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Geral 21/06/2018

em Geral
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Cerca de 43% contrataram essa modalidade de crédito para a compra do carro novo.

Um em cada dez consumidores contratou financiamento no último ano

Cerca de 43% contrataram essa modalidade de crédito para a compra do carro novo.Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 10% dos brasileiros fizeram algum tipo de financiamento nos últimos 12 meses, sobretudo as classes A e B (16%)

Desse total, 43% contrataram essa modalidade de crédito para a compra do carro novo, 20% para bancar a faculdade e 17% para realizar o sonho da casa própria. Entre outras razões mencionadas, destacam-se a compra de móveis (17%), eletrônicos (12%), motocicleta (12%) e reforma do imóvel (11%).
Apesar da maior parte dos financiamentos estar relacionada a itens que exigem planejamento, 42% dos entrevistados relataram que recorreram a este tipo crédito para suprir alguma necessidade pontual ou imprevisto. Ao passo que 35% buscavam concretizar um sonho de consumo. Além disso, o estudo mostra que 14% dos consumidores financiaram algum bem em benefício de amigo ou parente. Por outro lado, 87% não fizeram qualquer tipo de financiamento no último ano.
“Muitos brasileiros desejam comprar um carro zero, a casa própria ou fazer um curso superior, mas não têm condições financeiras para pagar à vista. E o financiamento viabiliza a concretização do sonho. Sem ele a maioria das pessoas não conseguiria adquirir bens de alto valor. Apesar disso, um compromisso financeiro de longo prazo como esse exige muito planejamento para garantir que a saúde financeira da família não seja prejudicada”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Embora a pesquisa revele que 71% dos brasileiros que realizaram algum financiamento no último ano tenham analisado as tarifas e os juros cobrados na hora de contratar o serviço, 26% não chegaram a estudar os custos — sendo que 14% reconhecem só ter avaliado se a parcela a ser paga cabia no orçamento. Antes de decidir pelo financiamento, 78% dos consumidores afirmam ter verificado a real possibilidade de quitar as prestações ao longo de todo o período, enquanto 16% não avaliaram.
A falta de controle dos gastos acaba refletindo na inadimplência de um número significativo de consumidores que possui financiamento. Um em cada cinco entrevistados com financiamento em aberto (20%) têm parcelas em atraso, com uma média de duas prestações atrasadas por pessoa. Na contramão, 72% estão com o pagamento das parcelas em dia (SPC/CNDL).

Canadá legaliza maconha para uso recreativo

O Canadá é o segundo país do mundo, depois do Uruguai, a legalizar o uso recreativo da maconha.

O Senado canadense aprovou na terça-feira (19) projeto que legaliza o uso recreativo da maconha em nível nacional. O Cannabis Act passou pelo Senado com 52 votos a favor contra 29 votos contrários. Os canadenses poderão comprar e consumir legalmente a maconha a partir de setembro. Assim, o Canadá se torna o segundo país do mundo, depois do Uruguai, a legalizar o uso recreativo da maconha.

Os canadenses poderão comprar a droga online por produtores federais licenciados, plantar até quatro mudas da planta em casa e adultos poderão ter em posse até 30 gramas de cannabis em público. Já as comidas que incluem cannabis não estarão disponíveis imediatamente, porque o governo precisa de tempo para estabelecer regulações específicas para esses produtos.
Assim que a lei foi aprovada, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, comentou no Twitter colocando em pauta os lucros da criminalidade, que terão outros destinos: “Tem sido muito fácil para as nossas crianças comprarem maconha – e para os criminosos roubarem os lucros. Hoje, a gente muda isso. O nosso plano para legalizar e regularizar a maconha acabou de passar pelo Senado. #PromessaCumprida” (ANSA).

Assédio a mulher na Rússia envergonhou Brasil

O ministro do Esporte, Leandro Cruz da Silva, condenou ontem (20) o comportamento do grupo de brasileiros registrados, em vídeo, assediando uma mulher durante as comemorações da Copa do Mundo, na Rússia.
“Além de envergonhar nosso país, uma atitude como esta merece todas as reprimendas que pudermos fazer”, declarou Silva ao conversar com jornalistas na Embaixada do Brasil, em Moscou.
Ao classificar o comportamento do grupo de brasileiros como um “desserviço ao país”, o ministro sugeriu que os brasileiros desdenharam da receptividade dos anfitriões. Se tem uma coisa que vou levar daqui é o carinho que o povo russo está tendo com os brasileiros. O fato de os russos estarem absolutamente abertos a receber bem os brasileiros pode ajudar a explicar um pouco do que possibilitou esta covardia [por parte dos torcedores filmados]”, comentou Silva.
A mulher aparece no vídeo confraternizando com os brasileiros que a ridicularizam, em coro e em português, sem que a moça entenda o sentido das frases que é incentivada a repetir. “[Eles] Não são homens desrespeitosos apenas com mulheres russas. São homens desrespeitosos. Devem ser desrespeitosos com mulheres brasileiras, inglesas, francesas e com todos. São pessoas que prestaram um imenso desserviço ao Brasil”, acrescentou o ministro (ABr).

No Dia dos Refugiados, Papa defende acolhimento

Pontífice ainda criticou populismo e EUA por separarem famílias.

No Dia Mundial do Refugiado, celebrado ontem (20), e diante de uma grande crise imigratória na Itália e na Europa, o papa Francisco pediu para que as pessoas não deixem o “medo” impedir de “acolher o próximo”. O Pontífice divulgou a mensagem através de um tuite, tendo utilizado também a hashtag #WithRefugees, uma das mais mencionadas do dia no Twitter.
“Encontramos Jesus no pobre, no rejeitado, no refugiado. Não deixemos que o medo nos impeça de acolher o próximo necessitado!”, escreveu o Papa. Já em uma entrevista exclusiva à agência “Reuters”, o líder da Igreja Católica afirmou que os populistas “criam psicose” na questão da imigração, e fez uma dura crítica à política de Donald Trump de separar crianças de seus pais na fronteira com o México. “Não é fácil, mas o populismo não é a solução”, disse.
A Itália também tem um novo governo de cunho populista, formado pelos partidos Liga Norte (nacionalista) e Movimento 5 Estrelas (antissistema) que adotaram uma política imigratória de não receber mais embarcações com estrangeiros no Mar Mediterrâneo (ANSA).

Trump: medidas sobre separação de famílias imigrantes

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem (20) que assinará em breve uma medida sobre o problema da separação de crianças dos pais que tentam entrar ilegalmente no país pela fronteira com o México, o que gerou várias críticas em todo o mundo. “Queremos manter as famílias juntas”, disse Trump em um encontro com membros do Congresso na Casa Branca. “Assinarei algo em um momento que vai fazer isso”, acrescentou.
O presidente afirmou que a medida será “preventiva até certo ponto” e previu que o Congresso acabará aprovando uma “legislação” sobre o tema. Pelo menos 2.342 crianças imigrantes foram separadas de seus pais entre 5 de maio e 9 de junho, segundo dados oficiais. A rede de televisão “Fox News” informou que Trump está preparando uma ordem que permitiria que as crianças encontrassem com seus pais em centros de detenção durante um prazo de tempo prolongado.
As separações de famílias na fronteira são consequência da política de “tolerância zero” iniciada em abril pelo governo de Trump, que acusa criminalmente qualquer adulto que cruza irregularmente a fronteira com o México e o separa das crianças com as quais viaja (Ag. EFE).