Metamotivação para despertar Metatalentos

em Rebeca Toyama
terça-feira, 23 de abril de 2013
rebeca toyama

Metamotivação para despertar Metatalentos

O tema do artigo foi escolhido durante uma conversa com um cliente sobre campanha motivacional, após o término da reunião, fiquei pensando como é importante as empresas evoluírem para poderem atingir a metamotivação, fazendo emergir comportamentos inspirados por valores e necessidade de crescimento do ambiente corporativo

Recorrendo à pirâmide de Abraham Maslow, podemos traçar um mapa ou uma escala evolutiva das motivações. Vamos localizar em qual andar dessa escada sua empresa e você estão transitando?

1º andar – motivações básicas, no contexto corporativo, temos como exemplo a remuneração e os benefícios materiais;
2º andar – motivações relacionadas à segurança, os processos e as metas organizacionais;
3º andar – motivações relacionais ou emocionais, que podem ser ilustradas com o famoso clima organizacional;
4º andar – motivações relacionadas à estima e aprovação, o tão desejado planos de reconhecimento ou status de se trabalhar nessa ou naquela empresa;
5º andar – motivações relacionadas à realização pessoal, um excelente exemplo são os novos desafios e a autonomia de um profissional, isto é, poder fazer de cada escolha uma opção para o crescimento;
6º andar – metamotivações ou “motivação do ser” que se refere principalmente ao prazer e à satisfação no presente ou ao desejo de procurar uma meta positiva no meio das atividades cotidianas, que leve ao crescimento de si mesmo, da empresa e da sociedade.

rebeca toyama Rebeca Toyama (*)
(*) “Diretora da GFAI Coaching, fundadora da Academia de Coaching Integrativo, palestrante e coach com certificação internacional em Positive Psychology Coaching e formação nacional em Coaching Ontológico e Personal Coaching com o Jogo da Transformação pelo método Self-Empowerment.

Iniciou carreira no mercado financeiro e a desenvolveu na área automobilística, possui longa experiência como empreendedora e professora universitária. É administradora de empresas, com especialização em comércio exterior, tecnóloga em processamento de dados, especialista em marketing pela Madia Marketing School e também em psicologia transpessoal e Eneagrama pela ALUBRAT. Participou do Programa de Capacitação para Resultados – da Fundação Dom Cabral.Colaboradora do livro Coaching Aceleração de Resultados e do II Tratado do Pscicologia Transpessoal.
Atualmente é associada ao IBCPF (Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros) e ao IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e integra o corpo docente da Universidade FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), ALUBRAT(Associação Luso-Brasileira de Transpessoal) e Instituto Filantropia. Atua como coordenadora de Comitês de Governança Corporativa e organizadora da Coluna Reencantando Empresas no Jornal Empresas e Negócios.”

As empresas ou pessoas que transcendem ao 6º andar são mais conscientes de seus talentos e habilidades, portanto, estão menos comprometidas com seu ego no trabalho. E somente nesse andar conseguimos extrair de nossa equipe ou de nós mesmos, o talento mais importante do ser humano, sua plasticidade, a fluidez de sua mente para reconfigurar padrões de pensamento, sentimento e comportamento segundo as exigências do ambiente. Esse é o metatalento, que dá à pessoa a capacidade de adquirir os talentos necessários para enfrentar os desafios que se apresentam em diferentes momentos da vida.

Devemos ficar atentos à armadilha de pular andares: dar autonomia para criar, motivação do 5º andar, sem definição de metas claras, motivação de 2º andar, ou oferecendo um cargo com um título importante, motivação do 4º andar, ignorando a expectativa de uma remuneração adequada, motivação do 1º andar. São atitudes frequentes nas empresas, e por isso observamos inúmeras tentativas bem intencionadas de motivar equipes transformarem-se em experiências frustradas.

Observe que o desafio não é exclusivo das campanhas motivacionais, mas sim dos líderes de todas as organizações, pois o bom desempenho de uma empresa é diretamente proporcional a sua capacidade de liberar o potencial de seus colaboradores. Veja bem, não é liderar e sim liberar o potencial de seus colaboradores, ajudando-os a atingir a metamotivação para que possam colocar seu metatalento a serviço da empresa e da sociedade.

Então, descobriu em que andar você e sua empresa estão transitando campo da motivação? Podemos continuar nossa conversa pelo e-mail: [email protected].
Até semana que vem!!!