Nos próximos 12 meses, a maioria (70%) das organizações de defesa investirão em soluções para se tornarem mais conectadas, automatizadas e inteligentes. Além disso, 70% estão priorizando estratégias centradas nos clientes e metade (50%) delas pretende investir 16% ou mais do orçamento disponível na força de defesa conectada. Essas são algumas das conclusões da pesquisa “O futuro da defesa: Defesa e a corporação conectada” (The future of defense: Defense and the connected enterprise, em inglês), conduzida pela KPMG em parceria com a Forrester.
“Tecnologias digitais são fundamentais para uma defesa mais efetiva e eficiente das unidades, sejam elas administrativas, táticas ou operativas. Com recursos automatizados e inteligentes, os líderes dessas organizações podem tomar melhores decisões e obter vantagens estratégicas que os diferenciam dos oponentes”, afirma Mauricio Endo, Sócio-líder de Governo e Transporte da KPMG no Brasil e na América do Sul.
O conteúdo também revelou que há três aspectos principais que impactarão o setor mundial de defesa: Connected Enterprise (Corporação conectada), Instantly Informed Enterprise (Corporação instantaneamente informada) e Automated Enterprise (Corporação automatizada). Ainda de acordo com a pesquisa, são oito os elementos fundamentais a serem seguidos para as unidades de defesa se tornarem mais conectadas:
- estratégias e ações orientadas por insights;
- plataformas e serviços inovadores;
- centricidade de missão por design;
- interação sem emendas;
- operações responsivas e cadeia de suprimentos;
- força de trabalho alinhada e capacitada;
- arquitetura de tecnologia ativada digitalmente; e
- ecossistema integrado de parceiros e alianças.
O conteúdo explora também o futuro do setor, considerando todas as perspectivas inovadoras que poderão agregar a longo prazo, como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e Edge Computing. Outro dado relevante é que o 5G, com seu ecossistema associado, é a tecnologia disruptiva e segura que fará diferença no futuro.
“As soluções digitais permitirão que organizações de defesa obtenham resultados estratégicos em suas operações militares e diplomáticas. Entre os recursos de destaque, estão as armas de energia direcionadas, autônomas e hipersônicas, além de computação quântica”, afirma o sócio-líder de Defesa da KPMG no Brasil, Paulo Pagliusi (AI/KPMG).