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Calor, chuva e dólar provocam alta das frutas e verduras na Ceagesp

em Manchete
segunda-feira, 09 de novembro de 2015

Divulgação

O reajuste médio de 7,91% nas frutas também foi influenciado pela variação cambial.

O Índice de Preços Ceagesp avançou em 5,33% sobre setembro, com alta, principalmente, das frutas e verduras. No acumulado desde janeiro, o indicador teve alta de 6,29% e, nos últimos 12 meses, 5,49%. De acordo com a apuração feita pela Ceagesp, o excesso de chuvas nas regiões produtoras do Sudeste, além do calor, prejudicaram o desenvolvimento das culturas, reduzindo as ofertas para a comercialização.
No caso das frutas, o reajuste médio de 7,91% também foi influenciado pela variação cambial que levou à redução na oferta de produtos. Como 20% das frutas vêm do exterior, a Ceagesp está prevendo tendência de mais pressão sobre os preços. As maiores elevações foram: limão taiti (63,2%), carambola (62,8%), figo (36,8%), ameixa estrangeira (25,1%) e maçã estrangeira (18,1%). Em contrapartida, houve recuo dos preços da manga tommy (-18,9%), da acerola (-14,5%), da banana maçã (-12,7%) e melancia (-9,4%).
No grupo das verduras, os preços subiram em média 9,56%. Entre as principais correções estão o coentro (73,2%), a salsa (36,95%), a acelga (32%), a alface americana (26,3%) e a couve-flor (20%). “A tendência é que, com o início do período de chuvas, algumas hortaliças possam apresentar diminuição no volume ofertado e problemas na qualidade”, diz a nota de divulgação da Ceagesp. As verduras estavam com preços defasados e por isso devem passar por recomposição diante de uma produção mais reduzida.
Já no grupo de produtos classificados como diversos ocorreu redução de 8,06%, puxada, principalmente, pela cebola nacional (-42,3%), batata comum (-13,3%) e batata lisa (-11,4%). Entre os que tiveram alta estão o coco seco (20,4%), milho pipoca (14,7%) e ovos (2,7%).
No segmento de pescados foi pequena a variação de alta na média 0,38%. Mas alguns itens sofreram correções mais expressivas caso do cascote (8,7%), da corvina (7,9%), da pescada (4,8%) e do cação (3,6%). Em compensação, diminuíram os preços da betarra (-13,3%), da anchova (-7,5%) e do peixe namorado (-4,5%) (ABr).