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Tecnologia 24/06/2016

em Tecnologia
quinta-feira, 23 de junho de 2016

Smartphones apresentam riscos em longo prazo para força de vendas automatizada

Equipamentos mais robustos, como coletores de dados com tecnologia 3G ou 4G, são mais recomendados devido a maior resistência e duração no mercado

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Fábio Lopez (*)

Estar atento para aproveitar oportunidades de otimizar operações, reduzindo perdas e aumentando rendimento, deve fazer parte da estratégia de qualquer negócio que busca se manter forte no mercado. Mas, tão importante quanto traçar um plano de ação bem definido, é escolher as soluções certas para que a execução seja um sucesso, evitando custos inesperados. Automatizar a força de vendas e serviços de campo é um dos métodos mais eficientes para diminuir erros e retrabalhos no atendimento em campo e garantir aumento na qualidade de serviço e relação com o cliente, mas exige atenção redobrada na hora da execução – a escolha de smartphones pode apresentar um menor investimento inicial, mas em longo prazo podem trazer prejuízos inesperados.

Melhor nível de produtividade e aproximação com o cliente são apenas algumas das vantagens de se ter a força de vendas e serviços de campo automatizados, equipando funcionários com dispositivos com acesso a internet para que, quando estiverem atendendo os clientes, possam registrar as operações e retirar pedidos de forma eficiente e conectada. Este tipo de estratégia evita erros e confere agilidade aos vendedores que, equipados com as soluções, enviam informações precisas sobre o pedido direto para a central e, com acesso ao estoque e histórico dos clientes, podem realizar uma venda mais consultiva, sabendo quais produtos recomendar e a quantidade, abrindo margem para um aumento significativo nas vendas.

Coletores de dados robustos e com acesso à internet garantem que a automação da força de vendas seja realizada de forma eficiente ao fornecer produtos desenvolvidos especialmente para este tipo de aplicação. Porém, algumas empresas ainda adotam smartphones para suas atividades de campo devido ao menor custo inicial, sem considerar as implicações de longo prazo da escolha. Por isso, destacamos quatro pontos que devem ser analisados na hora de escolher o equipamento certo para a operação:
Ciclo de Vida – Com grande variedade de produtos e atualizações de software recorrentes, os smartphones têm em geral um ciclo de vida de pouco mais de um ano. Já um coletor de dados é feito para ficar em linha por mais de cinco anos, evitando novos gastos nas operações. Isso evita que o cliente possua diversos modelos distintos de equipamentos em sua base instalada, que pode gerar dificuldades no gerenciamento dos dispositivos e necessitar atualização frequente da aplicação.

Disponibilidade – Desenvolvidos para serem aparelhos de uso pessoal, smartphones são mais frágeis do que aplicações voltadas diretamente para empresas. Além de sofrerem avarias com maior facilidade, o tempo de conserto pode variar de alguns dias até meses, apresentando risco de atraso para as operações. Coletores de dados apresentam maior disponibilidade, pois são desenvolvidos para serem mais resistentes ao uso diário intensivo da operação, quedas, contato com a água e até longos períodos de exposição ao sol.

Bateria – Em uso constante durante o dia, com a aplicação de 3G ou 4G sempre em uso, um smartphone precisa ser recarregado diversas vezes durante o dia, abrindo margens para eventualidades em que o aparelho desligue durante as operações. Coletores de dados apresentam baterias de ciclos maiores e, em alguns casos, acompanham baterias extras, que podem substituir as descarregadas sem perda de tempo no processo.

Risco de Furto – Mais visados, smartphones estão entre os aparelhos mais furtados. Segundo dados da empresa de segurança Bem Mais Seguro, mais de 60 celulares foram roubados por hora no primeiro semestre de 2015 apenas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Qualquer descuido da força de vendas pode representar um risco de perder o aparelho e atrasar as operações do dia, risco consideravelmente menor para coletores de dados, que são muito menos visados.

(*) É diretor de vendas da Datalogic ADC para Brasil e Sul da América Latina

Luke Skywalker não sabe ler. Como assim?

Luke Skywalker não sabe ler e outras verdades geeks, é o primeiro livro do autor Ryan Britt, que promete contar muitas verdades sobre esse universo geek tão adorado. Publicado pelo selo Chronos da Editora Pandorga, a obra revela respostas para perguntas nunca antes pensadas por esse público.
Afinal, como o próprio autor escreve: “Se houvesse um grupinho onde todos concorda¬vam em ser normais juntos, eu não fazia parte dele.” Ryan era um geek antes mesmo desse termo ser relacionado com pessoas legais, e antes de todo esse universo se tornar mais popular do que nunca.
Com capítulos curiosos, conspiratórios, engraçados e “polêmicos”, o livro convida os leitores a entrar na cabeça maluca do autor, conhecer um pouco de sua vida e verdades geeks. Com uma linguagem bem informal e descontraída, e abusando de criatividade mesclada com sua maluquice, o escritor recheia a obra com referências cinematográficas.
O livro é feito para todos aqueles que já fingiram que a lanterna era um sabre de luz, enfrentaram filas de cinema à meia-noite ou sonharam em ser abduzidos por alienígenas. Luke Skywalker não sabe ler e outras verdades geeks, está aquém da cultura pop-literária e vai contar histórias como: por que os robôs hipsters vão salvar a todos nós; por que ninguém se incomoda com as novas versões de Hamlet; como seria se Frodo não existisse; e alguma teoria maluca sobre De volta para o futuro.

Como as doações pela internet irão definir o resultado das Eleições 2016

As Eleições 2016 apresentam uma série de novidades inéditas para candidatos, partidos e eleitores. Uma das mais impactantes foi a proibição de doações feitas por empresas para as campanhas eleitorais, permitindo apenas as doações provenientes de pessoa física, ou seja, eleitores e simpatizantes. Isso representa uma grande mudança no modo como os candidatos precisarão agir e se preparar, já que a Internet e as redes sociais serão a porta de entrada de eleitores e doadores nesta campanha. As doações de valores pela Internet por pessoa física para as campanhas já são permitidas desde 2010, mas essa opção recebeu pouca atenção, pois as empresas ainda podiam contribuir. A mudança chega com o intuito de aumentar a transparência no recebimento de recursos para as campanhas.
Felipe Leite, sócio da Guest Sistemas, especialista em marketing eleitoral, afirma que “a medida também será benéfica pois irá criar um vínculo e um compromisso inédito entre o eleitor e o candidato” (www.doacaoeleitoralegal.com.br).

Brasil lidera propagação de Trojans bancários

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De acordo com um levantamento da ESET – fornecedora de soluções para segurança da informação, pioneira na oferta de proteção proativa –, o Brasil lidera a propagação global de Trojans bancários. O relatório aponta que, entre maio e junho deste ano, os trojans bancários constam como uma das dez ameaças mais encontradas no país, principalmente a família TrojanDownloader.Banload, cujo intuito é enganar as soluções de segurança para proteger os computadores das vítimas e realizar o download de outros códigos maliciosos voltados a roubar informações bancárias.
O estudo identificou que a propagação dos códigos maliciosos no Brasil acontece, principalmente, por meio de engenharia social, a qual tem como objetivo enganar a vítima para que a mesma permita a instalação do malware em seu computador, por meio de cliques em links maliciosos, acesso a sites falsos, compartilhamento de informações pessoais, entre outros. Para isso, a forma mais comum que os cibercriminosos utilizam para a distribuição desses códigos maliciosos é por meio de campanhas de phishing, nas quais as mensagens com anexos ou links maliciosos são enviados para uma grande quantidade de e-mails e tentam induzir os destinatários a abri-los.
O levantamento revelou ainda que as campanhas de phishing utilizaram em grande parte malwares da família Java/TrojanDownloader.Banload, Estes ficaram em primeiro lugar no ranking das famílias de trojans bancários mais detectadas no Brasil, identificados em 93% dos casos, e em terceiro lugar entre todas as famílias de malware existentes no mundo.
Durante o período pesquisado, foram observados ciclos de infecções que variavam de acordo com as campanhas. Em uma das amostras analisadas pelo Laboratório daESET, foi identificado o Java/TrojanDownloader.Banload.BD, que consiste em um executável JAR que se instala no autorun do Windows e escreve scripts VB no disco, executado para realizar o download do payload final. Apesar dos meta dados de arquivos serem passíveis de adulterações, a amostra possui uma data de criação (06 de junho) que se ajusta ao início de mais um ciclo da campanha de phishing. Essa amostra foi detectada em e-mails, supostamente relacionados a pedidos de orçamentos, com breves mensagens.

Analytics: um poderoso remédio para uma gestão saudável

Celso Poderoso (*)

Não é novidade que o conceito de analytics é fundamental para uma gestão eficiente, independentemente do segmento

Sem informação, as decisões são baseadas apenas nos sentimentos ou percepções, o que, no mundo competitivo em que estamos inseridos, representa no mínimo um risco desnecessário. Essa atitude desinformada é ainda mais crítica na gestão de saúde, que envolve, entre outros aspectos, a vida humana. Abrir mão da informação para tomar decisões pode beirar a irresponsabilidade.
Todo e qualquer dado relacionado à saúde é extremamente importante para ser descartado. Do ponto de vista estratégico e de negócio, o apoio do BI pode determinar o sucesso de um empreendimento. Uma gestão adequada, que saiba exatamente medir e acompanhar os custos, a relação com os prestadores e as receitas de clientes, é fundamental para manter a saúde financeira das empresas deste setor. Também é substancial para uma gestão efetiva e proativa, conhecer detalhes dos demais processos administrativos, assim como dos diagnósticos e procedimentos hospitalares realizados dentro de uma instituição. Isso garantirá não só um maior controle, como o estabelecimento de um padrão no atendimento.
Já quando se fala dos cuidados com os pacientes, integrar os dados de maneira holística é extremamente importante, trazendo a tona uma visão do todo e não somente sob a dimensão de um único tratamento, procedimento ou doença. Manter um prontuário eletrônico com as informações detalhadas dos atendimentos, exames, diagnósticos e tudo que se sabe sobre o estado de saúde do paciente, permite aumentar (e muito) a assertividade dos trabalhos realizados pelos médicos. Mesmo o melhor especialista é incapaz de reter o resultado de milhares de artigos científicos, exames e diagnósticos para compará-los no momento do atendimento. Consultar bases anônimas de doenças e diagnósticos e confrontá-los com os dados provenientes das pessoas que está assistindo, com certeza, incrementa a qualidade do tratamento e traz subsídios para que os profissionais da saúde ajam com mais segurança, rapidez e efetividade. E esta é uma funcionalidade básica permitida por uma ferramenta de analytics.
Por outro lado, a percepção de que o custo para implantar uma solução de BI está ao alcance apenas das grandes instituições de saúde, atrasa a adoção deste tipo ferramenta e impede que ela avance em larga escala. Pensamento este que, além de equivocado, demonstra total desconhecimento do assunto. Obviamente, é preciso realizar algum investimento. Porém, existem soluções capazes de suprir as necessidades de organizações dos mais variados portes, incluindo operadoras de planos de saúde, hospitais, centros de diagnóstico e até algumas clínicas. Além disso, um cálculo simples de ROI (retorno sobre o investimento) é capaz de provar que cada centavo investido retornará com grande lucro para as instituições e mais do que isso, proporcionará a fidelização e a satisfação dos clientes, que receberão atendimento de excelência.
A área da saúde é muito ampla e complexa e, claro que, a implantação do BI, assim como de qualquer outra tecnologia deve ser cuidadosamente pensada. Não há um caminho mais fácil ou um atalho, sem que se pague caro por isso no futuro. O importante é realizar “quick wins”, ou seja, começar com pequenas vitórias, mas sempre pensando grande ao olhar para o futuro. É necessário entender que, para percorrer uma grande distância, ainda vale o lema de dar o primeiro passo. E conhecer muito bem o negócio é parte fundamental para que um projeto de analytics tenha início e, mais do que isso, traga resultados positivos para a organização. Enfim, sempre haverá relutância pela falta de compreensão dos benefícios que o BI proporciona para a área da saúde, especialmente entre os membros da alta gestão. Mas, esta resistência será resolvida mais cedo ou mais tarde. E tudo isso, com certeza, culminará em uma saúde mais saudável e bem gerida.

(*) É Diretor América Latina da área de Professional Services da MicroStrategy empresa líder mundial no fornecimento de plataformas de software empresarial, que atende com sua solução inovadora MicroStrategy 10 Secure Enterprise™ tanto as necessidades de implementações departamentais self-service como de âmbito corporativo.