107 views 16 mins

Tecnologia 01/12/2015

em Tecnologia
segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Infraestrutura em Cloud: vale a pena ter a minha?

Diante de um mercado que exige cada vez mais agilidade no processamento de informações e de um cenário econômico que demanda uma séria revisão nos orçamentos, uma tendência global tem repercutido no Brasil, a adoção de soluções de Infraestrutura como Serviço (IaaS) – um dos modelos de computação em nuvem – e a redução de compra de equipamentos de porte médio. Apesar disso, é comum ouvir duas perguntas a respeito dessa nova plataforma: “Será que devo investir em cloud?” e “Como implantar uma infraestrutura de acordo com as necessidades do meu negócio?”

cloudcomputing increasedfunctionality temproario

Antônio Carlos Guimarães (*)

Antes de refletir sobre esses pontos, é importante considerar o comportamento do mercado em relação à tendência. Uma pesquisa divulgada em maio pelo Gartner aponta que os investimentos com IaaS devem atingir, até o final deste ano, a marca dos US$ 16,5 bilhões. Isso demonstra o interesse crescente das organizações pela tecnologia e os benefícios que traz: manter estruturas, dados e um alto volume de aplicações em segurança, com flexibilidade e escalabilidade.

Diante das vantagens em adotar a nuvem como infraestrutura e reflexo desse elevado interesse por parte do mercado, empresas dos mais variados segmentos já têm optado por reduzir os altos custos de manutenção e de atualização do ambiente físico de TI. Nesse sentido, o movimento que tenho notado é que tais empresas utilizam seus ambientes físicos até se tornarem obsoletos enquanto começam, gradativamente, a migrar seus bancos de dados e aplicações para a cloud. Escalável e flexível, a solução permite que as empresas utilizem apenas as funcionalidades que precisam, reduzindo assim, gastos desnecessários que sistemas totalmente internos podem implicar no orçamento.

Outro ponto positivo é permitir à empresa que foque sua energia e recursos no negócio em si, deixando a complexidade do ambiente de TI a cargo do fornecedor responsável por garantir seu bom funcionamento. Ainda, a adoção de uma plataforma cloud não implica que a companhia abandone a infraestrutura existente, sendo possível operar o sistema de maneira híbrida. Isso possibilita, por exemplo, que financeiras rodem seus sistemas internos em ambientes físicos e, simultaneamente, serviços ao cliente pela internet por meio da cloud.

No Brasil, alguns tabus que rondam a adoção de cloud computing ainda existem e precisam ser quebrados, como a ideia de que os dados não estão seguros. É evidente que a escolha pelo fornecedor deve ser feita levando em consideração itens como a credibilidade e qualidade de entrega da companhia, bem como o alto nível de confidencialidade que ela demanda de seus colaboradores. De todo modo, hospedar um ambiente de TI na nuvem pode ser muito mais seguro do que manter os dados em hardwares internos, alvo mais vulnerável a ataques cibernéticos.

Por tudo isso, afirmo que vale a pena ter uma infraestrutura em cloud. Para implantar a solução mais aderente ao negócio, é preciso considerar alguns pontos. O primeiro deles é olhar para dentro de casa e avaliar qual é a infraestrutura existente e o quanto ela pode ser utilizada sem a necessidade de reinvestimento. Isso feito, investimentos sob demanda na cloud podem ser realizados à medida que novas aplicações e serviços vão surgindo. O segundo é analisar para onde caminha a necessidade de seu cliente e se seu negócio está preparado para acompanhar essas tendências. Exemplo disso é a possibilidade de surgimento de novas demandas, como suportar uma solução de big data ou de Internet das Coisas, ambas já disponíveis em nuvem e que exigem infraestrutura especializada, cara e complexa demais para a implementação interna.

Ao optar por um fornecedor, é importante considerar alguém que não se preocupe apenas em vender uma plataforma, mas sim, que auxilie no processo de decisão dos serviços a serem adotados. Dessa forma, empresas que não têm em seu core business a necessidade de uma equipe de TI dedicada podem ter “um sono tranquilo”, com a garantia de que seu negócio conta com o serviço ideal para o bom funcionamento de suas operações.

Por fim, acompanhar as tendências tecnológicas e implantá-las garante estar sempre um passo à frente da concorrência. Nesse sentido, a computação em nuvem já é uma realidade sendo, atualmente, a plataforma mais escalável e flexível do mercado. A cloud proporciona um universo de soluções e experiências cada vez mais afinadas com o futuro.

(*) É Evangelista de Cloud da Fujitsu do Brasil.


Cursos

Palo Alto Essentials 201-Firewall Installation, Configuration, & Management
Certificação: ACE
Data: 07 a 09/12/2015
Local: Westcon Group – Academy – São Paulo – Rua Verbo Divino, 1.207/4º andar
Tel.: +55 11 2050-7900/7902/7908
Inscrições: [email protected]
Website: http://br.westcon.com/content/academy

BCCPA – Blue Coat Certified Proxy Administrator
Certificação: BCCPA- voucher incluso
Data: 07 a 09/12/2015
Local: Av. Presidente Vargas, 290/13º andar – Centro – Rio de Janeiro
Tel.: +55 11 2050-7900/7902/7907
Inscrições: [email protected]
Website: http://br.westcon.com/content/academy

Palo Alto Essentials 205 Extended Firewall Management
Certificação: CNSE
Data: 10 e 11/12/2015
Local: Westcon Group – Academy – São Paulo – Rua Verbo Divino, 1.207/4º andar
Tel.: +55 11 2050-7900/7902/7908
Inscrições: [email protected]
Website: http://br.westcon.com/content/academy

BCCPP – Blue Coat Certified Proxy Professional
Certificação:BCCPP – voucher incluso
Data: 10 e 11/12/2015
Local: Av. Presidente Vargas, 290/13º andar – Centro – Rio de Janeiro
Tel.: +55 11 2050-7900/7902/7907
Inscrições: [email protected]
Website: http://br.westcon.com/content/academy

VMware vSphere Install, Configure, Manage V6.x
Certificação: VCP – VMware® Certified Professional 5
Data: 14 a 18/12/2015
Local: Westcon Group – Academy – São Paulo – Rua Verbo Divino, 1.207/4º andar
Tel.: +55 11 2050-7900/7902/7908
Inscrições: [email protected]
Website: http://br.westcon.com/content/academy


Comunidade “PagoSim” Libera App Para Devedores Individuais

“Devo não nego, pago conforme puder”. Com base neste bordão a turma do PagoSim, um clube de benefícios virtual voltado para a negociação de dívidas, acaba de liberar seu aplicativo (Android) para qualquer pessoa que tenha dívidas em aberto e está disposta a negociar com os credores. A startup é pioneira na área de negociação de dívidas pessoais e foi uma das três premiadas no concurso .LTDA Startup Award, promovido pelo operador de registro global InterNetX Corp., que detém os diretos de registro de domínios com a extensão de domínio “.LTDA” (Limitada = Ltda).
Criado inicialmente para ajudar pessoas com dificuldades financeiras dispostas a negociar com seus credores, o site www.PagoSim.ltda iniciou suas atividades há apenas cinco semanas e já celebrou contratos com duas grandes empresas de varejo e de recuperação de crédito para um projeto piloto. Juntos, estes dois clientes apresentaram ao PagoSim um cadastro de cerca de seis mil pessoas inadimplentes com as quais as empresas desejam negociar através do aplicativo. Já no início de novembro, o PagoSim começou a liberar seu app para devedores individuais que queiram chamar as empresas credoras para a negociação por meio do aplicativo. Em menos de uma semana, a nova modalidade de adesão atingiu mais de 200 downloads, segundo informa Paulo Silva, sócio fundador do PagoSim.
Segundo Fernando Ohara, cofundador do PagoSim, até o final deste ano a empresa espera contar com mais de três mil negociações em andamento na sua plataforma. “Nossa missão é ajudar pessoas que estão passando por uma situação economicamente adversa. Pensando nisso, valorizamos a pessoa inadimplente que demonstra boas intenções, e que muitas vezes é maltratada e estigmatizada com cobrança ofensiva. Ao invés de amedrontar o devedor, queremos tratá-lo como um cliente e oferecer benefícios como prêmio à sua boa vontade como pagador”, afirma Ohara (www.pagosim.ltda).

Banco de Dados open source: Por que essa não é a melhor solução para sua empresa

André Yi (*)

A atual conjuntura econômica do Brasil tem tirado o sono das empresas, que estão enfrentando cada vez mais dificuldades para fazer novos negócios

Some ainda o anúncio divulgado recentemente pela Presidência sobre o corte de 20% no orçamento de TI e a demanda urgente de redução de custos no setor para fechar as contas no azul no fim do ano. Com tal cenário que exige rápidas adequações do setor público e privado, é preciso muita cautela para que o resultado não seja negativo. Em momentos como esse, soluções paliativas podem se apresentar como ideais para resolver o problema, mas, na verdade, podem agravá-lo ainda mais.
A escolha de um fornecedor de banco de dados encaixa-se perfeitamente nesse cenário. Em um momento no qual cortar custos é a palavra de ordem, CIOs podem recorrer a adoção de um modelo open source. Sem taxa de licenciamento, ele se torna atrativo para as empresas, mas optar por esse modelo pode não ser uma boa decisão, já que outras despesas fantasmas podem – e irão – assombrar o orçamento no meio do caminho.
Ao adotar um banco de dados dessa modalidade, a empresa pode ser surpreendida pela necessidade de contratação de uma equipe de suporte técnico especializada e dedicada à solução escolhida. Isso requer um gasto considerável em contratações, treinamentos e manutenção do produto, o que inclui a responsabilidade pelas instalações e atualizações necessárias para manter produto rodando. Além disso, a resolução rápida de problemas – como a indisponibilidade – pode ficar comprometida, já que as soluções precisam ser procuradas em fóruns de programação na internet, uma vez que os bancos de dados open source sofrem alterações constantemente.
Existem também outros fatores que devem ser levados em consideração, como: o código fonte aberto, que diminui a segurança dos dados, e regras de licenciamento, que podem engessar o atendimento da demanda. Por tudo isso, costumo fazer duas perguntas quando comento sobre a relação custo x benefício de um banco de dados open source: “Qual é a importância do seu negócio? ” e “Quanto tempo você pode ficar com o seu negócio parado?”. Não é difícil prever que a resposta dada por qualquer executivo é que o negócio é de extrema importância e que a solução deve auxiliar em seu crescimento, e não engessar a operação. Assim, não temos espaço para assumir riscos e a melhor opção é adotar um banco de dados fornecido por uma empresa especializada.
Ao adotar esse modelo, o custo benefício é elevado, já que a taxa de licenciamento é compensada pela tranquilidade de ter atualizações e instalações realizadas pelo próprio fornecedor. Isso garante que o produto seja certificado e avaliado sob as melhores práticas do mercado, além de ser flexível para o melhor ajuste à necessidade do negócio. Além disso, despesas com suporte técnico já estão inclusas nos custos de manutenção, o que permite aos CIOs saberem exatamente o quanto está sendo investido e projetar quanto mais será necessário para manter o produto funcionando.
Nesse contexto, outro ponto importante que deve ser considerado ao adotar um banco de dados é a performance. Em softwares corporativos, priorize aqueles que contam com alta disponibilidade em ambientes clusterizados usando discos compartilhados. Dessa maneira, se um servidor cai, a solução se encarrega de utilizar outro, evitando que as tarefas sejam interrompidas.
Em suma, reduzir o custo de TCO (Total Cost of Ownership) requer mais do que adotar aplicações que ofereçam uma mudança a curto prazo. É preciso cautela e controle de riscos. Por isso, ao considerar ajustes em suas ferramentas de TI – principalmente a de banco de dados –, opte por uma que garanta segurança, rapidez na solução de problemas e que ofereça uma infraestrutura completa de acordo com a necessidade do negócio.

(*) É COO da TmaxSoft Brasil.