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The Economist: perda de prestígio de Levy é ‘mau presságio’

em Manchete
quinta-feira, 03 de setembro de 2015

Evaristo Sa

Ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Londres – A nova edição da revista The Economist que chega às bancas neste fim de semana destaca o enfraquecimento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e os riscos que o Brasil enfrenta ao entregar para o Congresso a responsabilidade de resolver parte dos problemas fiscais. Para a revista, a perda de espaço e prestígio de Levy nas recentes negociações sobre o tema “é um mau presságio”.
Com o título “Tempos desesperados, movimentos desesperados”, a reportagem sobre o Brasil é a principal da editoria “Américas”. Para a revista, a presidente Dilma Rousseff, que sofre com o cenário econômico desfavorável, jogou o desafio de resolver as contas públicas ao Congresso. A publicação nota que a decisão “enfraquece o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que teria feito lobby para mais cortes de gastos e era uma figura reconfortante para os mercados”.
A Economist nota que Dilma não tem conseguido entregar bons resultados econômicos desde 2010 e que muitos atribuíam os problemas ao ex-ministro Guido Mantega. “Substituí-lo por Levy era supostamente para corrigir esse problema; essa perda de prestígio é um mau presságio”. Diante desse cenário, a revista cita o economista Mansueto Almeida, que diz que “o mistério” é saber por que o Brasil ainda não perdeu o grau de investimento (AE).