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Alcolumbre e Maia satisfeitos ‘com diálogo’ de Bolsonaro e partidos

em Manchete
sexta-feira, 05 de abril de 2019
Alcolumbre 1 temporario

Alcolumbre 1 temporario

Foto: José Cruz/ABr

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Alcolumbre 2 temporario

Foto: Tânia Rêgo/ABr

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse na sexta-feira (5) que aprovou e ficou satisfeito com as reuniões iniciadas entre o presidente Jair Bolsonaro e lideranças partidárias, visando articular a aprovação da reforma da Previdência. “Era fundamental. O presidente precisava liderar esse processo. Sempre defendi a aproximação do presidente nesse entendimento com o Congresso”.
Alcolumbre falou durante o 18º Fórum Empresarial do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), realizado em Campos do Jordão. Ele acredita que muitos dos “desencontros” políticos que ocorreram nos últimos meses foram em razão da falta de diálogo. “Ele precisa ouvir as lideranças políticas, os presidentes de partido. Não se trata de ouvir a velha ou nova política, mas ouvir a política. A política é o que vai decidir na Câmara dos Deputados e no Senado o futuro de 210 milhões de brasileiros. O presidente da República tem que liderar esse debate”, disse.
Para o parlamentar, o governo precisa construir uma base sólida, não apenas para aprovar a reforma da Previdência, mas outras matérias. Alcolumbre acrescentou que apoia as teses do ministro da Economia, Paulo Guedes. “Ele tem sido a ponta de lança de uma bandeira que deixou de ser de um partido de esquerda ou direita, da velha ou nova política”, disse. “O setor privado precisa dessa tranquilidade”, disse.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, por sua vez, disse que a reforma da Previdência é a prioridade da Casa, mas que não há prazo ou estimativas. Se a tramitação atrasar alguns meses, isso “não vai fazer diferença”. Ele defendeu a conscientização da sociedade sobre o tema. “A população tem que entender que os itens da reforma precisam ser aprovados. Ser a favor da reforma, e não ser da idade mínima, é ser contra [a reforma da Previdência]”, declarou.
Ele elencou os temas polêmicos da reforma. Uma delas é que não haverá período de transição para os servidores públicos contratados antes de 2003. “São 250 mil servidores que não terão transição para garantia de integralidade e paridade a que eles têm direito. Esse é um debate onde as corporações vão trabalhar juntas”, afirmou (ABr).