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Economia 10 a 13/10/2015

em Economia
sexta-feira, 09 de outubro de 2015

Expansão da soja eleva safra 2015/2016 de grãos do país

Soja é destaque em levantamento da Conab sobre a safra de grãos 2015/2016.

Levantamento de campo sobre intenções de plantio na safra de grãos 2015/2016 estima produção que pode variar de 210,3 a 213,5 milhões de toneladas, aumento de 0,2% a 1,7% sobre a safra anterior, que colheu 209,8 milhões de toneladas, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)

Levantamento de campo sobre intenções de plantio na safra de grãos 2015/2016 estima produção que pode variar de 210,3 a 213,5 milhões de toneladas, aumento de 0,2% a 1,7% sobre a safra anterior, que colheu 209,8 milhões de toneladas, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O maior destaque da previsão é a soja, que deve ultrapassar 100 milhões de toneladas no país, pela primeira vez. A produção de milho, primeira safra, está estimada entre 28 e 29 milhões de toneladas, o que signfica redução de 5,8% a 8,9% em relação à safra 2014/2015, de 30,7 milhões de toneladas. A produção de trigo deve crescer em torno de 6,7 milhões de toneladas – 11,4% a mais que na safra passada – que sofreu os efeitos do excesso de chuvas, especialmente no Rio Grande do Sul.
De acordo com os técnicos da Conab, a área total de plantio está prevista entre 58,1 e 59 milhões de hectares, com aumento de até 1,5% sobre os 58,1 milhões de hectares da safra anterior. O aumento se deve, especialmente, à expansão das áreas com plantio de soja. Em contrapartida, a área do milho, primeira safra, será reduzida de 4,2 a 6,7%, em razão do crescimento do plantio de soja. O levantamento de campo foi feito entre 20 e 26 de setembro, com informações colhidas dos produtores em termos de área plantada, produção e produtividade média e pacote tecnológico a ser utilizado pelos agricultores (ABr).

“O Mercosul, do jeito que está, não dá”

Montevidéu sediou 20º Meeting Internacional da Lide.

Luis Alberto Lacalle, presidente do Uruguai de 1990 a 1995, afirmou na abertura do 20º Meeting Internacional, em Montevidéu, na manhã da última sexta-feira (9), que não há barreiras geográficas entre os países do Mercosul, mas, sim, mentais e políticas. “Eu me preocupo com o Mercosul, que cumpre 25 anos em março de 2016. Precisamos revisar o que é e, também, qual o seu real significado”, disse Lacalle.
Segundo Lacalle, as nações falam em termos comerciais de compra e venda, mas se a América Latina não se atualizar, ficará de fora deste crescimento. “O setor empresarial deve abrir os olhos dos governantes”, salientou. Lacalle conclui a sua fala com um alerta: “Vamos agir, senão ficaremos fora da história. O Mercosul, do jeito que está, não dá”.
“O Brasil tem muito que aprender com o Uruguai. É bom estar aqui e olhar o nosso país de fora para dentro”, disse Luiz Fernando Furlan, chairman of the board do Lide. Celso Timpone, embaixador do Brasil no Uruguai, frisou que é este o momento para fortalecer as relações bilaterais das duas nações. Carlos Amorin, embaixador do Uruguai no Brasil, defendeu: “É importante fomentar os investimentos e o intercambio entre empresas de ambos os países”.

Índice de confiança do consumidor caiu à mínima recorde

São Paulo –  O índice nacional de confiança do consumidor calculado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) caiu para 79 pontos em setembro, ante 81 pontos em agosto, atingindo o menor nível desde que a pesquisa foi iniciada, em abril de 2005. Valores acima de 100 pontos indicam otimismo, enquanto resultados abaixo dessa marca mostram pessimismo. Em setembro do ano passado, a confiança era de 142 pontos.

“A manutenção do índice no campo pessimista acontece não apenas por questões econômicas, mas também pelo agravamento da crise política. As instabilidades dificultam quaisquer perspectivas quanto ao comportamento futuro do índice”, afirma Alencar Burti, presidente da ACSP. A confiança dos consumidores do Sudeste caiu para 72 pontos, de 76 pontos em agosto. No Estado de São Paulo, recuou para 73 pontos, de 79. Em setembro, apenas 15% dos entrevistados disseram se sentir seguros no emprego (estável ante agosto), enquanto 55% expressaram insegurança(AE).