A Falconi, a maior consultoria voltada para geração de valor na América Latina, fez uma pesquisa com a alta liderança de 100 médias empresas, para verificar a maturidade de gestão das empresas que têm faturamento anual de entre R$ 10 milhões e R$ 300 milhões e que desempenham um papel fundamental na cadeia produtiva do país e na geração de empregos.
As médias empresas estão mais vulneráveis neste momento, em função de fatores como: caixa e liquidez, dificuldades de ajustes nas cadeias produtivas e operações, bem como pela atuação nos setores mais afetados pela crise econômica. O levantamento revela que apenas 10% das empresas entrevistadas têm uma estratégia bem definida para os próximos três a cinco anos, com visão, missão, objetivos e estratégia.
Ter um modelo de gestão efetivo – do nível estratégico até o operacional – faz com que a empresa direcione seus esforços de forma coesa, gerando conhecimento para atingir novos patamares de resultados, a partir da melhoria dos processos. Sem a geração de conhecimento, o risco de não atingir metas é alto. No entanto, apenas 5% das médias empresas afirmaram ter um modelo de gestão estruturado.
Em termos de planejamento, o primeiro passo é ter uma visão de longo prazo.
Porém, quase 50% das médias empresas não têm uma estratégia definida.
“Isso torna mais difícil a missão dos gestores de direcionar e mobilizar a companhia em torno de um propósito”, avalia Flávia Maia, head da Mid. A pesquisa revelou também que embora quase 72% das médias empresas tenham definido algumas prioridades para o ano, essas metas não estão fundamentadas no longo prazo. “Há o risco de a companhia estar priorizando iniciativas para diferentes direções, ou até mesmo em contradição com os próximos movimentos de mercado”, alerta a especialista em médias empresas da Falconi.
Além de definir as prioridades da companhia ou do presidente, é importante que todo o time faça parte do processo. Nesse aspecto, a pesquisa mostra que 74% das médias empresas não têm as metas desdobradas para todas as suas áreas de negócios e os gestores não têm clareza sobre os resultados a entregar. Nas grandes companhias, para efeito de comparação, o número de empresas sem metas desdobradas para todas as áreas é de 45%.
Além de planejar, é preciso colocá-lo em prática, por meio da execução do plano e do controle dos resultados. Cerca de 47% das médias empresas já têm uma reunião da alta liderança para controle de resultados, mas é importante que isso envolva o nível operacional, para que cada colaborador tenha autonomia e controle sobre suas metas, revelou a pesquisa. “É preciso desafogar a alta liderança de questões operacionais para o foco em assuntos estratégicos. Infelizmente, essa ainda não é a realidade das médias empresas. Apenas uma em cada dez empresas possui essa governança desde o nível operacional”, diz Flávia Maia.
Com este cenário, em agosto, a Falconi lançou a Mid, que une a consultoria customizada a soluções tecnológicas, para ajudar organizações de porte médio a desenvolver uma cultura de resultados. Sob o comando de Flávia Maia, a Mid foi formatada para se adequar ao orçamento das empresas de médio porte, proporcionando um impacto mensurável nos resultados. A metodologia de gestão para resultados da Falconi já foi implantada em mais de 800 grandes empresas no Brasil e em mais de 30 países, ajudando-as a definir metas e a melhorar seus resultados.
Entre as soluções digitais disponibilizadas estão o programa de desenvolvimento de competências individuais para geração de resultados organizacionais da FRST, um novo negócio criado pela Falconi que se baseia em tecnologias e metodologias de ponta para desenvolver competências determinantes para alto desempenho do profissional do futuro, em um mundo em transformação; e Actio, um software para apoiar o acompanhamento de metas e controle dos planos de ação em todas as áreas da empresa.
Fonte e mais informações: (http://www.falconi.com).