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Otimismo permanece, mas aumenta preocupação com risco tecnológico

em Tecnologia
quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Uma pesquisa da KPMG realizada com CEOs de energia globais (inclusive do Brasil) apontou que, apesar das dificuldades econômicas mundiais, 71% sentem-se confiantes a respeito do potencial de crescimento da economia global, e 81% têm a mesma opinião a respeito do desenvolvimento da indústria e da organização que lidera.

O estudo é um recorte do estudo “CEO Outlook 2002” que ouviu 138 CEOs de petróleo e gás, energia elétrica e energia renovável, reunindo perspectivas sobre os negócios e o cenário econômico nos próximos três anos. Apesar do tom de otimismo, os executivos apontaram alguns riscos que podem atingir a indústria nos próximos três anos.

O principal deles foi a tecnologia emergente e disruptiva que foi citada por 16% dos entrevistados, sendo o dobro de respostas dadas no ano anterior. A questão regulatória também foi relacionada e aparece em segundo lugar com 14%. Por outro lado, o risco ambiental que havia sido citado por 35% deles no período anterior, neste ano, aparece apenas como 9% das citações.

“Os CEOs de energia estão cada vez mais confiantes nas perspectivas de crescimento do país, na economia global e na indústria em geral, refletindo os preços flutuantes de energia em meio à volatilidade global e às mudanças geopolíticas. No curto e longo prazo, eles devem preparar respostas a cenários econômicos potenciais relacionados à transição energética, aos riscos regulatórios e outros riscos emergentes”, analisa o sócio de energia e recursos naturais da KPMG Brasil, Anderson Dutra.

. – Empresas estão demonstrando mais interesse em estratégias em ESG – Sessenta e seis por cento dos CEOs de energia relatam a demanda das partes interessadas, tais como investidores, órgãos reguladores e clientes, para um aumento na preparação e divulgação de informações e transparência sobre questões de ESG (meio ambiente, social e governança). Menos da metade deles (46%) conecta esses fatores à melhoria do desempenho financeiro e 36% apontaram que o maior desafio é a comunicação do desempenho de ESG às partes interessadas.

. – Ataque cibernético: mais CEOs reconhecem que estão despreparados – Menos da metade (44%) dos CEOs de energia acha que sua organização está preparada para uma empresa que está despreparada, com 31% se sentindo despreparados. Somente 2% sentem-se muito bem preparados para uma tentativa de desmobilização, comparativamente à 22% há dois anos.

“A volatilidade geopolítica recente em todo o mundo aumentou o risco de empresas de todos os tamanhos serem atingidas por mudanças cambiais. A segurança cibernética é fundamental para a disponibilidade de energia, a sustentabilidade, a confiabilidade e a acessibilidade, e por extensão, a economia e a segurança nacional. É crucial que as empresas de energia insiram a segurança cibernética em sua cultura geral”, finaliza. – Fonte e outras informações: (https://home.kpmg/br/pt/home.html).