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Tecnologia 19/04/2017

em Tecnologia
terça-feira, 18 de abril de 2017
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Gestão de equipes de campo: veja 7 melhores práticas para gerenciar seu time

Ser responsável pela gestão de equipes que trabalham diariamente sob o seu comando, no mesmo espaço físico, com contato direto e pessoal é um grande desafio. Ainda que todas as etapas sejam acompanhadas de perto, situações sairão do controle e imprevistos, sem dúvida, surgirão

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Luciano Sandoval (*)

Quem precisa coordenar uma equipe de campo, então, enfrenta problemas ainda maiores: os funcionários não estão sempre ao seu alcance, muito pelo contrário, o ideal é que eles estejam justamente em campo a maior parte do tempo. Além disso, a comunicação nem sempre é feita de maneira direta, dando margem para desentendimentos e possíveis erros.
A tecnologia avançou bastante e se tornou uma aliada indispensável, mas ainda não é possível estar em dois lugares ao mesmo tempo. Por mais que você queira, não tem como acompanhar todas as etapas de uma venda e saber, de forma precisa, se o seu time está oferecendo os melhores produtos e proporcionando uma boa experiência para o cliente.
Algumas práticas podem ajudar a tornar a gestão de equipes uma tarefa mais fácil, eliminar parte dessas dúvidas e, consequentemente, atingir resultados melhores. No post de hoje separamos 7 dicas que vão aprimorar o jeito como você gerencia seu time. Acompanhe!

1. Investir no planejamento
Tudo começa com um bom planejamento. Antes de cobrar resultados é preciso determinar e estabelecer metas. Invista nessa etapa e defina os objetivos da sua equipe, tanto a curto quanto a longo prazo.
Conheça sua demanda e elabore as tarefas que vão ser executadas diariamente, evitando sobrecarga ou períodos ociosos. Hoje é possível contar com aplicativos e ferramentas que te ajudam a fazer quase tudo — de organizar as atividades do dia a lembrar de beber água em um determinado intervalo de tempo. Não tenha medo de recorrer a eles.

2. Fazer reuniões frequentes
As reuniões são temidas e encaradas como pouco produtivas por muitos, mas é importante manter a proximidade com seus funcionários. Os encontros para orientar e alinhar o que deve ser feito e o que é prioridade contribuem para um rendimento melhor.
O contato pessoal com sua equipe também é significativo: ela precisa saber que não é gerida apenas por metas — KPI (Key Performance Indicator, ou Indicadores-Chave de Desempenho) e tempo médio de entrega. A periodicidade vai depender da disponibilidade de todos. Encontros diários são inviáveis por causa da rotina pesada? Tente reuniões semanais, ou até mesmo quinzenais.

3. Praticar a gestão por exceção
Como falamos anteriormente, é impossível saber o que cada um dos seus funcionários está fazendo o tempo todo. Em vez de se preocupar com todos eles, foque nos que são exceções, tanto para o bem quanto para o mal.
Se um vendedor tem dificuldade em atingir as metas, procure saber o que está acontecendo especificamente com ele e o que deve ser feito para melhorar o desempenho. Ao mesmo tempo, procure saber o que aquele funcionário ideal, que sempre consegue alcançar os objetivos primeiro, faz de diferente. O que está dando errado deve ser corrigido e o que está dando certo pode ser repassado como conhecimento para a equipe.

4. Aplicar a melhoria contínua
Não adianta corrigir um erro para cometê-lo novamente pouco tempo depois. Resolver um problema é importante, mas garantir que ele não vai voltar a acontecer é fundamental. Por isso, estude o que deu errado e aprenda com o que melhorou.
A melhoria na gestão de equipes deve ser contínua e gerar benefícios para todos, evitando perda de tempo e recursos com a correção do mesmo problema por diversas vezes.

5. Analisar o desempenho
Os indicadores de desempenho estão disponíveis e devem ser usados. Mas é importante prestar atenção na forma como isso é feito e aplicado para melhorar o trabalho do funcionário, evitando uma poluição de indicadores.
Na prática, priorize os procedimentos mais importantes e selecione quais são dignos de alerta. Se o objetivo é aumentar o número de visitas de um técnico de manutenção naquele dia, avise-o apenas caso esse número esteja abaixo do que foi estabelecido como meta. Quando mais de um indicador está abaixo do ideal, é função da empresa e do gestor apontar no que é importante focar.

6. Mostrar como otimizar
Para o gestor, as ferramentas de otimização são fundamentais: pense nelas como um “caminho das pedras”. Elas vão te dar todos os dados necessários para trabalhar o que precisa ser melhorado.
A análise dos número, porém, pode ser feita por praticamente qualquer pessoa. Aqui, o toque pessoal é o que vai falar mais alto. Cada vendedor, promotor ou técnico tem sua particularidade, por isso é importante que cada um seja tratado de forma específica.
Ajude seu funcionário a enxergar, de maneira clara, como os objetivos podem ser atingidos com dicas e exemplos práticos.

7. Contar com a tecnologia
Bots que enviam mensagens automáticas; algoritmos que ajudam a calcular o potencial de consumo de uma região específica; consulta a comentários e reclamações publicadas em redes sociais; gamification — não tenha medo de usar a tecnologia a seu favor. Ela nos ajudou a chegar ao ponto em que estamos e deve ser vista como aliada na gestão de equipes.
Se um software é capaz de indicar o quanto uma loja vai crescer, e isso, consequentemente, pode indicar o tanto que a sua venda pode aumentar, aproveite. Foque nos dados do futuro para conseguir avançar, não nos do passado. Se um jogo pode tornar a busca por resultados uma atividade mais agradável e servir de incentivo para o funcionário, invista nesse formato.
O importante é lembrar que essas tecnologias funcionam como uma forma de facilitar o seu trabalho e não de substituí-lo. Referências, conhecimento pessoal e relacionamento com a equipe são únicos e não vão deixar de ser reconhecidos.
Uma gestão de equipes de campo ideal é o resultado da soma do avanço tecnológico e do toque individual do gestor. Para alcançar esse nível, é fundamental saber onde termina o limite da tecnologia e onde começa o trabalho do profissional.
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(*) É diretor de Marketing da MC1 – multinacional brasileira com foco em processos e inteligência de negócios utilizando a mobilidade como plataforma tecnológica (http://www.mc1.com.br/)

ANA TEX ABRE INSCRIÇÕES PARA 2º WORKSHOP GRATUITO DE NOVAS MÍDIAS

Estão abertas as inscrições para o 2º Workshop de Novas Mídias. O curso online e gratuito será oferecido pela especialista em Marketing Digital, Ana Tex. “As Novas Mídias já fazem parte da realidade de todo empreendedor, mas será que todos eles já estão fazendo uso delas para conquistar mais visibilidade no mercado e mais vendas?”, questiona a especialista.
O propósito desse workshop é mostrar, na prática, como ingressar com seu negócio nas novas mídias. Para participar, basta garantir sua vaga no link: http://bit.ly/2novasmidias. Após confirmar inscrição, os interessados receberão mais orientações de como participar.
Confira alguns tópicos abordados no curso gratuito de Ana Tex:
Como atrair mais olhares?
Saiba o que falta para você começar a atrair olhares para o seu negócio.

Como gerar visibilidade e vendas
Entenda porque divulgar seus produtos, serviços e ideias nas novas mídias podem te trazer mais visibilidade, credibilidade e vendas.

Como iniciar
Saiba por que o seu smartphone pode ser um grande aliado na produção de conteúdos que possam ajudar outras pessoas, e ao mesmo tempo gerar um bom posicionamento na internet.

Como o marketing vai ajudá-lo
Entenda a base do Marketing e saiba por que hoje todos os empreendedores devem aprender a atrair público na internet.

Como Conhecer Seu Público
Saiba como conhecer melhor o seu público, para entender onde ele está e qual é a melhor forma de se comunicar com ele.

O novo marketing
Aprenda como ser encontrado na internet e ser visto como uma autoridade no seu assunto, compartilhando imagens, vídeos, artigos, áudios que agregam valor para as pessoas.

Serviço
2º Workshop de Novas Mídias
Online e Gratuito
Data: 25/04
Inscrições e Informações: http://bit.ly/2novasmidias


Uma fábrica de software é a chave para o sucesso nos negócios

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Por que toda companhia precisa modernizar sua fábrica de software?
Há décadas, o software é parte fundamental de qualquer negócio, estando presente todas as áreas de uma empresa, como vendas, marketing, desenvolvimento, recursos humanos e finanças. Mas, na economia digital, o software deixou de ser apenas um mecanismo para aumentar a eficiência do negócio e se tornou uma ferramenta primordial no engajamento dos clientes. Hoje, a entrega contínua e a alta qualidade da experiência digital dos clientes são a base do sucesso de marcas e dos negócios.
Mesmo diante deste cenário, muitas companhias ainda não se estruturaram tecnologicamente para conseguir atender às demandas de seus clientes. O antigo processo de abordagem em cascata – focado em estabilidade, em detrimento da evolução rápida – simplesmente não oferece mais os resultados que os clientes desejam. Também não cria a escala de entrega de software necessária para satisfazer as necessidades de um negócio verdadeiramente digital. O processo de desenvolvimento e entrega de software deve ser transformado para atingir os objetivos de qualquer operação de produção atual, com ênfase em alto rendimento, consistência, qualidade, automação e eficiência de recursos. E, para alcançar esses objetivos, é fundamental desenvolver o que chamamos de uma Moderna Fábrica de Software. Importante ressaltar: o termo não tem relação com os prestadores de serviços de desenvolvimento de código terceirizado. A Moderna Fábrica de Software é uma abstração que coloca o software no centro de todos os tipos de empresas, como forma de permitir respostas rápidas, assertivas e flexíveis aos desafios de negócios.
Qualquer organização que planeja prosperar nos próximos anos deve ter uma nova fábrica de software em construção. Uma pesquisa recente conduzida pela CA, em parceria com a Coleman Parkes, apontou que quanto mais as empresas adotam novas abordagens, como Agile e DevOps, maior é o impacto positivo identificado em seus negócios. Por exemplo, expandir práticas ágeis para toda a empresa, ultrapassando os limites do desenvolvimento, aumenta o desempenho em 33%. E, ao adotar práticas de DevOps na cultura da organização, a performance das companhias aumenta em 35%. É por meio destes recursos tecnológicos que uma empresa digital pode entregar serviços de maior valor, velocidade e confiabilidade para seus clientes.
Uma jornada da fábrica de software demanda talento, ferramentas e processos bem definidos. Um bom ponto de partida é agilizar o sequenciamento e a orquestração da construção, teste e implementação de software. Essa mudança tornará possível melhorar a entrega das experiências do usuário. Além disso, é importante reconhecer que vestígios do método antigo de desenvolvimento podem ser encontrados e isso não necessariamente representará um problema. Faz parte da jornada da transformação digital reconhecer que o caminho é tortuoso.
O passo seguinte é avaliar a situação atual de sua fábrica. Você conhece os detalhes de como o software é criado e distribuído em sua organização? Você tem os processos e ferramentas para suportar o desenvolvimento de alta velocidade? Para ter uma visão real, recue e busque uma ampla gama de opiniões, incluindo de céticos. Todas as restrições no sistema precisam ser visíveis para que a companhia entenda claramente suas lacunas e determine onde seu precioso tempo e recursos serão melhor aproveitados.
Por fim, o último passo é mapear o futuro. A chave para a transformação digital começa com a compreensão de que o foco principal está fora, em seus clientes. O software que você constrói e entrega não é um ajuste para o seu negócio; ele é a essência de como você cria valor e diferencia sua marca.

(Fonte: Otto Berkes, CTO da CA Technologies)

O verdadeiro papel de um data center na transformação digital

Adriano Gaudêncio (*)

Quatro fundamentos para fazer da infraestrutura de TI o alicerce digital de sua empresa

Transformação digital não é apenas mais uma buzzword. Multicloud, Big Data, DevOps, IoT, contêineres, mobile… A tecnologia avança rápido e cada nova descoberta promete revolucionar negócios e gerar novos fluxos de receitas. A onda que se forma há algum tempo chega agora a um ponto importante em sua trajetória. As mudanças trazidas pelas novas tecnologias fazem com que empresas de diferentes setores enfrentem pressões competitivas sem precedentes. E essa jornada rumo ao digital começa com data center.
Para crescer – ou mesmo sobreviver – as organizações precisam se adaptar constantemente às mudanças trazidas pelas forças de mercado. A infraestrutura de TI cumpre papel crucial no movimento de digitalização da economia, e precisa estar preparada para impulsionar as inovações que permitirão às organizações avançarem suas iniciativas de negócio.
Mas quais são e onde estão as dificuldades desse processo digital? O data center será o gargalo ou a alavanca desse movimento em sua organização? Destravar todo o potencial do digital requer um ambiente tecnológico simples, ágil, automatizado e seguro.
A transformação digital está intimamente atrelada à forma como as companhias se relacionam ou querem se relacionar com seus consumidores e à rapidez com que conseguem responder a novas demandas. Responder as pressões do mercado requer adaptação das empresas a uma nova abordagem tecnológica e isso só é possível com uma arquitetura moderna que começa na camada de infraestrutura.
É hora de os líderes de TI repensarem suas abordagens de infraestrutura para atender demandas de transformação digital trazidas pelas áreas de negócio de suas empresas. Isso consiste, entre outras tarefas, maximizar o desempenho de aplicações, garantir agilidade operacional, estimular inovações incrementais ao negócio e mitigar riscos. Isso só será possível a partir de quatro premissas fundamentais:
1. Capacidade de análise é tudo. Medir o desempenho de um processo ou aplicação com visibilidade granular e em tempo real são elementos fundamentais em um mundo em constante mudança. Somente a partir de uma compreensão ampla de tudo que se passa em seu ambiente de TI será possível responder as mudanças no comportamento dos sistemas e remediar eventuais anomalias sem perda de performance, o que é de suma importância para garantir a satisfação dos clientes de sua organização.
2. Simplicidade é igual a velocidade. Garantir o alinhamento e coesão de todos os componentes da infraestrutura (servidores, storage e rede) permite um modelo mais ágil, bem como um ambiente de desenvolvimento e entrega contínua de aplicações. Os novos níveis de exigência em temas como velocidade e eficiência, combinados com recursos analíticos integrados à abordagem, permitem aos líderes de TI serem mais efetivos na entrega de inovações que suas organizações demandam.
3. Automação acelera negócios. Integrar analytics com interfaces programáveis abertas cria oportunidades para ampliar a automação de rotinas, facilitando que a tecnologia esteja alinhada aos negócios para responder de maneira rápida aos requerimentos de negócios. Além disso, ao definir e preservar uma política unificada através de elementos de rede, computação, armazenamento e segurança, a empresa poderá entregar recursos tecnológicos sob demanda, provisionando um modelo de TI quase que self-service aos profissionais das áreas de negócio.
4. Proteja o agora. Mitigar riscos de segurança e garantir um modelo eficiente de compliance não deve afetar a agilidade da TI. Uma arquitetura de políticas de proteção e requerimentos de conectividade em um data center moderno precisam ser traduzidos, quase que automaticamente, de uma forma que atendam a requerimentos dinâmicos de negócio. A TI precisa de capacidade para monitorar e analisar todos os ativos pois, dessa maneira, conseguirá concentrar-se no que há pela frente, sem precisar perder tempo no que já está pronto.
Um data center moderno precisa ser capaz de integrar esses quatro elementos: análise, simplicidade, automação e proteção. Essa abordagem de arquitetura ajudará sua empresa a estabelecer fundamentos para rodar as engrenagens da transformação digital. Apenas com uma estratégia bem desenhada as empresas conseguirão tirar o máximo proveito de seus ambientes tecnológicos.

(*) É diretor de arquiteturas e soluções da Cisco do Brasil.