Victor Azevedo (*)
Os debates em torno da preocupação com a sustentabilidade no meio corporativo já não são mais novidade nos tempos modernos. E mais do que nunca, com os impactos vividos na pele diariamente com a mudança climática cada vez mais acentuada, colocar em prática medidas de contornar esse problema se torna essencial para gestores.
Não obstante, atuar para eliminar o descarte indevido e otimizar esse processo pode ainda se tornar um ótimo meio de lidar com os gastos da empresa. Os efeitos causados pelo aquecimento das temperaturas a nível global são visíveis e preocupantes na mesma proporção. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), 2024 foi o ano mais quente já registrado, com 1,55ºC acima dos níveis pré-industriais.
O resultado disso é percebido diariamente pelo trabalhador, que, para conseguir lidar com as adversidades, recorre a soluções inovadoras. É pensando em mitigar esse e outros problemas que parte da indústria já adota serviços de inteligência para gerir os seus resíduos.
A prática busca frear os vícios nocivos na hora do descarte do lixo em prol dos benefícios que isso gera não apenas para o meio ambiente, mas também para a empresa. E a melhor parte é que esse tipo de operação é acessível e pode ser realizada por equipes parceiras especializadas no assunto.
Atualmente, o mercado já oferece alternativas para gestores interessados em agregar a experiência otimizada à sua marca. Um caso que representa isso é o setor voltado em soluções de contêineres que se propõe a estar presente desde o momento da locação desses itens até a sua manutenção e higienização. Desta forma, descomplica o processo para o empresário que, em retorno, usufrui de ambientes sem odores ou riscos para a saúde dos colaboradores.
Os sistemas inteligentes impedem gastos extras desnecessários, como por exemplo adquirindo mais lixeiras do que realmente a empresa precisa. Além disso, ter marcas parceiras para a realização deste controle faz com que a contratação de mais funcionários para o mesmo gerenciamento se torne dispensável. No lugar, as lideranças apenas terão de se preocupar em treinar o seu pessoal a descartar o lixo adequadamente.
O serviço é recomendado para todos os ramos que produzem muitos resíduos diariamente, como os de papeleiras, da construção civil e, principalmente, o hospitalar. Este último é o caso mais grave e, quando não pensado, oferece riscos à saúde pública já que contém materiais infectantes, químicos, radioativos, comuns e os chamados perfurocortantes.
Apenas obedecer às normas e cumprir minimamente e de maneira protocolar o que a lei estipula não é suficiente. É preciso agir de maneira contundente quando o assunto é a gestão da própria sujeira produzida e, ainda que não existam atalhos, já é possível encontrar caminhos menos tortuosos com parceiros realmente compromissados em ajudar.
(*) – É Head of Growth da Contelurb, empresa focada em soluções para a coleta de resíduos (https://contelurb.com.br/).
