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Economia 22/09/2016

em Economia
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Jogos da Copa do Mundo de 2014 lotaram estádios e movimentaram a economia brasileira.

IBGE diz que Copa do Mundo impulsionou receita de empresas

Jogos da Copa do Mundo de 2014 lotaram estádios e movimentaram a economia brasileira.

A Copa do Mundo de 2014 impulsionou as atividades ligadas ao esporte, aumentando a receita operacional líquida, a massa salarial e o número de pessoal ocupado no setor de serviços no país

A constatação é da Pesquisa Anual de Serviços 2014, divulgada ontem (21) pelo IBGE. A receita bruta das empresas dedicadas às atividades culturais, recreativas e desportivas mostrou a maior variação real anual, entre todas as atividades do setor de serviços, principalmente nas regiões Nordeste, onde o crescimento chegou a 37,8%; Sul (20,2%); e Norte (18%).
Entre os principais destaques da publicação, há a constatação de que, em 2014, o país tinha cerca de 1,3 milhão de empresas de serviços não financeiros, que totalizaram R$ 1,4 trilhão em receita operacional líquida e R$ 842,1 bilhões em valor adicionado. Essas empresas ocuparam 13 milhões de pessoas e pagaram R$ 289,7 bilhões em remunerações. A produtividade (divisão do valor adicionado pelo total de ocupados) média dessas empresas chegou a R$ 64,01 milhão
Os dados indicam também que as empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas, mesmo reunindo apenas 5,4% do total das companhias de serviços, geraram 76,1% da receita operacional líquida do setor (R$ 1,1 trilhão). As empresas deste segmento também foram responsáveis por 70,6% do valor adicionado (R$ 594,4 bilhões), 78,9% dos salários retirados e outras remunerações (R$ 228,6 bilhões) e 65,2% do pessoal ocupado (8,5 milhões de pessoas) do setor.
Entre 2013 e 2014, a receita do setor de serviços teve crescimento real de 6,5%, em termos reais, isto é, já descontados os efeitos da inflação, enquanto a massa salarial expandiu 8% e o número de pessoas ocupadas, 4,5%. A maior contribuição para este crescimento de 6,5% da receita do setor foi dado pelo setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e Correio, com expansão de 10,7% no período. O segmento que deu a maior contribuição para o crescimento de 8% na massa salarial foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares, que, ao crescer 7,6%, contribuiu com 2,8 pontos percentuais para a expansão da massa (ABr).

Apple negocia compra da McLaren

Appel pode comprar a McLaren e entrar na F-1.

Apple estaria negociando a compra de parte das ações do McLaren Technology Group, que inclui a escuderia de Fórmula 1 e a fabricante de carros de luxo, informou o jornal britânico “Financial Times” ontem (21).
Segundo fontes ouvidas pelo periódico, as negociações começaram há alguns meses e ainda não estaria definido qual o formato da venda. Mas, a ideia seria usar todo o conhecimento técnico da McLaren para ajudar a empresa norte-americana a acelerar o processo de construção de seu veículo autônomo.
Após a matéria, um porta-voz do grupo britânico afirmou que “não há discussão com a Apple a respeito de qualquer investimento em potencial”, mas destacou que “a natureza de nossa marca significa que temos conversas confidenciais com uma vasta gama de empresas”. Atualmente, a McLaren está avaliada em cerca de US$ 2 bilhões e, caso a negociação seja concretizada, seria a maior compra da história da Apple. O maior investimento já feito pela empresa da maçã foi a aquisição da Beats Electronics, criada pelo músico Dr. Dre e voltada para equipamentos de áudio.
A Apple, que tem mais da metade da sua renda vinda exclusivamente da venda de seus iPhones, está sendo pressionada por seus acionistas para diversificar mais seu portfólio. Recentemente, rumores sobre a compra de outra marca do ramo de automóveis, a Tesla, circularam na imprensa especializada, mas sempre foi negada por ambas as partes. No entanto, assim que a reportagem começou a circular, as ações da marca de Cupertino tiveram uma reação positiva dos investidores, que afirmaram que essa compra seria “o que a Apple precisa” no momento e que a empresa precisa ser mais “audaciosa” (ANSA).

Agosto registrou o menor percentual de cheques devolvidos

O Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos registrou, no último mês de agosto, o menor percentual de cheques devolvidos por insuficiência de fundos dos últimos 12 meses: 2,18%. Foram 1.101.093 devolvidos e 50.602.130 compensados. No mês anterior, julho, registrou-se 2,26% de devoluções, com 1.042.209 cheques que voltaram e 46.134.886 compensados. Um ano antes, em agosto de 2015, o percentual de devoluções havia sido de 2,11%, com 1.162.602 cheques devolvidos e 55.067.808 compensados.
Apesar de agosto ter atingido o menor patamar da inadimplência com cheques dos últimos 12 meses, foi o pior mês de agosto desde 1991, quando o indicador da Serasa Experian passou a ser feito. No acumulado do ano, o percentual também é recorde: 2,36% de devoluções por falta de fundos entre janeiro e agosto, maior que todos os percentuais registrados nos primeiros oito meses do ano desde o início da série histórica.