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Tecnologia 20/09/2018

em Tecnologia
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
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Tudo como Serviço: 5 vantagens de optar por essa nova forma de consumir tecnologia

É fato que a computação na nuvem vem mudando a forma como consumimos soluções. O que era produto, hoje é consumido como serviço

Foto: Reprodução

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Silnei Kravaski (*)

O termo originado do inglês Everything as a Service (XaaS) tem provocado mudanças substanciais não só nas relações comerciais como tem também quebrado paradigmas e até mudado a cultura das organizações. Segundo pesquisa da Cisco, 95% das empresas já utilizam algum tipo de serviço na nuvem e até 2020, 92% de todo o trabalho realizado pelas empresas será processado na nuvem.

Porém, embora a ideia de substituir os altos investimentos em software, hardware, infraestrutura e até em telefonia pela contratação de serviços baseados na nuvem esteja cada vez mais atraindo empresas de todos os portes e tamanhos, algumas dúvidas ainda permeiam esse caminho. A pergunta principal é: essa mudança na forma de consumirmos TI é só mais uma tendência ou realmente traz vantagens?

Gostaria de elencar alguns pontos que enxergo como fundamentais e que devem ser colocados na balança para se optar pela estratégia Everything as a Service.

#1 Opex ao invés de Capex
Reduzir as despesas de capital ao eliminar a necessidade de criar e manter a infraestrutura de TI talvez seja uma das principais vantagens. Fora que, a possibilidade de se ter acesso a software e produtos tecnológicos por meio de pagamento de assinaturas periódicas e de escolher os mais diferentes tipos de recursos e condições sem precisar de especialistas para resolver os problemas, também elimina uma série de etapas e, o que é mais importante, de despesas.

#2 Adquirir somente o que preciso na hora que preciso
A praticidade e efetividade estão em consumir o serviço de acordo com a necessidade da organização, sem gastos que não sejam necessários. Com a adoção dos serviços na nuvem, o processo de combinar recursos de TI com as necessidades de negócios fica mais fácil e eficiente. Acessar tudo como serviço traz para as equipes de TI, por exemplo, a capacidade de provisionar servidores, armazenamento, memória e largura de banda e de trazer escalabilidade.

#3 Respostas e soluções mais rápidas
A mesma pesquisa da Cisco relata que 62% das empresas que já entraram na onda do tudo como serviço perceberam melhorias na velocidade de resposta com suas infraestruturas gerenciadas dessa forma. A integridade dos dados também é garantida, assim como o controle, uma vez que as informações estão mais próximas e a velocidade de acesso a elas é enorme. E com a segurança de que tudo estará disponível quando eu precisar.

#4 Tecnologia sempre em dia
Tudo como serviço é sinônimo de tudo sempre atualizado. Fazer um upgrade sem precisar dedicar um orçamento maior a isso.

# 5 O problema deixa de ser meu
Por último, mas não menos importante, está o fato de acabar com as tarefas rotineiras de monitoramento, manutenção e atualização de recursos de TI. E vamos convir que já que tecnologia não é seu core business, transferir essa responsabilidade para uma equipe de especialistas terceirizados é extremamente vantajoso, não só por eliminar investimentos em mão de obra, mas principalmente por reduzir as dores de cabeça. E, claro, contar com uma empresa especializada, agnóstica e com uma visão 360º vai sempre fazer a diferença.

(*) É Diretor Executivo da Planus Cloud, Networking & Services, empresa responsável pelo desenvolvimento do Planus IT 360°, portfólio que ajuda as empresas a prepararem-se para as novas demandas da transformação digital.

Startup potencializa captação de leads para atrair profissionais e aumentar volume de downloads

“Uber da beleza”. Assim pode ser definido o serviço oferecido pela startup Singu, fundada por Tallis Gomes, também criador da EasyTaxi. A proposta da empresa é simples: levar atividades como manicure, massagem, escova e depilação até a casa dos clientes por meio de um aplicativo. E, se a empresa já colhia os frutos por apresentar um projeto inovador, a parceria com a Raccoon, agência referência em marketing digital no Brasil, veio para alavancar ainda mais o negócio.
Com o objetivo de obter mais downloads para o aplicativo e captar mais profissionais capacitados para trabalhar, a estratégia de marketing digital aumentou em 825,2% a captação de leads da Singu, atingindo ainda a marca de 88,3% de redução no custo por ação. Tudo isso em 5 meses.
“A ideia de reunir profissionais em um aplicativo, oferecendo serviço de qualidade com praticidade e rapidez, apesar de arrojada, trouxe consigo o desafio de captar profissionais com um custo por ação (CPA) adequado, tornando o negócio viável e ainda mais lucrativo”, explica André Palis, sócio-fundador da Raccoon.
Focada inicialmente no Facebook e, posteriormente, no Instagram, os resultados da parceria não demoraram a aparecer. Por meio de segmentações finas de interesse e público na rede social de Zuckerberg, além das segmentações “Lookalike”, foi possível aprofundar o estudo dos interesses e dados demográficos coletados e encontrar o tipo de anúncio ideal para o público da Singu, tanto em segmentações, quanto formato e comunicação.
“O trabalho de análise e otimizações contínuas realizado pela Raccoon geraram resultados para além do esperado e mostraram que uma boa estratégia e uma metodologia bem delimitada são ingredientes potentes para alavancar uma ideia inovadora e abrir novos caminhos de crescimento”, comemora Tallis.
E os novos caminhos citados por Tallis já começaram a ser traçados. Segundo o fundador da Singu, o próximo desafio a ser vencido pela parceria será a implementação de novos programas e estruturas de formulários com informações atualizadas, desenvolvidos em conjunto pelos times de TI e BI da Raccoon, além da coleta de leads de acordo com o formato mais adequado para o cliente. Comparando periodicamente os dados, será possível determinar quais segmentações apresentam usuários mais qualificados e gerar novos insights para continuar crescendo.
“Os excelentes resultados funcionam não apenas como motivação, mas como indicadores de que a maneira como trabalhamos — utilizando os dados para melhorar o desempenho e resultados de nosso trabalho — é a fórmula para seguir crescendo em uma velocidade sempre maior”, finaliza o fundador da Singu

Mentoring Reverso: todos têm algo a ensinar

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Diante do volátil e exigente cenário em que profissionais precisam se manter em constante aprendizado é natural que pessoas de gerações mais antigas sintam necessidade de se adaptar a rápida evolução das tecnologias e procedimentos do mercado de trabalho. O desafio de empresas em tempos de aposentadorias cada vez mais tardias é preparar o funcionário e fomentar o conhecimento, a aceitação e o desenvolvimento entre as gerações.
O Mentoring Reverso, ou Reverse Mentoring, é uma alternativa eficaz para aproximar e desenvolver as diferentes gerações presentes na companhia, acelerando a transformação digital dos líderes, impulsionando a inovação da organização e promovendo o convívio ainda melhor entre as gerações.
Mas o que faz o Mentoring Reverso e como ele pode ser importante para a organização?
No processo tradicional de mentoring, o mentor é um profissional sênior da organização, que empodera um profissional mais júnior, o mentee, com enfoque no desenvolvimento de sua carreira de maneira ampla.
No Mentoring Reverso há uma inversão desses papéis e o mais jovem é o mentor. O mentee, de preferência uma pessoa sem nenhum vínculo hierárquico direto com o mentor, recebe dele insumos sobre a perspectiva geracional (estilos de comunicação, mentalidade, ambiente de trabalho) e expertise tecnológica. O mentor, em contrapartida, se desenvolve como líder.
Essa estratégia vem sendo adotada por empresas que desejam abrir um canal para o diálogo entre as gerações e facilitar o acesso do funcionário mais experiente às novas tecnologias. Por isso, a Mentoria Reversa deve ser vista como uma via de mão dupla em que todos ganham, principalmente a empresa já que promove um ambiente de inclusão e inovação, constrói pontes entre gerações, promove a transferência do conhecimento técnico e bagagem profissional, promove a atração, retenção e o desenvolvimento de seus profissionais dos vários níveis. Os jovens talentos sentem-se valorizados e o profissional sênior tem a oportunidade de ampliar sua visão de futuro, ganhar novas experiências, conhecimentos tecnológicos e culturais ao compartilhar informações. Com isso, a empresa integra gerações e supera a distância entre os funcionários.
Na Mentoria Reversa não existe professor ou aluno. Para o sucesso do processo é importante a valorização mútua e que considerem que ambos têm algo a ensinar. Todos estão ali para aprender e superar as diferenças, aceitando os diversos pontos de vista e lembrando que a troca de habilidades pode ser mútua e bem-vinda.

(Fonte: Luciana Guedes Pinto, sócia da Trajeto RH).

Economia recorrente: a solução para os e-commerces

Mariana Cremonesi (*)

Uma pesquisa realizada pelo VWO, apontou que 60% dos pedidos são abandonados no carrinho antes do pagamento ser finalizado

Os motivos são inúmeros, mas a experiência do usuário durante a sua jornada em um e-commerce é um dos principais fatores para se preocupar. E a economia recorrente chegou para auxiliar os e-commerces a melhorar essa e muitas outras taxas.
Grande parte das reclamações do usuário fica por conta da dificuldade em finalizar a compra do produto. As pessoas querem segurança para fornecer seus dados de pagamento em um site, mas também não querem perder tempo preenchendo formulários gigantes. Por isso, a recomendação fica por simplificar a jornada do cliente em seu processo de compra, como, por exemplo, implementar um checkout transparente como solução.
Hoje, com o crescimento do mercado de e-commerce, 75% dos sites de compra já disponibilizam pagamento através de boleto, segundo dados do Sebrae, o que auxilia na venda para pessoas que não possuem outras formas de realizar compras. Apesar do crédito ser responsável por 57% do total de vendas, é importante aceitar diversos meios de pagamento para não perder vendas.
Por isso, os e-commerces começaram a apostar no pagamento recorrente, facilitando a vida do cliente na hora de finalizar a compra de um produto, já que os dados estão armazenados em um gateway, diminuindo o tempo de preenchimento do checkout e diversificando na hora de oferecer meio de pagamento.

Como escolher o melhor meio de pagamento para e-commerce e como implementar essa tecnologia?
Quanto mais formas o lojista oferecer ao cliente, mais possibilidade de fechar vendas ele terá. Mas, é importante analisar quais fazem mais sentido para o seu negócio.
A empresa precisa contratar uma solução completa de pagamentos, para que seja aberto um leque de opções, como cartão de débito ou crédito, boleto bancário, entre outros. Assim o lojista, além de oferecer uma variedade de formas de pagamento, pode ter uma melhor visão de quais transações foram autorizadas, quais foram negadas e fazer uma análise das melhores taxas do mercado, além de outros benefícios.
Na hora de escolher, uma solução de pagamento para o negócio, o lojista precisa checar se a empresa possui:antifraude integrado com outras plataformas, integrações com diversas bandeiras e adquirentes e certificado PCI Compliance.Tudo para garantir a segurança dos dados dos clientes e praticidade na hora de fazer a administração dos recebíveis.

O que a economia da recorrência traz de benefícios para o lojista?
• Fidelização de cliente
Um estudo quer a Vindi fez sobre as compras no Dia dos Pais mostra que 32,4% dos clientes dos e-commerces são recorrentes, ou seja, voltam a comprar em determinado site. Tanto em lojas físicas, quanto no comércio eletrônico não é garantido que o cliente voltará a comprar em certo estabelecimento. Por isso, é importante proporcionar a melhor experiência para o usuário.
Essa boa experiência é fruto de um mix de fatores: preço, entrega, navegação no site e pagamento. Quanto menos burocracia ele encontrar na hora de finalizar a compra e mais seguro se sentir, maiores as chances de volta.Além do mais, se for incorporado o formato de assinatura em um e-commerce, é possível fortalecer o relacionamento com o cliente, diminuindo as taxas de cancelamento.

• Planejamento financeiro
Segundo o IBGE, 60% das empresas fecham as portas antes mesmo dos 5 anos, e o ciclo de vida médio de um e-commerce é de apenas 6 meses. Por isso, ao fidelizar o cliente, é possível criar um planejamento financeiro melhor e mais assertivo. O lojista tem o número de clientes com assinatura recorrente que a empresa possui e qual o valor pago por eles. Sendo assim, consegue organizar melhor o fluxo de caixa e até fazer investimentos.

• Aumento de lucro
Uma empresa gasta até 5 vezes mais para trazer um novo cliente do que para manter um antigo. O custo de manutenção sai muito mais em conta do que ir em busca de novos clientes. Fidelizando usuários e fazendo um planejamento financeiro, é possível aumentar o faturamento da empresa constantemente com a economia recorrente.

Para o empresário ter a praticidade de administrar todas suas vendas em uma única plataforma de forma segura o ideal é optar por um gateway de pagamento.
O aumento de compras online reforça a importância de facilitar o pagamento de produtos e serviços de forma digital, por isso, é importante oferecer segurança e comodidade aos clientes. O dinheiro físico, provavelmente, nunca deixará de existir, mas é fato de que já perdeu seu espaço para o pagamento digital, por isso, o lojista deve sempre explorar as novidades dos meios de pagamento, como a economia recorrente, para não ficar obsoleto.

(*) É formada em Publicidade e Propaganda, especialista em SEO. Atualmente, trabalha com Inbound Marketing na Vindi, solução completa de pagamentos ([email protected]).