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Pré-sal leva produção de petróleo a crescer pelo terceiro ano consecutivo

em Manchete
segunda-feira, 03 de julho de 2017
Ag.Petrobras

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O gás do pré-sal correspondeu a 38,2% do total produzido.

Impulsionada pelos campos do pré-sal da Bacia de Santos, a produção de petróleo nas bacias sedimentares do país cresceu pelo terceiro ano consecutivo. Dados divulgados ontem (3) pela ANP mostram que, no ano passado, a produção nacional cresceu 3,2%, atingindo 2,5 milhões de barris/dia. Os dados constam do Anuário Estatístico da ANP, relativo a 2016, e indicam que a elevação da oferta de petróleo do pré-sal alcançou, no ano passado, a média de 1 milhão de barris por dia, uma variação anual de 33,1%.
Já a produção nacional de gás natural teve acréscimo de 7,9% em 2016, em relação a 2015, alcançando 103,8 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia). Segundo a ANP, a produção de gás natural do pré-sal vem aumentando a participação no total produzido no país. No ano passado, o gás natural proveninente do pré-sal correspondeu a 38,2% do total produzido. A avaliação é de que “os resultados obtidos no pré-sal reforçam a atratividade dos blocos a serem ofertados nas próximas rodadas de licitação”.
Segundo a ANP, a produção de petróleo e de gás natural cresceu em maio tanto em relação ao mês de abril como a de maio do ano passado. A produção totalizou em maio 2,6 milhões de barris por dia, o que representa crescimento de 4,5% em relação ao mês de abril e de 6,7 % em relação a maio do ano passado. Já a produção de gás natural atingiu 105 milhões de metros cúbicos por dia (m³d), registrando crescimento de 5% em relação a maio do ano passado e de 2,1% sobre o mês imediatamente anterior. A produção total de óleo e de gás natural (petróleo equivalente) em maio foi de aproximadamente 3,3 milhões de barris por dia.
Os dados da ANP indicam ainda que as exportações de petróleo no ano passado totalizaram 798,2 mil barris por dia, o maior volume exportado de toda a série histórica, e volume 8,3% maior do que em 2015. Como a produção nacional aumentou, em 2016, o Brasil reduziu a necessidade de importação de petróleo em 44,9%, para uma média diária de 178,6 mil barris (ABr).