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Tecnologia 22/12/2016

em Tecnologia
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
transformação temproario

Metade dos executivos espera por uma vasta transformação digital nos próximos dois anos

De acordo com um novo relatório divulgado pela Forbes Insights, em conjunto com a Hitachi Data Systems, intitulado “How to Win at Digital Transformation: Insights from a Global Survey of Top Executives” (“Como Ganhar com a Transformação Digital: Percepções a partir de um Estudo Global Realizado com Executivos de Alto Nível”), a transformação digital está no topo da agenda estratégica das companhias. Metade dos executivos participantes da pesquisa acredita que os próximos dois anos serão fundamentais para suas organizações, a fim de efetuar esta transição e se preparar para futuras oportunidades

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O estudo global — com base em uma pesquisa realizada com 573 executivos seniores em todo o mundo, assim como em conversas individuais com executivos de alto nível — revela que agora, mais do que nunca, todas as indústrias e companhias se deparam com a pressão de se transformarem, antes que seja tarde demais. Quando requerido pela pressão competitiva, a transformação digital é a chave para transformar o crescimento marginal em crescimento exponencial. Ela é considerada o acelerador para “dobrar a curva” na produtividade, no tempo de disponibilização para o mercado, na implementação de novos modelos corporativos e na geração de renda.

A pesquisa define a transformação digital como uma avaliação dos processos corporativos. Desse modo, os resultados mostram que a verdadeira transformação corporativa, possibilitada pela transformação digital, somente será possível quando as organizações perceberem a interconexão entre as pessoas, os processos e a tecnologia. Estes três aspectos devem estar sincronizados para que ocorra uma significativa transformação corporativa. Conforme revelado no relatório, apenas um terço das empresas se considera líder em experiência com os clientes, sugerindo que o potencial dos dados e das análises para ajudar com este processo tem sido subutilizado.

“Neste momento, a transformação digital é essencial para a sobrevivência corporativa”, definiu Bruce Rogers, diretor de Insights na Forbes Media. “E está mais relacionada às pessoas e à cultura — à gestão de mudanças — juntamente com o investimento em tecnologia”.

“No centro desta transformação, estão os dados, considerados os criadores e aceleradores, que comprovaram ser a moeda das organizações de TI. Se não conseguirem aproveitar o potencial dos dados, as organizações irão falhar em realizar sua própria transformação”, comentou Asim Zaheer, diretor de marketing, na Hitachi Data Systems. “A Hitachi está no centro desta transformação dos clientes e é líder em estratégia de dados, criando oportunidades incríveis para as organizações administrarem, governarem, mobilizarem, aprenderem e, por fim, transformarem percepções em ações corporativas”.

Embora a pesquisa sugira que a maioria das companhias está no caminho certo, a transição para a maturidade digital aponta cinco etapas principais:

Fazer da transformação a principal prioridade estratégica. O estudo da The Forbes Insights- Hitachi confirma que a transformação digital é a mais importante prioridade estratégica (50%). A ênfase estratégica na transformação digital é reforçada pelo foco em investimentos, por parte dos executivos. Investir em novas tecnologias para possibilitar a digitalização é a principal prioridade de investimento para os próximos dois anos (51%), juntamente com o aumento da capacidade analítica e de dados (51%).

Os resultados corporativos precisam direcionar a transformação digital (DX). Novos modelos de negócios são o principal motivador da DX (41%), seguidos por novas tecnologias (40%). É um sinal de maturidade o fato de que a capacidade de inovar seja a principal medida pela qual o sucesso da DX é avaliado (46%), juntamente com o aumento dos rendimentos (46%), seguido pela redução de custos (43%).

Ao mesmo tempo, existem questões com as quais as companhias se defrontam e que devem resolver:

Potencial de dados e análise não aproveitado. Embora menos da metade das companhias (44%) se considere avançada ou líder no setor de dados e análise, uma vasta maioria (91%) já percebe aumentos de rendimento devido ao uso de dados e análises. Somente um terço das companhias se identifica como líder em experiência do cliente com base em sua transformação digital, o que indica um potencial subutilizado.

É preciso adotar uma abordagem corporativa da DX. Atualmente, equipes multifuncionais não estão suficientemente envolvidas no desenvolvimento (40%) ou na implementação (35%) de estratégias, e a maior parte deste trabalho é realizada pela TI (50% e 54%, respectivamente). A TI é a função considerada mais preparada para a transformação digital (53%), ao passo que outras funções estão atrasadas, e pouco mais de um terço dos entrevistados se considera pronto.

As companhias precisam aprender como associar melhor a tecnologia aos recursos humanos. A tecnologia é interpretada de duas maneiras. É vista como o principal desafio (29%) e como a maior colaboradora para uma transformação digital bem-sucedida (56%). As pessoas estão no topo da lista quando se trata de lidar com os desafios da DX. Novas contratações estão em primeiro lugar (57%), seguidas pelo treinamento interno (54%). Para que a tecnologia contribua, as pessoas (definidas como talentos e capacidades) precisam ser vistas como colaboradoras para o sucesso.

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Huawei e USP concluem treinamento em TIC para estudantes de engenharia

A Huawei concluiu o treinamento em TIC para alunos de engenharia da Universidade de São Paulo (USP). Os 20 alunos da universidade passaram por 40 horas de treinamento para conhecimento e especialização em roteadores e switches, incluindo interfaces usadas para interconexão com as redes LAN e WAN e as diferentes capacidades.
A iniciativa faz parte de uma colaboração conjunta entre a Huawei e a USP em Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e formação de recursos humanos. Esta parceria envolve o desenvolvimento de cursos e programas de treinamento e capacitação de talentos em tecnologias de informação e comunicações (TIC) e de certificação técnica para estudantes e profissionais, além de ferramentas e plataformas de última geração para apoio a ensino e aprendizado.
A Huawei, por meio de seu programa global Seeds for the Future, de estimulo à educação e à capacitação em TIC, tem parcerias com diversas instituições para treinar profissionais que desejam possuir a certificação em português de conhecimento Hana (Huawei Authorized Network Academy). No Brasil, o programa “Seeds for the Future” da Huawei vem sendo realizado em parceria com a CAPES (Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC).

Faltam profissionais especializados
Em um mundo cada vez mais conectado e com ampla oferta de soluções que permitem ganho de eficiência e produtividade, além de redução de custos, a área de Tecnologia da Informação passa a ser cada vez mais estratégica dentro do ambiente corporativo. No entanto, faltam profissionais qualificados para ocupar as vagas em TI, que sentem dificuldade em se atualizar para acompanhar o ritmo acelerado em que a tecnologia evolui.
“As novas tecnologias proporcionam rápidas mudanças na forma que as pessoas vivem, trabalham e se relacionam. A intensa transformação digital requer pesquisadores e profissionais que dominem as inovações tecnologias em constante evolução”, disse Liu Wei, diretor de Relações Públicas da Huawei.

O Brasil é o cenário ideal para Space StartUps

Oswaldo Loureda (*)

Nosso país apresenta diversos pontos fundamentais para uma sólida indústria espacial

Podemos elencar nossas excelentes universidades e nossos altamente criativos e inovadores universitários juntamente com um número considerável de especialistas com larga experiência nesse setor, principalmente egressos dos polos em São José dos Campos, Cachoeira Pta, São Carlos, Belo Horizonte, Natal, Santa Maria, São Luiz e Cuiabá. Essencialmente temos mão de obra altamente capacitada e excelentes mentores.
Brasil possui uma infraestrutura de alto nível disponível para a indústria, podemos citar diversos, como, por exemplo, os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), laboratórios tecnológicos do SENAI, laboratórios pertencentes aos órgãos executores do programa como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Laboratório de Integração de Testes (LIT) e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). Normalmente o acesso a esses laboratórios é incentivada, baseando-se em acordos de cooperação.
Outro ponto de inflexão para o meio ambiente no Brasil está nos diversos programas de subvenção à inovação disponíveis por meio de instrumentos da FINEP, BNDES, CNPq, ANEEL entre outras entidades.
No entanto, tais instrumentos são normalmente de difícil acesso às empresas startups ainda, seja por uma interpretação errônea por parte das empresas, falta de pessoal especializado em captação de fundos públicos ou mesmo por competição desleal com empresas de médio e grande porte que se utilizam desses fundos recorrentemente para suas operações.
A indústria de base no Brasil tem atualmente capacidade para executar a maioria das demandas de projetos espaciais relacionadas ao movimento NewSpace em solo nacional. Diferentemente da tendência observada de integradores europeus, temos tecnologias de manufatura suficiente para construir derivações das plataformas Cubesats, satélites menores em formato de cubos, assim como lançadores de pequeno porte quase que 100% nacionais.
Por mais que nossa carga tributária seja pesada no país, caso se escolha um caminho de manufatura majoritariamente nacional, os custos de logística, operação, manufatura e mão de obra serão altamente competitivos se comparados a esses mesmos custos nos EUA ou Europa. Agora considerando os limites de custos operacionais para um lançador de pequeno porte ser realmente comercialmente viável, o Brasil se torna umas das escolhas mais atrativas, principalmente quando se pensa em orbitas equatoriais.
Estamos lentamente vendo essas conquistas se deteriorarem, seja por falta de constância nos investimentos financeiros, seja pela desmotivação dos jovens para seguir essa carreira ou pior ainda pela aposentadoria dos servidores que chegam ao fim de suas carreiras com um grau de refinamento e capacidade imensuráveis, e sem pupilos para a transmissão do bastão.
A correta compreensão e incentivo desse movimento NewSpace no Brasil pode trazer um novo ímpeto ao Programa Espacial Brasileiro (PEB), com renovadas ambições e um melhor aproveitamento dos recursos públicos. Para o país realmente crescer, é preciso um uso mais consciente da máquina pública, além do ganho tecnológico geral para nossa indústria e principalmente motivação para as próximas gerações.

(*) É mestre e doutor em Engenharia Aeroespacial pelo Instituto Tecnológica de Aeronáutica (ITA), pós-doutorado pelo Israel Institute of Technology e CEO na empresa Acrux Aerospace Technologies.