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Tecnologia 23/02/2016

em Tecnologia
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

IR 2016: a importância de uma gestão unificada em tempos de declarações fiscais

Fevereiro mal começou e já estamos na época de declarar nossas obrigações fiscais ao Leão. Essa é uma época corrida para a maioria das empresas e escritórios de contabilidade, já que a partir de 1º de março tanto pessoa física quanto pessoa jurídica começam a entregar suas declarações de Imposto de Renda referentes aos rendimentos obtidos em 2015

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Marcelo Lombardo (*)

Essa é uma época do ano onde é preciso resgatar todos os dados referentes a transações comerciais de um ano inteiro, algo que pode ser muito trabalhoso e complicado caso não haja um gerenciamento unificado de todos os setores da empresa, sobretudo o comercial de o de fornecedores.

No caso das pequenas empresas, esses serviços são executados por escritórios de contabilidade que atendem as PMEs de forma regular, já que esses profissionais sempre estão atentos às alterações legais sofridas todos os anos para documentos e impostos.

Porém, para que os próprios contadores e escritórios de contabilidades evitem maiores complicações é que a maioria deles utilizam soluções informatizadas para realizar esses processos. O ponto é que mesmo assim às vezes as informações vindas de seus clientes estão mal organizadas ao longo do ano.

Para facilitar a vida desses profissionais de das próprias empresas, as coisas ficam muito melhores quando a empresa já possui um ERP unificado que mantenha a casa em ordem o ano todo, apenas oferecendo os dados necessários para o IR na época correta.

Afinal é para isso que a tecnologia serve facilitar, aprimorar, tornar menos custoso e diminuir riscos de erro humano ou mesmo de desinformação.

Se uma empresa já possui todos os dados necessários para um controle completo durante o ano, essa época não será de sofrimento, correria e temor, será apenas mais uma época qualquer. Os contadores agradecem.

As declarações podem ser entregues até 29 de abril e são obrigatórias para todos aqueles que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$28.123,91. A declaração também é obrigatória para aqueles que obtiveram ganhos em operações na bolsa de valores e também para aqueles que obtiveram lucros com alienação de bens ou direitos.

O Governo Federal, mais especificamente a Secretaria da Fazenda, realiza anualmente mudanças nos seus meios de coletar e cruzar dados dos contribuintes para as declarações devidas, e em tempos de crise isso se intensifica. É nessas mudanças que muita gente acaba caindo na malha fina, por desconhecer, por deixar de se organizar ou mesmo por não ter um controle informatizado e automatizado durante todo o ano.

Manter a casa em ordem o ano todo dá menos trabalho quando se usa a tecnologia como aliada, e torna as “faxinas anuais” menos trabalhosas.

O problema é que todos se preocupam com isso, apenas na época de declaração do IR, sem se dar conta de que até mesmo notas antigas devem continuar armazenadas durante cinco anos, com risco de auditorias punidas com multa, caso as informações não sejam discrepantes.

Um dos motivos pelo qual desenvolvemos o Omie é justamente esse, não só facilitar a vida do dia a dia da empresa, mas também ajudar a impedir problemas em épocas e situações especiais que demandem maior atenção e cuidados. O Omie trabalha como ERP no sentido mais completo da palavra, um exemplo de como uma boa administração pode ser alcançada de forma simples.

Uma empresa organizada e que mantém uma contabilidade integrada o ano todo, torna todo o processo mais simples e sem surpresas, diminuindo as chances de malha fina.

(*) É idealizador do produto Omie e CEO da Omiexperience.

Founders Generation

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Um rótulo, uma expectativa!
Podemos até chamá-los de Geração Frozen, sim o conto de fadas que mais fez sucesso para os nascidos após o ataque de 11 de Setembro, antigamente chamados de Z e que a MTV chama de Founders, ou em português Fundadores.
O nome de tudo não está errado, realmente essa geração sabe o que é compartilhar. Eles nasceram através de fotos no Instagram e hoje comparam sua popularidade pelo número de likes em seus posts. Sem dúvida nenhuma, o termo Fundadores traz um peso enorme para uma geração que ainda está se divertindo, de que eles serão os responsáveis por agregar e unir tudo que os Millenials ou disruptivos criaram para o bem-estar da sociedade.
Os Fundadores nasceram em época de terrorismo, questões raciais e milhares de novas maneiras para se comunicar com o mundo, eles são mais globais do que qualquer um de nós, já possuem contato com o mundo desde que baixam o seu primeiro aplicativo ou game. Para os Fundadores, música não é mais físico como sempre foi para nós, seja físico em uma mídia ou em um arquivo. Música é streaming, assim como tudo que pensam!
Essa geração aprende que memória não é mais uma necessidade, na verdade, isso você contrata. O mais importante é saber como pesquisar nessa memória para que ela seja compartilhada. Uma geração que busca mais do que apenas construir e criar, eles precisarão, e muito, das outras para ensinar-lhes a se aprofundarem, a examinar com afinco os diversos temas e razões inexplicáveis da humanidade que tanto nos afligem até os dias de hoje.
Portanto, cuidado, eles ainda estão crescendo em um mundo cruel que já rotulou e espera alguma coisa deles. Por experiência das nossas gerações e diversos rótulos que temos, Baby Boomers (filhos da Segunda Grande Guerra Mundial), X e Y (Millenials), já demonstramos que não importa o nome e sim os valores que iremos construir de uma nação.

(Fonte: Paulo Crepaldi, 34, é especialista em Neuromarketing e Situational Leadership. Atualmente é sócio e Diretor Executivo da ING Marketing & Training – empresa pioneira na implementação do
conceito Behavior Designer no Brasil).

DevOps: O mesmo número não serve para todos

Mark Troester (*)

Pode parecer absurdo, mas ainda há gente de TI que às vezes manifesta saudade daqueles “bons tempos do mainframe”. O motivo é que aqueles verdadeiros mamutes, com seus infinitos terminais burros e suas codificações em cartões físicos, pelo menos ofereciam à equipe de TI um controle completo da situação

Não era permitido, por exemplo, o tal desenvolvedor cidadão e nem era exigido ao homem de TI esta atual convivência nem sempre muito tranquila com os analistas de negócios.
Pos é: as coisas ficaram muito mais complicadas depois da computação distribuída e do empoderamento dos desktops, com seus diferentes sistemas operacionais e outras tantas exigências dessa plataforma múltipla.
É bem verdade que, logo em seguida, as aplicações baseadas em servidor web simplificaram as coisas novamente, com uma relativa onda de centralização e uma nova linha de conforto.
Mas, no cenário atual, com a complexidade trazida pelos dispositivos móveis, a vida do homem de TI e – em especial do desenvolvedor – precisa enfrentar uma quantidade de variáveis e uma complexidade sistêmica até recentemente impensáveis.
Em vez de apenas atualizar o servidor, agora é preciso atualizar cada dispositivo móvel a um ritmo cada vez mais frenético e acompanhando de perto um modelo de configuração que segue a reboque do gosto mutante dos usuários.
Ou seja, estamos diante de uma situação em que a estabilidade operacional deve ser buscada a duras penas dentro de um ambiente de transações e interações no qual a própria população móvel exige (ou introduz, na prática) constantes mudanças nas aplicações.
Como enfrentar esta realidade, e em que medida nossa comunidade pode ser salva pelo novo modelo “DevOps”? Em outras palavras: é realmente útil e necessário um modelo de geração de aplicações que mistura o desenvolvimento e a operação (o “Dev” e o “Op”) e um único movimento, espécie de modo contínuo?

A Evolução do DevOps
Surgido na esteira da onda de Desenvolvimento Ágil, o primeiro DevOps foi popularizado na Bélgica, em 2009.
Hoje, passados 15 anos da primeira onda Agile Development e seis anos da primeira onda DevOps, está se tornando claro que esses termos são bastante abrangentes, envolvendo os aspectos de atitude do desenvolvedor, novos padrões de abordagem da questão do código, e nova visão sobre diferentes plataformas, ferramentas e soluções.
O Agile Development, com ciclo de desenvolvimento simplificado (conhecido como scrum) e foco na rapidez de respostas, trouxe uma formidável aceleração para o desenvolvimento. Mas, em contrapartida, tornou a implantação ainda mais difícil, já que grande parte das empresas, com suas estruturas operacionais acostumadas com um ambiente estável e conservador, estava despreparada para suportar a implantação de ciclo rápido.
O DevOps, com suas plataformas, ferramentas e práticas direcionadas para a colaboração entre TI e desenvolvimento, bem como para as metas de entrega rápida de aplicativos (com testes contínuos e não por etapas) exige a aceitação do desenvolvimento e implantação de aplicações praticamente em processo contínuo.
Embora a intenção seja boa e realmente adequada à realidade digital da era mobile, ainda não se pode esperar uma adoção generalizada do conceito de DevOps, devendo-se direcioná-lo prioritariamente para tarefas específicas.
Os atuais ambientes de desenvolvimento podem ser divididos em três categorias: a categoria de baixo código, a de desenvolvimento centrado na app e a categoria propriamente “mobile”. Entregar aplicativos nesses três ambientes envolve uma ampla gama de habilidades e ferramentas. Portanto, a abordagem e grau em que o DevOps é utilizado deve variar também.

Baixo-Código = Zero Ops
Em ambientes PaaS de baixo código baseados em nuvem, o modelo DevOps pode se tornar uma espécie de retaguarda. Com o fornecedor gerindo, mantendo e controlando o ambiente de desenvolvimento, o desenvolvedor cidadão ou o analista de negócio ficam aptos a trabalhar no desenvolvimento das interfaces gráficas do usuário (GUI) e em outras características e funções com baixo nível de envolvimento da TI ou setor de desenvolvimento.
Nesses ambientes, os usuários avançados podem facilmente promover aplicações de baixo código. A presença forte do DevOps aqui não é necessária, porque neste caso não existem os ambientes separados que são tipicamente usados para se propagar aplicativos. Neste contexto, o analista de negócios simplesmente faz as alterações que lhe pareçam pertinentes e as remete até a produção para que o processo se conclua.
Aqui, a TI é melhor utilizada como “guardiã”, envolvendo-se apenas quando necessário. Tais ambientes que nós chamamos de “zero ops”, ou talvez fosse até melhor qualificá-lo como “menos DevOps”. Temos aí uma forma de entrosamento em que os usuários de negócios, TI e desenvolvimento ficam muito mais livres para se concentrar em suas áreas estratégicas e competências essenciais, canalizando recursos de forma adequada e aumentando a produtividade através dos seus respectivos domínios.

Desenvolvimento-Centrado = Ops Controlado
As apps mais críticas de negócio, voltadas para altas transações de escala global são as que incidem na categoria de desenvolvimento centrado (deployment centric). O objetivo do DevOps nesses ambientes de códigos intensivos é livrar os desenvolvedores de problemas de implantação, permitindo-lhes se concentrar em sua competência-chave do código escrito.
Quando bem executados, os DevOps podem efetivamente deslocar o esforço do desenvolvimento de aplicativos para a implantação, permitindo a colaboração mais estreita entre o desenvolvimento e a TI. Neste ambiente, um processo DevOps bem gerido pode tornar mais fácil para a equipe de DevOps implantar os aplicativos e gerenciar a implantação, avançando e escalando aplicativos automaticamente com regras de auto-escala baseadas na usabilidade.
É por isso que caracterizamos o DevOps nesses ambientes como controlled ops, significando uma colaboração rigidamente controlada pela TI.

Móvel = Ops Estendido
Desde o desenvolvimento até a implantação, manutenção, monitoramento e análise, o termo mobile introduziu novos níveis de complexidade para a entrega de aplicativos. Os desenvolvedores precisam lidar com iOS, Windows e Android, sem mencionar várias versões dentro desses ambientes. Depois, há o próprio ambiente de desenvolvimento – web, nativo ou híbrido.
E, quanto aos dispositivos, há ainda uma enorme variedade de telefones e tablets de várias origens e diferentes gerações. E, ao lado de tudo isso, existem as diversas opções de implantação via lojas de aplicativos públicas e privadas ou diversos serviços de compartilhamento de arquivos.
Finalmente, o usuário final se envolve com o dispositivo de forma nunca antes imaginada, colocando a necessidade de se construir experiências de usuário atraentes e responsivas como uma exigência de grande importância.
Esse cenário que compõe o ambiente é ops estendido – um ambiente altamente colaborativo, onde o desenvolvimento, implantação, manutenção, suporte e até os gestores, se tornam todos parte integrante do sucesso de um aplicativo.
Nas comunicações móveis, todos os integrantes da cadeia de interação precisam ter um lugar no esquema DevOps, já que os aplicativos móveis estão constantemente em movimento, numa transformação permanente impulsionada principalmente pelo feedback do usuário final. A capacidade de fazer atualizações perfeitas e mudanças orientadas ao comportamento do usuário em tempo recorde pode significar o sucesso ou o fracasso de um aplicativo.
As plataformas, ferramentas e colaboração que o DevOps oferece neste ambiente nunca foram tão críticas, na medida que o usuário de negócio deve estar envolvido na concepção e desenvolvimento do aplicativo, bem como na análise de como o aplicativo é usado, o que irá ditar as mudanças a seguir. Quando bem sucedido, o ops estendido entra em sintonia com os usuários de negócio, mas não os envolve no próprio processo DevOps – que continua pertencendo à alçada da TI e do desenvolvimento.

Em Resumo
O DevOps pode ter impacto sobre todo o ciclo de entrega das aplicações. Seja a partir da melhora na frequência de implantação, o que pode levar à uma disponibilização mais rápida no mercado, ou encurtando os prazos de entrega para novas versões com menor índice de falhas, o objetivo do DevOps é maximizar a previsibilidade, aumentar eficiência, a segurança e tornar menos custosa a manutenção dos mais simples aplicativos móveis até os mais complexos sistemas transacionais.
A chave para o sucesso do DevOps está em aplicar o nível certo de colaboração e empregar as ferramentas certas para garantir que o DevOps melhore a qualidade e produtividade, em vez de impedi-las ou complicá-las.

(*) Vice-presidente de Soluções de Marketing da Progress.