Área da saúde é a bola da vez entre os apps O2OÉ inegável que os aplicativos O2O (online to offline) já fazem parte do cotidiano de boa parcela de brasileiros Robson Parzianello (*) Isso ocorre porque algumas aplicações tiveram a competência de trazer comodidade e facilidade aos consumidores no momento de solicitar tarefas triviais, excluindo a necessidade de realizar ligações telefônicas para tal. Este é o caso, por exemplo, dos apps de transportes (Uber, 99, Easy) e de entrega de comida (PedidosJá e iFood), que já conseguiram atingir um público cativo e fiel, mas ainda possuem capilaridade para alcançar novos usuários. Os bons resultados alcançados por essas empresas foi um fator inspirador para outros empreendedores, posteriormente, investissem na criação de apps com a mesma premissa – oferecer conveniência e melhorar a experiência de compra de produtos e serviços. Nesse período, surgiram com maior relevância as plataformas de entregas expressas, reservas de mesas em restaurantes, venda de ingressos e, mais recentemente, as aplicações que vão desde o agendamento de horários em salões de beleza até aluguel de carros. De olho no conceito da comodidade, na mesma época, startups ligadas ao setor da saúde tentaram desenvolver plataformas on-line para agendamento de consultas médicas – Go To Doc e Dr. Busca eram as pioneiras. Apesar de inovadores, os projetos não foram adiante pela falta de aceitação entre parceiros (médicos e consultórios) e clientes. No entanto, alguns negócios no segmento acabaram se consolidando, como Dr. Cuco, que lembra aos usuários o horário para tomar os remédios, e o Docway, que oferece a ida de médicos na residência do paciente. Atualmente, outros empreendedores trabalham para lançar novas tecnologias e soluções no mercado, apostando no potencial de crescimento do mercado O2O, que deve atingir no país mais de R$ 1 trilhão em transações até 2020, de acordo com estudo da Associação Brasileira de Serviços Online para Offline (ABO2O). O movimento ocorre porque parte considerável deste filão será oriundo das transações efetuadas em plataformas que visam promover a saúde e oferecer comodidade aos usuários na compra de medicamentos e suplementos. A previsão é corroborada pela pesquisa da consultoria Croma Marketing Solutions, que ouviu mais de 3 mil brasileiros, e constatou que “farmácia” é o segmento do e-commerce nacional com a segunda maior distância entre o atual percentual de compradores online (33%) e os consumidores dispostos a fazê-lo frequentemente no futuro (48%) – perdendo apenas para a aquisição de alimentos e bebidas. O estudo reforça que a busca pela conveniência, promoções e preços mais baixos são os maiores atrativos para levar os compradores aos meios digitais. As projeções positivas, no entanto, não fazem com que o desafio seja menos árduo. Empreendedores que desejam investir no setor precisam se atentar que a mudança cultural entre os consumidores é gradual e exige paciência. Afinal, por exemplo, não será nada fácil convencer uma pessoa de mais idade a trocar a compra de seus medicamentos em lojas físicas pelo on-line. Por isso, neste processo, um ótimo trabalho de comunicação e marketing é primordial para possibilitar que o app seja lembrado no momento em que há a necessidade de comprar determinado produto ou serviço ofertado pela solução, assim como já ocorre principalmente com as plataformas de transporte e delivery. Portanto, além de canais de atendimento e suporte eficazes, é preciso que as aplicações do segmento contem com a presença de parceiros qualificados, dando a eles a autonomia necessária para determinar ofertas, promoções e formas de pagamento diferenciadas. Com esses pilares, a competitividade entre os players será aflorada e o cliente será beneficiado com preços mais atraentes, trazendo um círculo virtuoso ao negócio. (*) É engenheiro de computação e sócio-fundador do aplicativo FarmáciasApp, marketplace mobile que será lançado em novembro. A aplicação reunirá diversas farmácias e lojas de suplementos em uma mesma plataforma, beneficiando o consumidor com economia e comodidade. Facebook lança recurso que possibilita programar vídeo ao vivoMuitos criadores de conteúdo queriam ter a possibilidade de agendar suas transmissões e permitir que as pessoas conseguissem se planejar para assistir aos vídeos. Por isso, estamos disponibilizando esta semana para as páginas verificadas a possibilidade de agendar suas transmissões, começando com os vídeos ao vivo publicados através da API do Facebook Live. Ao explorar as ferramentas de publicação, as páginas verificadas encontram um guia com o passo a passo. Como agendar um vídeo Live 1. Acesse a Ferramenta de Publicação 2. Copie sua credencial de transmissão (Ex: a URL do servidor) 3. Crie seu post de anúncio 4. Finalize o agendamento de sua transmissão | Fones intra-auricularesOs fones de ouvido se tornaram essenciais para o dia a dia e são parceiros de muita gente no trajeto de ida e volta do trabalho, prática de exercícios físicos, viagens e até para assistir filmes e séries sem incomodar quem está por perto. Pensando nisso, a C3 Tech – uma das marcas da Coletek, que é um dos maiores fabricantes e distribuidoras de periféricos do Brasil – apresenta para o mercado os novos modelos de fones intra-auriculares, que se encaixam no canal auditivo com total conforto e garantem som de qualidade para os usuários a preços acessíveis. Ransomware é hoje o maior inimigo da segurança da informação nas pequenas empresasMarcus Almeida (*) Já faz algum tempo que o ransomware é uma ameaça real no Brasil. Nos últimos meses esta ameaça vem crescendo exponencialmente no mundo todo, e não é diferente por aqui. Já existem diversas amostras de ransomware com pedidos de resgate em português e direcionados para vítimas brasileiras De acordo com dados globais do McAfee Labs, o total de ransomware cresceu 128% no último ano, somando mais de sete milhões de amostras do malware. A quantidade de novas amostras de ransomware no segundo trimestre de 2016 foi a maior já registrada: mais de 1,3 milhão. (*) É gerente de Inside Sales & SMB da Intel Security. |
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