buraco no campo de batalha, um soldado interroga-se sobre seu inimigo, a quem considera um animal selvagem e impiedoso, sobre seus companheiros, agora em silêncio, e sobre a razão de ainda estar ali. Acompanhamos apenas um dos lados da história, mas certamente este poderia ser qualquer um dos lados: os soldados, ainda que sejam adversários no front, têm muito em comum. A peça é um projeto de transposição para o palco do livro homônimo de Davide Cali e Serge Bloch. Com Artur Kon, Carla Massa, Giscard Luccas e Paula

Serviço: Sesc Belenzinho, R. Padre Adelino, 1000, tel. 2076-9700. Sábados e domingos das 12h às 13h. Ingresso: R$ 20 e R$ 10(meia). Até 23/07.