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Mappin: Promotoria acusa 15 por lavagem de dinheiro

em Manchete
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
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Mappin, em 1980, a mais famosa loja de departamentos de S. Paulo.

São Paulo – O Gaeco – Núcleo da Capital, do MPE -, denunciou à Justiça 15 investigados por crimes supostamente praticados contra a administração pública no processo de falência da massa falida do Mappin, a mais famosa loja de departamentos de São Paulo.
Fundada em 1913, a grande loja foi pioneira e reinou absoluta no mercado varejista durante décadas na Praça Ramos de Azevedo, seu endereço mais notório. Com falência decretada, encerrou as atividades em 1999. A investigação da Promotoria revelou que no curso do processo de falência, uma funcionária do Poder Judiciário, seu marido e pessoas a eles relacionadas praticaram peculatos – crime que consiste na subtração ou desvio, por abuso de confiança, de dinheiro público “ou de coisa móvel apreciável, para proveito próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda”.
A trama, segundo a denúncia, se desenrolou entre os anos de 2009 a 2012. Nesse período foi subtraído o total de R$ 1.646.972,96 em prejuízo dos credores da massa falida, destaca a Promotoria. A denúncia também aponta crimes de lavagem de dinheiro, pois dois dos acusados ocultaram a propriedade, disposição e movimentação das quantias provenientes dos peculatos e fraudes contra os credores da massa falida. Foi denunciado também o diretor do Cartório que assinou os mandados de levantamento judicial falsos (AE).