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Tecnologia 18/09/2015

em Tecnologia
quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Modernização, tecnologia e as cidades

Quando falamos sobre cidades inteligentes e um modelo de modernização do ecossistema social, grande parte das iniciativas ainda passam pelo poder público, que é o legitimo provedor desse tipo de orquestração

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Matheus Pedrosa dos Reis (*)

Porém, alguns fenômenos tecnológicos e econômicos atuais, conhecidos como camadas “over-the-top”, têm transformado vários outros segmentos (Financeiro, Telecom, mobilidade urbana, entre outros) e chamado muito a atenção de todos os tradicionais setores econômicos devido a seu caráter disruptivo e sua fácil disseminação apoiada pelo acesso à internet e pela mobilidade.

As empresas, por iniciativa própria, estão buscando formas de criarem maneiras mais inteligentes, não só de se comunicarem, mas de executarem questões de ordem prática sem precisarem depender do poder público. Observamos que na ausência do poder público os entes privados e a sociedade tornam legítimas outras aplicações que podem ser úteis enquanto serviço público, com fins comerciais. Ou seja, buscam lacunas de governança e inovação no mercado para entregar soluções de qualidade ao cidadão.

Cloud computing, big data, mobilidade, tecnologia social, todas essas tendências mundiais confluem em algumas questões centrais, introduzir governança e arranjos mais inteligentes a práticas ineficientes no nosso dia a dia. A partir delas surgirão as grandes revoluções às que se propõe a chamada “democracia digital”. O aumento da governança e transparência é apenas um exemplo pelo qual o cidadão vai poder acompanhar em tempo real o que acontece e atuar, com acesso à informação em qualquer lugar do mundo.

A segunda etapa será prover otimização dos sistemas relacionados a gestões públicas em qualquer esfera (municipal, estadual ou federal) ou tamanho. Uma pequena cidade deve, desde já, projetar o seu desenvolvimento de uma forma mais inteligente e sustentável. Cidades maiores têm o grande desafio de modificar toda sua complexidade sem perder a essência que marca cada grande centro urbano. Quando falamos em gestão, ecossistema, movimento social, devolver a escala humana de convivência – que as cidades modernas muitas vezes acabam perdendo – percebemos que as necessidades são as mesmas. Então, precisamos ter um modelo inteligente em nível de negócio para orientar a política pública a fim de que passe a ser exercida dentro desse foco moderno e integrado.

Este programa deve estar voltado ao relacionamento da administração pública com o cidadão, todos os investimentos são direcionados à integração dos sistemas, criação de uma camada de relacionamento estruturado e de painéis de gestão e transparência para a gestão pública. Esta deve ser a essência de um programa de cidades digitais: parcerias com outros entes da sociedade, criar um ecossistema de capacidades integradas que possam entregar soluções de padrões abertos ao poder público.

A economia compartilhada trouxe uma mudança de modelos de negócio e acrescentou um elemento de governança, que permitiu fazer diferente e melhor. O poder público tem milhares de oportunidades de fazer isso, basta estabelecer um diálogo efetivo entre a iniciativa pública e a privada para que isso aconteça mais rapidamente. E se esse diálogo não acontecer, acredito que a própria iniciativa social vá endereçar tais temas de forma independente, pois estas são necessidades globais.

(*) É diretor de negócios setor público da Algar Tech.


Q-marca(s) é o primeiro e-commerce que vende um único produto de cada vez

O q-marca(s) – o e-commerce que marca – é uma das mais novas lojas virtuais do mercado. Ela chega com uma proposta bem diferente: é o primeiro site a comercializar um único produto de cada vez. Além disso, inova ao inserir conteúdo em um ambiente que, até então, era puramente comercial.
Para o lançamento, foram realizadas duas ações promocionais desenvolvidas pela Newbusinesscom: uma no mundo virtual e outra no mundo real. Durante uma semana antes do lançamento da loja virtual, foi feita uma campanha teaser nas mídias sociais contando a história do empreendedor Jack Chen. No Facebook, essa campanha foi feita através de links patrocinados, onde Jack contou sua história e como entrou no mundo dos negócios, gerando expectativa para o lançamento do site.
A q-marca(s) também realizou a ação promocional “Música que Marca” nas ruas do Rio de Janeiro durante a semana de lançamento da loja. Uma equipe de promotores percorreu bares, restaurantes e academias portando iPads. Pessoas escolhidas nesses locais eram “marcadas” com uma pulseira promocional que continha a marca e o endereço do site e cadastradas. Os promotores perguntavam: “Qual a música que marca sua vida?”, fotografavam o participante e o convidavam a postar a foto na sua timeline do Facebook.
O q-produto escolhido para o lançamento do novo e-commerce foi o Celular Fixo TEEM, um aparelho de mesa que recebe até dois chips de qualquer operadora GSM, dotado de antena que amplifica o sinal. O produto é indicado para uso no campo, em casa e no escritório. A loja também fez uma promoção de lançamento para os 300 primeiros compradores, que ganham o q-desconto (de R$ 148,00 por R$ 121,36) e o Squeeze q-marca(s) (www.qmarcas.com.br).

Dicas para utilizar as redes sociais ao seu favor

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Muitas pessoas pensam nas redes sociais apenas como uma ferramenta para descontração, o que não está errado, contudo, uma boa parcela mais antenada já percebeu que o uso adequado dessas ferramentas de comunicação pode potencializar as carreiras, promovendo o crescimento profissional e o network. Em contrapartida, o uso errado pode prejudicar a carreira e até mesmo a vida pessoal das pessoas.
Mas, como saber esse limite? Simples, basta levar em conta que nesse novo mundo online que muitos estão descobrindo são necessários muitos cuidados similares aos que tomamos em nosso dia a dia, nos passeios, no trabalho ou em casa. O recomendável para se valorizar é dar foco adequado ao que é positivo e evitar exposições desnecessárias.
Para isso preparei algumas dicas para quem quer crescer profissionalmente utilizando as redes sociais, seja ela mais profissional, como o LinkedIn, ou mesmo mais pessoas, como o Facebook:
1. Amplie seus contatos qualificadamente – é interessante ter um amplo grupo de amigos, assim busque amizade online com pessoas que tenha contato e ache interessante profissionalmente. Contudo, se preocupe mais com a qualidade do que com a quantidade, não precisa ir convidando todo mundo que conhece ou que é ‘amigo do amigo’ para ser seu amigo, isso pode não soar bem!
2. Valorize suas conquistas profissionais – mostre ações que realizou que tiveram sucesso, resultados de projetos que foram interessantes ou titulações alcançadas, contudo, evite se autopromover demasiadamente, pois isso pode soar arrogante. E busque, com permissão prévia, marcar as pessoas que estavam envolvidas nos trabalhos, de forma elegante, pois isso aumenta sua visibilidade.
3. Publique com inteligência – cada vez mais se multiplicam publicações vazias, assim busque se diferencias com publicações pertinentes. Evite postes irrelevantes que possam atrapalhar sua imagem. Busque levantar assuntos relacionados ao seu campo de atuação.
4. Evite debates inúteis – nas redes sociais existem momentos tensos, de debates políticos, religiosos e outros similares, contudo, por mais que possa ‘coçar’, evite entrar nesse tipo de conversa. Repare que geralmente essas não levam a lugar nenhum e não terminam bem. Sem contar que você não sabe qual o posicionamento de seus parceiros de negócios
5. Cuidado com as características das redes – Não é por que o Linkedin tem um lado mais profissional e o Facebook é mais aberta que deverá tratar a segunda com maior desleixo, saiba que parceiros e recrutadores também entrarão nessa rede. Assim, é importante que a pessoa tome cuidado em não colocar coisas irrelevantes em cada um deles.
6. Pense antes de curtir uma publicação ou página – Antes de curtir e compartilhar um texto, leia atentamente para ver se não nada nas entrelinhas. E se for curtir uma página ou participar de uma comunidade, pesquise antes, evite as que que incitem o ódio ou o preconceito
7. Antes de escrever algo pense – Analise os pontos positivos e negativos de uma postagem. Sei que parece chato, e tira um pouco a graça dessas redes, mas essa é a única forma de garantir que o postado nas redes sociais não interferirá no lado profissional. As pessoas hoje tem acesso ao que você faz 24 horas. Por isso, preserve sua imagem. Lembrando que ser feliz não o que se está na rede mundial.
8. Evite situações não profissionais – multiplicam-se as fotos de baladas, roupas de banho e bebedeiras nas redes, será que é interessante. Não cabe a ninguém julgar o estilo de vida das pessoas, mas se expor de forma inadequada trará consequências negativas para imagem de um profissional. Todos estão expostos a avaliações, por isso pode ter certeza que isso contará na hora que olharem, e não adianta bloquear o acesso das pessoas as suas fotos nas redes sociais e achar com isso que está segura, ledo engano, pois outras pessoas poderão compartilhar a mesma foto, e assim de nada adiantou essa preocupação.

(Fonte: Celso Bazzola, consultor em recursos humanos e diretor executivo da BAZZEstratégia e Operação de RH).

As vantagens do Prontuário Eletrônico

Roberto Ribeiro da Cruz (*)

Os avanços da tecnologia vem causando impactos na sociedade como um todo

Na área da saúde, por exemplo, vemos que as novas tecnologias trazem muitos benefícios para laboratórios, hospitais e também para os médicos e para os pacientes. Nesse sentido, estamos vendo cada vez mais os médicos e hospitais discutirem a real necessidade – e usabilidade – do prontuário eletrônico do paciente. Qual é o momento para adotar o prontuário eletrônico? Vale a pena investir nesse sistema para ter bons resultados? Quem é o principal beneficiado?
Apesar de todos esses questionamentos, estudos apontam que a intenção de uso de prontuário eletrônico do paciente (PEP) vem crescendo, mas ainda está aquém em comparação com outros países. A Pesquisa Médicos 2015, realizada a cada dois anos pela Accenture, mostra que, de 2013 a 2015, aumentou em 70% a opinião de profissionais que acreditam que é preciso estar mais preparados para o uso do PEP. No entanto, somente 61% dos profissionais brasileiros utilizam o sistema regularmente para lançar e consultar informações do paciente, contra 85% nos Estados Unidos.
Mas quais são as reais vantagens do PEP? Com o prontuário eletrônico é possível gravar todo o histórico do paciente em um único sistema, o que permite que todos os médicos de qualquer especialidade e demais profissionais tenham acesso aos dados detalhados de todos os exames e tratamentos realizados, além de destacar possíveis pontos de acompanhamento e atenção. Com isso é possível fazer diagnósticos mais rápidos dos pacientes e tratamentos mais específicos e precisos.
A questão dos benefícios, especialmente do ponto de vista dos pacientes, também foi um dos temas abordados pela pesquisa da Accenture. O resultado mostra que 87% dos médicos brasileiros acreditam que todos esses benefícios colaboram para que o paciente se sinta mais satisfeito e, para 83%, é fundamental para que ele se torne mais engajado ao tratamento.
Para as instituições que adotam esse sistema, a principal vantagem é que o cenário se torna muito mais macro, uma vez que com o PEP é possível manter um banco de dados de altíssima qualidade e detalhamento dos pacientes. E, com isso, é possível oferecer um serviço completo e eficiente.
A tendência – e também um dos principais desafios – é que o PEP se torne um sistema único e integrado do paciente e seja uma ferramenta de gestão com a qual o paciente, ao longo de toda a sua vida, tenha o mesmo prontuário, em todas as instituições de saúde pelo qual o indivíduo passe em consulta ou exames. O PEP único já é uma tendência mundial, que vem trazendo bons resultados. Segundo dados do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) nos EUA, por exemplo, a implantação do Prontuário Eletrônico é parte da política de governo e desde 2011 há esforços para investir em torno de US$ 20 bilhões para implementação de tecnologias da informação em saúde no país.
Apesar de alguns profissionais ainda serem resistentes ao uso de algumas tecnologias, o que estamos vendo é que é preciso entender melhor a necessidade e as vantagens que a adoção dessas tecnologias podem trazer, tanto do ponto de vista dos médicos, quando dos pacientes. Hoje, a adoção do PEP tem se tornado uma realidade e isso está mostrando que com esse sistema é possível fazer um atendimento muito mais humanizado, que traz mais conforto e confiança dos pacientes e essas são grandes razões para repensarmos na utilização do prontuário eletrônico.

(*) CEO da Pixeon.