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População se sente despreparada frente a eventos como a pandemia

em Pessoa Física
quinta-feira, 14 de abril de 2022

Mais de dois anos após o primeiro caso registrado de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil, quase metade (45%) dos brasileiros afirmou não se sentir preparado para enfrentar outras situações inesperadas como a pandemia. Outros 28% disseram estar parcialmente em condições de passar por eventos similares e apenas 27% se sentem totalmente prontos para viverem uma situação semelhante.

Questionados acerca dos impactos da Covid-19 em suas vidas, 62% dos entrevistados afirmaram dar mais valor às pessoas que amam. Sobre o que fizeram ou estão fazendo para proteção de si e da família de situações adversas, 23% afirmaram ter começado a guardar algum dinheiro; outros 17% disseram ter contratado um seguro (6% deles escolheu o seguro de vida) e 11% não tomou nenhuma atitude para se proteger da doença.

É o que revelou um estudo inédito, encomendada pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – Fenaprevi ao Instituto Datafolha, que buscou avaliar a percepção dos brasileiros sobre os impactos da Covid-19 na sua vida e as percepções sobre proteção, planejamento e seguros. A pesquisa foi realizada entre 18 de novembro e 01 de dezembro de 2021, e ouviu 2023 pessoas em todo o país (com 18 anos ou mais), com destaque à classe C que possui 48% dos representantes.

“A pesquisa nos evidenciou uma maior preocupação das famílias com proteção e planejamento, que não necessariamente se transforma em ação. Existe uma dificuldade em se pensar no amanhã e por outras teorias que vão da nossa memória inflacionária à falta de renda disponível, até motivações sociológicas como de ser feliz vivendo o hoje, sem pensar no amanhã”, analisa Edson Franco, presidente da Fenaprevi.

Por isso também defende a necessidade de um debate mais amplo acerca da importância da proteção à renda dentro de um projeto de educação financeira voltado à população. “O mercado segurador tem muito a contribuir, tanto em termos da ampla gama de soluções já disponíveis, como difundindo a cultura de proteção e planejamento”, complementa Edson Franco. – Fonte e outras informações: (https://fenaprevi.org.br/).